domingo, 20 de março de 2016


Boa noite meus leitores e leitoras de meu blog!

Sei que todos já pensaram sobre o assunto mas, escrever, acho que só eu me dou ao trabalho!!! Afinal, isso é coisa para quem gosta de escrever... Divergir faz parte da vida mas, isso tem que ser ponderado, senão, as pessoas vão se odiar cada vez que não pensarem do mesmo jeito, não é verdade?
Flávia Guerra





E as divergências seguem para movimentar nossas vidas...

Essas últimas semanas estamos vivendo momentos bem delicados no cenário político e acabo de ouvir uma informação que me faz sempre pensar sobre: em todos os protestos que andam acontecendo (e nos anteriores também) sempre apresentam uma divergência significativa entre os números divulgados pela polícia, pelos organizadores e institutos de pesquisa!
Os organizadores declaram que são 2000 mil pessoas e a polícia disse que não passava de 200 pessoas. Como pode ser tão discrepante uma mesma informação? Onde se esconderam essas outras 1800 pessoas? Nem nos bolsos dos outros dava, a conta não fecha!!
É muito interessante isso, só ouvi algumas poucas vezes, como agora pouco, os números serem iguais ou próximos, isso é quase uma lenda. Os organizadores sempre puxam para cima e os órgãos do governo para baixo! Claro que é uma matemática impossível de fechar...
E fora esse aspecto, temos outros que podemos discutir sobre essa duplicidade de informações sobre o mesmo assunto. Em brigas de namorados ou casais como um todo. Uma parte sempre vai dizer que a culpa foi de um e o outro vai dizer que a culpa foi do outro, difícil chegar num denominador comum, na maioria das vezes.
E as histórias que ouvimos de nossos amigos, que ora falam de dados numa magnitude e noutra situação, dependendo do público, podem aumentar significativamente, isso é comum!
E assim vamos seguindo com essa dualidade de informações, sem saber qual a exatidão de tudo que dizemos ou ouvimos... Muitas vezes, a forma de tentar retratar nossa vontade de mudar fica claro, quem nunca disse a frase: Eu pedi umas 300 vezes a mesma coisa e você não fez!
Números divergem, informações divergem, as pessoas divergem, e a vida sempre vai se apresentar de forma divergente (ou diferente?) todos os dias! Qual o número de vezes que nos sentimos tristes na vida? Ouso dizer que ninguém tem números precisos e parece não ser tão importante lembrar disso...
E qual o número de vezes que ficamos felizes e queríamos que aquele momento não acabasse nunca? Difícil mensurar isso, sempre haverá divergência e imprecisão nesse número, a gente sempre quer puxar ele para cima, sem dúvidas!
Eu, como a maioria das pessoas, oscilo entre momentos de tristeza e de alegria mas, espero que as pessoas que convivem comigo sempre tenham tido um número significativo de coisas boas feitas ao meu lado muito maior, quando comparados ao número de coisas ruins.
Não tenho revisitado meus pensamentos procurando os momentos tristes e espero que eu estime um número sempre menor do que o que realmente aconteceu, igual aos números da PM ou Datafolha nas manifestações, quando comparados ao dos organizadores...

Flávia Guerra (20/03/16)

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