segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Bom dia galera!

Acordei com o texto novo na cabeça e, cá está ele! Na verdade, dormir ontem foi bem difícil... O corpo ficou cheio de adrenalina! Mas, o cansaço me venceu e, adormeci feliz da vida e, com o joelho roxo de uma pancada na subida da pedra!







Superar o medo é difícil, mas, não impossível!
Não me considero uma pessoa muito corajosa, porém, sei que não sou uma frouxa total! Na verdade, não saberia me classificar quando o parâmetro é medo! Nunca fui adepta de esportes radicais e, ando com restrições para alguns programas, baseadas nos riscos que os mesmos podem me trazer...
Sei que dormir em acampamento, locais muito insalubres e, sem um mínimo de conforto, já não me atraiam quando eu era jovem, agora então, atrai menos ainda. Reconheço que fiquei mais seletiva.
Duas semanas atrás, do nada, liguei para uma amiga e ela na bucha me disse: Eu estou me inscrevendo para ir num rapel, vamos comigo? Pedi um tempo para pensar e, em 5 minutos, decidi que ia, mesmo sem saber o que me esperava. Na verdade, ela já tinha me chamado outras vezes e, nunca dava! Decidi que tava na hora de ousar no programa do fim de semana...
Sempre gosto de investigar um pouco antes de fazer um passeio mas, nesse em particular, eu resolvi ir às cegas. Sabia que ia ser um passeio diferente pois, era algo que sempre tive vontade de fazer e, por inúmeras circunstâncias, nunca tinha conseguido. Avaliei apenas a possibilidade de sair de minha rotina.
Sabia que era um programa para testar meu medo mas, eu não imaginava o quanto. Só para vocês terem uma ideia, nem sabia qual era o nível de dificuldade, o que era algo bem importante de saber antes. Na escala de dificuldade, que vai de 1 a 5, esse rapel era 2, o que já foi muito para uma iniciante.
Acredito que, se eu soubesse dessa variável, eu não teria ido! Foi mais interessante ir assim. Num grupo de 12 pessoas, as descidas são em ordem e, eu e minha amiga ficamos como a última dupla para fazer o rapel. Iniciar não era uma coisa que me encorajou e, achei melhor, ver todos descer antes...
O grupo tinha 3 condutores e, cada dupla, descia com um deles. Fiquei algumas horas, muito bem deitada na Pedra Furada só conversando com a galera e, quando comecei a ver as pessoas descendo, fui me dando conta do que ia fazer logo em breve e, aí, comecei a ficar meio nervosa.
Quando vi o percurso que iria percorrer (a pedra tem 50 metros de altura), eu comecei a querer amarelar. Depois, quando o condutor começou a colocar o equipamento, foi repensando mas, decidi que não voltaria atrás. Deu uma vontade de fazer xixi, fui dando uns risos nervosos, enfim, o desespero quis bater a porta!
Todo mundo quando descia, estava falando da surpresinha na subida da pedra mas, eu confesso que não tinha ideia do que me esperava. Quando começamos a subir, vi o que era a surpresinha e, quase tive um piripaque! Dei o comando para meu cérebro mas, as pernas não obedeciam! Minutos bem tensos para mim.
A gente precisa se prender numa corda e ir deslizando o corpo numa pedra, até conseguir subir. Eu me agarrei com tanto amor nessa pedra, que parecia que era uma pessoa querida que eu não via há anos... É muito sinistro e, esse, foi um dos momentos que eu tive mais medo em toda minha vida! Estou com as pernas cansadas até hoje, depois de tanto esforço!     
Depois de saber que isso é o mais difícil, fiquei mais confiante na descida, que era o que eu mais tinha curiosidade de sentir a sensação. Os condutores sabem orientar muito bem nossa descida e, mesmo como muito medo, me vi pendurada naquela imensa pedra. As explicações dos meninos fez toda a diferença!
Fiz tanta força nos meus braços que, por alguns minutos, o condutor segurou para mim a corda! Depois de passar o pavor inicial, comecei a curtir a descida e relaxei um pouco mas, ainda fazendo uma força enorme na corda. A sensação de não ter amarelado foi edificadora! Sei que é uma atividade muito perigosa, não é indicada para qualquer pessoa, é preciso ter uma boa preparação física e, um bocado de coragem, reconheço!
Quando vi as fotos e os vídeos de minha descida, nem eu mesma acreditei que fiz aquela façanha! Descobri que tenho mais coragem do que imaginei. Saí mais fortalecida do que cheguei, isso é certo! Pretendo fazer outros mas, com um nível de dificuldade menor. Descobri que tem uns em pedras de 15 metros, em cachoeiras e, que eu deveria ter começado por um assim, não nesse tão difícil!
O saldo de tudo isso é: fazer um programa sem saber muito que vem nele, pode ser uma experiência muito boa ou muito traumática. Para mim, foi boa, mas, avaliei muito a ação do medo nas nossas vidas e, vi o quanto ele pode nos paralisar e fazer amarelar... Eu não deixei ele me vencer e, foi maravilhoso!
Flávia Guerra (27/01/2020)  


quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Boa noite, diletos leitores e leitoras de meu blog!

Viajar é sempre mágico para mim, não tenho dúvidas. Agora, viajar para lugares com uma energia massa, é surreal! A Chapada Diamantina sempre será um de meus destinos preferidos, espero conseguir voltar lá em breve...



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E as coisas andam muito mudadas mesmo!

Eu sempre avalio e reflito como nossa relação com o celular, o computador, com as pessoas, enfim, mudou nas últimas décadas. Em duas semanas, tive dois depoimentos sobre algo comum e, isso, me inspirou a escrever, claro!
Ando desejando fazer uma trilha e tomar banho de cachoeira faz uns meses mas, não estava planejando isso para imediato, era só um plano distante. E, eis que, do nada, na semana passada, liguei para uma amiga e, ela estava fechando o pagamento para uma trilha e me convidou para ir junto.
Ainda pensei um pouco antes mas, depois de poucos minutos, decidi que iria fazer uma nova atividade, que andei falando tanto que queria. Retornar para a Chapada Diamantina, tem sido um desejo que venho sentindo mas, ainda não organizei minha ida, está só na especulação...
Semana passada uma amiga esteve na Chapada Diamantina e, logo que ela postou as fotos na rede social, eu passei um recadinho para ela para saber como ela tinha ido, custos, enfim, o relatório completo!
Saber que ela foi de ônibus, o que perfaz uma viagem de quase 20 horas, foi um balde de água fria na minha animação! Prometi para mim mesmo que nunca mais faria viagens de mais de 6 ou algo próximo disso de ônibus!
E aí, ontem, outra amiga, também postou nas redes sociais, fotos da Chapada Diamantina mas, de uma proposta diferente, que já havia sabido dela por outras amigas que curtem aventuras mais radicais.
De imediato, fui fazer a investigação com ela sobre o passeio dela e pedi um relatório também, gosto de saber das coisas. Ela demorou um pouco na resposta mas, hoje ela respondeu.
Engraçado que as duas falaram que a viagem foi maravilhosa, apesar da demora no deslocamento. E o mais engraçado é que as pessoas quando se dispõem e ir nesse tipo de passeio, precisam ter um momento de conexão diferente: conexão com a natureza!
Minha amiga foi enfática em falar que foi uma experiência fantástica ficar dias sem internet, sem redes sociais, só interagindo com as poucas pessoas (que são limitadas em número) que foram para a trilha.
Muito estranho a gente saber que o que era comum, agora, virou uma coisa surreal! Interagir, não ficar olhando para o celular é coisa de um passado não muito distante mas, parece que nunca foi rotina...
Não nego as novas e maravilhosas vantagens de um mundo cheio de tecnologia mas, ainda sinto falta desses “velhos hábitos”, que hoje só acontecem em lugares mais extremos, como a Chapada ou outros destinos em que a conexão é bem sofrida, mas, em compensação, com paisagens como a do Pai Inácio e o Pratinha, ficar olhando para o celular, é quase um pecado!

Flávia Guerra (23/01/2020)   

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Boa noite meus diletos leitores e leitoras de meu blog!

Sigo nas minhas reflexões que geram textinhos novos. Sei que muita gente chegou na vida adulta travando uma luta com a balança mas, mudar os hábitos pode ser um bom caminho para ter um resultado positivo...

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Ainda bem que não tive efeito rebote na vida adulta...
 
Quando criança, eu era bem chatinha para comer, não gostava de carne, repudiava comidas pesadas e no fim das contas, eu comia muito menos do que meus pais gostariam e, claro que, isso deixava-os preocupados! Crianças rosadas e rechonchudas sempre foram sinônimo de alimentação saudável!
Por muitas vezes, minha mãe me dava um estimulante de apetite para ver se ajudava na minha alimentação um tanto restrita e, não deu muito resultado. Lembro de ter apanhado para comer carne, alguém imagina isso como algo didático? Diante desse insucesso, segui sendo uma adolescente magrela, sem muitos dramas, juro!
Na vida adulta, já não tinha muitos problemas em comer de forma muito mais variada, só tenho um pouco de limitações com relação aos legumes e verduras como um todo. Sou fã de frutas, pelo menos, para garantir minha porção de alimentos reguladores!
Reencontrar com pessoas que não vemos por muitos anos sempre nos faz rever como mudamos ao longo de décadas e, o aumento de peso, é algo bem comum nas pessoas ao longo da vida.
Revejo pessoas que se mantém do mesmo jeitinho que 30 anos atrás mas, muita gente engorda a ponto da gente quase não reconhecer!  Nessas horas, agradeço a Deus não ter aumentado tanto esse meu apetite na época, nem na vida adulta e, ainda me reconheço na foto aos 6 anos de idade!
Estou no maior peso que já tive a vida toda (os tão desejados 60 quilos) e sei, que o fator idade e a desaceleração de meu metabolismo, são fatores determinantes nesse aumento de peso, ainda que não tão significativo. Vivenciar atividades como balé, natação, hidroginástica e musculação ao longo da vida, foi bem importante.
Reclamar de meus braços fininhos virou algo que não farei mais pois, sei que a grande maioria das mulheres não gosta do volume dos braços que têm! Eu adoro camisetas, tomara que caia e acho braços de fora, libertador!
Confesso que tive medo de, muitas vezes, a falta de efeito desses estimulantes de apetite na infância, pudessem trazer problemas na minha vida adulta, eu ficaria muito noiada! Imagina eu comendo as paredes quase aos 50 anos! Deus é mais e, isso não aconteceu!
Porém, cada dia mais para 50 do que para 40 anos, eu tenho certeza que a minha genética foi boa e, sigo no padrão que administro sem estresse. Conta a meu favor a minha disposição em fazer exercício e não gostar de refrigerantes, comidas excessivamente engordativas e de bebidas alcoólicas, eu sei!      
Ando muito focada em ir para a academia todos os dias antes das 7 da manhã, sigo comendo de 4 a 5 frutas por dia e bebendo muita água. Sei que posso melhorar a cada dia, porém, não quero ter vida de sacrifícios, só de moderação e paz com minha imagem!
Tenho muitas lembranças de meu Biotônico Fontoura, óleo de fígado de bacalhau, mingau de cachorro, mas, se eu tivesse um filho, eu jamais faria o que meus pais fizeram comigo! Sei que era uma iniciativa que eles acreditavam ser muito boa mas, poderia ter trazido consequências danosas...
 
Flávia Guerra (17/01/2020)

sábado, 11 de janeiro de 2020

Oi minha galera!

Estou de férias da Universidade mas, sempre que penso na volta às aulas, fico mais triste com a situação que nosso país vem enfrentando, principalmente na área educação com esse nosso ministro que não pode ver uma vergonha, que já quer passar!


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E o país está indo ladeira abaixo de forma muito rápida...
Num país de uma diversidade de tantas coisas: vegetação, ritmos, climas, costumes, sotaques, raças, etc, ver discussões tão medíocres, episódios de racismo, feminicídio, lavagem de dinheiro, parece que nos leva crer que entramos no trem errado e ficamos desesperados para sair, né?
Tendo visto tantos descasos com relação às pastas de saúde e educação que fico sem acreditar que as coisas podem piorar porém, sei que podem, quando se trata desse atual desgoverno que nosso país anda atravessando!
Eu fui uma pessoa que não temia muito meu futuro ou não tinha ideia do me esperava quando resolvi fazer um curso de saúde e, depois ir trabalhar com educação. Deus permite que eu me aposente um dia com um pouco de dignidade nesse cenário sombrio!
Com relação à educação, vemos como fica difícil convencer nossas crianças de que estudar é importante para levá-los a ter um futuro melhor, quando alguns influenciadores digitais, que muitas vezes tem um grau de escolaridade bem baixo, vão para a net falar um monte de baboseiras e, ficam ricos ainda no início da vida adulta... É um páreo muito duro!
Quando a gente podia imaginar que ter mestrado, doutorado ou pós doutorado atualmente, está sendo desinteressante para os professores de ensino superior de instituições privadas? Se capacitar agora é quase pedir uma demissão! Ter um bom currículo é ir na contramão da dignidade e remuneração decente!
Tirando a TV Cultura, onde ainda vejo muitos programas bons, as demais andam com uma programação muito sofrida, com uma qualidade bem baixa e com conteúdos bem vazios. Ando me poupando de muitas coisas...
Vendo alguns programas falando sobre músicas, constato como nosso cenário musical está bem ruim! Os grandes nomes de nossa música eram os representantes da MPB, Tropicália, Jovem Guarda, enfim, uma galera que fez muita diferença no país e fora dele!
Não tiro o mérito dos compositores jovens, como o fenômeno sertanejo Marília Mendonça mas, acho que num país com uma diversidade gigante como a nossa, fazer termos a impressão que de norte a sul só existe sertanejo e “sofrência” por um coração “partido”, é um pouco demais!
Ver nos noticiários que a justiça gasta muito tempo discutindo problemas banais, enquanto os grandes problemas vão se arrastando ou são julgados na surdina de forma quase criminosa é sempre muito triste!
São muitos os problemas que nosso país anda enfrentando mas, eu sempre penso que em algum momento, as coisas vão ser mudadas e, quem nunca quis enxergar as atrocidades que “nosso” presidente anda fazendo, vai acordar e lutar junto com o “outro lado” por um “final feliz” para todos nós.
Deus permite que meus sobrinhos, os filhos de meus amigos, as crianças e adolescentes de todo nosso território, possam ter um futuro menos sombrio que os dias atuais! Estou em oração desde o início desse novo do ano passado e, com muita fé que, no final, tudo vai dá certo!     
Flávia Guerra (09/01/2020)

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Boa noite diletos leitores e leitoras de meu blog!

Fazer aniversário é sempre um acontecimento para mim. Nunca planejo muito as minhas comemorações mas, acabo curtindo muito fazê-las. A de ontem foi tão legal, que virou texto! Abaixo segue a foto do momento que estava a galera toda e eu toda me achando uma pessoa super querida!




E as comemorações de aniversário, são sempre únicas...
 
Não sou uma pessoa de organizar festas, as poucas que fiz foram sempre atropeladas, bem avacalhadas mesmo. Não curto gastar em decoração e, tenho traumas de festas que fui que tinha meio mundo de lembrancinhas e, a comida era péssima! Prefiro festa sem nada de decoração mas, com comidas que deixem água na boca!
De um tempo para cá, mesclei entre fazer minhas comemorações aqui em casa e em barzinhos. Saídas noturnas são sempre para os amigos e, os almoços ou bolinhos em fim de tarde são para a minha família. Tem anos que faço só almoço ou um bolo em casa mas, gosto de saídas dançantes!
Fiz uma festinha aqui no meu apartamento mas, foi meio desesperador, fiz uma no salão de festa e me deu muito trabalho e, depois dessa, eu resolvi que não quero mais fazer festa, vou só comemorar em barzinhos ou então viajando, que é algo que amo.  
Ontem saí para um barzinho, na esperança de dançar um pouco e encontrar uns amigos e, superou todas as expectativas em diversão! Optei por não ir num samba por que achei que no barzinho que pesquisei fazia muito barulho e, decidi por comemorar em outro local.
Mas, a segunda opção que escolhi foi mais barulhenta ainda e quase me estressei quando cheguei lá e vi o tumulto que estava no entorno do bar! Ainda bem que, um tempo depois que os primeiros convidados chegaram, a barulhada diminuiu e, no final, deu tudo certo!
Nem fui para dançar pois, grande parte de meus convidados era composta por mulheres mas, para minha surpresa encontrei um amigo dos forrós da vida e uma galera de dança de salão! Dancei um bocadinho com meu amigo e andei com um professor de dança. E meus amigos sabem o quanto gosto de dançar com quem sabe!
Engraçado como essas comemorações são diferentes a cada ano. Tenho sempre alguma de minhas irmãs e, às vezes, meu irmão, uma amiga de infância, uma amiga que não trabalha mais comigo, outros amigos de trabalho e outros personagens de diferentes locais... A verdade é que sempre tenho novos convidados a cada ano!
Todo ano, alguns convidados que chamo não podem ir, outros que nem chamo vão, outros que chamo, vão e ainda levam agregados e, quase sempre é uma novela conseguir fazer uma grande reunião. Só 2 anos atrás é que eu reuni praticamente todas as pessoas que convidei. Considerei um feito!
Mas, independente de ter 4 ou 15 pessoas na minha comemoração, eu sempre agradeço por esse momento na minha vida! Adoro saber que tenho um dia que sou lembrada por tantas pessoas, me sinto uma querida! Curto aniversário apesar de ter o trauma de nunca ter tido uma festinha na escola...
Ontem foi um dia bem agradável. Iniciei a festa recebendo minha família em casa para almoçamos juntos, naquele esquema barulhento de sempre e, a tardinha segui para a segunda parte, que foi mais barulhenta ainda mas, foi super divertida e fechou meu dia de festa!
E além de feliz, fiquei um pouco alta, depois de ter tomado 2 caipiroscas de 500 ml, que é algo super incomum, eu estava bem tonta e rindo horrores! Fiz um monte de graça mas, só poucos convidados viram esse mico meu! Enfim, era meu dia e, eu podia me permitir esse momento!   
 
Flávia Guerra (05/01/20)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Boa noite, diletos leitores e leitoras de meu blog!

E, num piscar de olhos, eis que um novo ano surgiu! Hoje damos início ao ano de 2020 e as metas, promessas e sonhos se renovam na maioria das pessoas nas viradas de ano...


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E 2020, já bateu na porta da gente...
Não sou uma pessoa que se organiza ano a ano mas, semestre a semestre, desde que passei a ser professora de instituição privada. Essa organização se deve, principalmente por dois pontos de vista: o financeiro e o planejamento de férias! Tenho limitações de roteiros e, preciso saber em que moeda farei as contas!
Nunca programo muitas coisas de viagem em meses como abril, maio ou setembro, acho complexo viajar no meio do semestre (mas, já fiz algumas vezes). E as viagens tem, principalmente, a necessidade de se ter uma boa organização financeira. Acho que é prudente e, gosto de ter uma vida sem atropelos!
O ano de 2019 não me trouxe grandes novidades, do ponto de vista de trabalho, me mantive nos meus dois empregos mas, depois de quase 15 anos trabalhando a tarde na VISA, eu mudei de horário, de dupla e, de território. No início, senti um pouco, porém, acabo o ano sabendo que foi uma excelente mudança, muito positiva!
Do ponto de vista de saúde, também não tive maiores problemas, graças a Deus! Mas, me prometi que cuidaria mais de mim, faria todos os exames necessários para checar minha saúde. A proximidade dos 50 começa a pesar nos meus cuidados, além de saber que posso vir a ter problemas que nunca tive anteriormente.
Mantive minha vida de gente que frequenta academia, diminuí a ida às aulas de dança mas, consegui ir várias vezes para a minha aula de zumba nas sextas à noite. Esse prazer eu não quero abrir mão! Mantive minha disponibilidade sem a sexta a noite para aulas! Preciso fazer algo que amo muito semanalmente...
Minha família permaneceu unida e, provamos mais uma vez, que sabemos nos dividir com nossas responsabilidades, na doença, que culminou na morte de voinha. Foram dias difíceis mas, passamos com tranquilidade. Fechamos o ano com um misto de tristeza e tranquilidade pela sua partida.
Eu vivenciei minha família, meus amigos (alguns ainda não consegui rever), meus hobbies, minha casa e minhas novas experiências de viagem. Não foi um ano fácil mas, também não foi difícil! Foi mediano, digamos assim... Isso, para mim, claro! Entretanto, vivenciei a dificuldade desse ano na vida de alguns amigos e, sofri por eles também!
E, quando começar a trabalhar amanhã, muito provavelmente, o que me fará lembrar que viramos o ano, é datar o 20 e não o 19 no final de minhas notificações. Sei que será um novo ciclo e, claro, espero que seja de muitas realizações!
Não cultivo supertições, não ligo para essas coisas de roupas novas, de cores específicas, passo em casa, na praia, na serra, em qualquer lugar sem maiores dramas. Só nunca passei dormindo e nem sozinha, gosto do ritual dessa passada de um ano para o outro. A cada ano, penso que pode ser uma nova a agradável surpresa essa data!
Que nosso novo ano traga muitas coisas boas, mais esperança no campo da política, mais tranquilidade para os trabalhadores, manutenção da união nas famílias e muitas viagens, para quem gosta, como eu! Que essa "virada" seja repleta de novas possibilidades, incluindo a de sermos felizes sempre, inclusive, com coisas simples!
Flávia Guerra (01/01/20)