Estou super estressada com a proximidade das provas e um pouco de calmaria não me faria nada mal, ia ser muito bem vindo...
E eu ainda não consigo me imaginar fazendo meditação...
Sempre fui um tanto quanto agitada, acelerada e muito falante, acho que desde que me entendo por gente, sou assumidamente serelepe (palavra que acho que tem um significado muito meigo!).
Quando fui substituta na UFRPE, tentei fazer algo que nunca tinha feito antes que é ioga para ver se desacelerava um pouco mas, não deu muito resultado e saí muito mais rápido do que imaginava!
Foi uma tentativa que quando eu contei para um amigo que sabe de meu jeito, lançou a pérola: ou tu endoida o professor ou tu desiste! Não é tua praia fazer coisas relax! Dito e feito, eu desisti!
Meu alvoroço depende muito de meu ritmo na universidade, quando fico com muitas cadeiras ou pego disciplina nova, fico extremamente atacada do juízo, nem eu mesma me aguento!
Ando tentando diminuir minha carga horária, o que só consegui no semestre passado e nesse, um pouco... Faço planos de manter a docência cada vez mais como algo complementar, ando bem saturada de sala de aula.
Quando minha alergia me ataca, sei que estou no meu limite e preciso desacelerar... Sei que era bom fazer algo para ficar mais calma, uma meditação, uma ioga, um reike mas, de verdade, penso em voltar para a dança de salão, fazer aula de jump, só coisas com muita movimentação!
Andei até me identificando com a aula de balé fit, e até pensei em fazer balé para trabalhar meu equilíbrio e minha postura mas, acho que não é minha praia, deixa eu quieta e sem sapatilhas...
Acreditei piamente que depois dos 40 eu seria uma pessoa mais zen, que não estaria tão acelerada mas, ainda não rolou, continuo ligada na tomada, só com menos disposição para baladas, já fico bem quebrada quando chego de madrugada em casa...
Não sei como desacelerar sem ter paciência para fazer atividades que relaxam... Será que vou ser, um dia (espero que não muito longe), uma pessoa mais tranquila, que não dá ataque? Espero que sim, para a alegria de meus colegas de trabalho, meus amigos e, principalmente, minha família!
Na verdade, nem eu mesma me vejo uma pessoa tranquila, que não xinga ninguém no trânsito, que não se abala com comentários bobos, que ver coisas super erradas e faz de conta que não está acontecendo mas, quem sabe?
Talvez, quem sabe, quando eu conseguir não me cobrar tanto e a aposentadoria estiver mais perto de minha realidade, eu veja a vida de um outro ângulo, de um novo prisma e fique uma pessoa mais tranquila ou, pelo menos, que não xinga tanto o povo lerdo...
Flávia Guerra (25/05/16)
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