sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Só a maternidade deixa a mulher completa e plena?

Boa noite, meus diletos leitores!!!

Mudando um pouco meu horário matinal de postagem, venho deixar um textinho no meu último dia de uma semana de trabalho e sem nenhum dia de exercício físico, uma pena!!! Um dos grandes dilemas e presentes da humanidade é a maternidade e eu, claro, precisava escrever sobre ele, afinal sou mulher e tenho a capacidade de gerar um filho! Isso não aconteceu e acredito que serei feliz do mesmo jeito que todas as criaturas que são mães. Beijos e boa leitura.



Será que a mulher só é uma grande mulher se for mãe?

Nós mulheres já nascemos com a capacidade de podermos escolher dar ou não continuidade a nossa existência, uma vez que as crianças só podem ser geradas no ventre feminino e se nós assim não o quisermos, nada feito, ali termina a nossa saga...
A opção de ter filho (s) acontece normalmente de forma precoce com pessoas que não planejam ou de forma mais tardia, quando planejada ou nem acontece de forma natural mas, para isso, existe a adoção.
As mulheres têm a vantagem de poderem decidir se querem ou não gerar outra vida, com ou sem o pai por perto, num casamento sólido e feliz ou num mero emaranhado de pessoas ou numa produção independente ou numa inseminação artificial...
É delas, normalmente, em acordo com o outro lado de contribuição genética para o rebento, a decisão de por mais alguém nesse mundo, mas, não concordo que esse seja o único objetivo da vida de uma mulher: ser mãe a qualquer preço !!
Sempre vejo declarações, principalmente de “celebridades”, um tanto exageradas sobre a maternidade e fico a me questionar sobre essa realidade tão fantasiosa que se agrega a maternidade...
Vi recentemente uma declaração de Adriane Galisteu que considero de extrema supervalorização da função materna. Ela disse que não sabe o que fazia nesse mundo antes de ser mãe!!! Não sei se ela é fantasiosa por depois ou sofre de “amnésia”, pois, depois que quase quatro décadas sendo algumas “coisas”, ela não sabe o que fazia só por que ainda não tinha virado mãe?
Eu sei muito bem o que eu faço nesse mundo não sendo mãe: sou filha, sou irmã, sou neta, sou tia “coruja”, sou amiga, sou sobrinha, sou profissional e em todas essas atividades de forma muito intensa e verdadeira!!!
Sinceramente, não posso acreditar que as pessoas ainda pensem que a realização das mulheres é se dá na maternidade, isso é não condiz com a realidade!!! Acho que sendo assim, estou fadada a ser uma infeliz para o resto de minha existência, já que até o presente momento não está nos meus planos ser mãe!
Acredito que a magnitude do amor de mãe é realmente uma coisa incontestável, elas possuem um carinho absurdo pelas suas crias e por eles são capazes de fazer tudo ou bem próximo disso!!!
Não é que isso que acho questionável, na verdade é admirável esse elo e tudo que ele significa, pois nunca haverá uma ex-mãe ou ex-filho!!! Exercer bem a maternidade independe de idade, de nacionalidade, crença religiosa, classe social, só depende da vocação para ser!!!
Continuarei a admirar o carinho das mães, a começar pelo que a minha sempre desprendeu comigo e meus irmãos, mas continuo a achar que não ser mãe também é uma realidade boa e da qual ainda não quero abrir mão!!!

Flávia Guerra (28/10/10)

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