Estive de férias por uns dias e estava sem parar para alimentar o blog... Voltei cheia de ideias e histórias engraçadas da viagem para a Colômbia e, já venho postar sobre uma ocorrido que me deixou meio assustada!
E ser
reconhecida como brasileira, sem nem abrir a boca, foi surreal!
Eu não sei falar
espanhol nem inglês com fluência mas, desenrolo quando preciso e, tive que
fazer um exercício esses dias lá na Colômbia para me comunicar com as pessoas,
claro! A sorte é que o espanhol é bem mais fácil de entender do que o inglês...
Nos dias que
estive com o as minhas amigas que falavam espanhol, foi tranquilo mas, nos meus
dias sozinha em Bogotá, aí o bicho pegou um pouco mas, até que desenrolei direitinho!
Tinha vezes que entrava no táxi, dizia o percurso e ia só contemplando a
paisagem e, não falava nada...
Em Cartagena, o
que mais me chamou a atenção foi que muita gente reconhecia que éramos
brasileiras só pela primeira frase, era engraçado! Mas, foi surreal passear
pela cidade e sem nem abrir a boca, sermos reconhecidas como brasileiras!
Como estava com
amigas de corpo tipicamente brasileiro, acho que isso era o ponto chave.
Imagine 3 morenas, de pernões de fora, com um bumbum grande juntas passeando
nas ruas de lá!
Quando estávamos
indo pegar um táxi para irmos à Plaia Blanca, um carinha de agência de turismo
nos abordou dizendo: brasileiras? E ele ainda ficou arriscando uma cidade: São
Paulo? Curitiba? E a gente seguiu, rindo dele...
Eu não acredito
que se eu estivesse sozinha seria reconhecida assim, sem abrir a boca mas, com
as meninas, isso aconteceu algumas vezes e elas acharam bem normal mas, eu não!
E, quando saí
sozinha para o Castelo de San Felipe, na volta, vim com um motorista
conversador que afirmou que isso acontece por que o corpo da brasileira é
diferente do das colombianas...
Mas, aí, ele se
empolgou e começou a falar de uma estátua, dos seios volumosos, deu uma conotação
que eu não gostei muito e, achei que ele exagerou nas observações, ainda bem
que desci logo em seguida...
Na verdade, achei
os homens lá meio enxeridos porém, as meninas disseram que não eram não, que eu
não sabia o que era assédio! Ser assediada foi algo que elas vivenciaram em
Cuba e, não sei se gostaria de passar por isso, apesar de querer ir conhecer
Cuba um dia...
Flávia Guerra
(22/02/18)
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