Bater papo por telefone, é algo cada vez mais difícil de acontecer mas, como escrevo como se tivesse conversando com as pessoas, mantendo meu hábito de escrever, acho que coloco o papo em dias com meus amigos (as) e leitores (as). Hoje, o texto é uma dica de filme!
Ver filmes sobre amizades verdadeiras, nos tempos atuais, sempre me tocam...
Sempre que posso, assisto filmes nas minhas noites livres mas, na semana
passada não consegui ver nenhum e, decidi que hoje, faria essa
atividade, já que tudo que programei para fazer, meio que deu errado...
Ainda bem que pude acertar na escolha, não sei se teria estômago para
ver algo muito pesado ou complexo, sozinha numa sexta a noite, depois de
ter tido uma semana pesada por causa de um estiramento muscular que
tive e me tirou o sossego!
A escolha do filme foi resultado de uma busca simples na net que pontuou
alguns títulos que julguei serem válidos e comecei a ver o que escolhi
tem algumas semanas... Até agora, dei sorte nas escolhas, gostei dos
dois que vi. Um foi besteirol e o outro bem
mais profundo, que me proporcionou reflexões sobre um tema que sempre
falo: amizade!
Não lembrava qual era o gênero desse filme que vi hoje mas, o título já
me deixou intrigada e sabia que seria uma boa escolha para avaliar uma
ficção que se dispõe a falar sobre amizade, câncer (um dos males do
século), relações amorosas, dúvidas e responsabilidade
na educação dos filhos e outros assuntos.
O filme em questão é o “Já estou com saudades” de 2015 que nem me chamou
atenção na época que passou mas, depois da indicação resultado da minha
busca, passou a ser uma possibilidade de minha lista de filmes para ver
sozinha em casa.
O tema central é a amizade de duas garotas que, se perpetua pela vida
adulta e, aponta como essa relação pode ser colocada à prova diante da
forma como as pessoas se comportam ao longo da vida, a necessidade de
ser verdadeiro o tempo todo, ficar perto nas horas
mais difíceis e saber pedir perdão quando necessário.
Além disso, fala sobre um problema real que tenho tido que encarar com
pessoas próximas que é a luta pela vida de uma mulher com câncer de
mama. A dureza em receber o diagnóstico, as sofridas sessões de
quimioterapia, as inseguranças, a perda de cabelo, a queda
da auto estima, é muito bem explorado esse tema.
Também nos faz refletir sobre os limites que podemos estabelecer nas
nossas relações de amizade em prol de vida amorosa, é uma sacada boa e
bem necessária para entendermos que muitas vezes, um amigo pode
significar mais que um parente!
Sei que a proporção de amigos que temos nas redes sociais, nem de longe
reflete a nossa real relação de intimidade com elas na vida cotidiana.
Tenho mais de mil amigos no face mas, sei que muitos sequer sabem de
todos os problemas que já passei na vida, até
por que, não acredito que rede social é local para dividir coisas muito
íntimas...
Divido com essas amizades as coisas que não são segredos como minhas
viagens, minha paixão pela minha família, meus quadros, meu voluntariado
e outras pequenas coisas que gosto de colocar, nada que me crie
situações de exposição.
E, programarei para em breve, ver os outros filmes que escolhi e, espero
que cada um deles me traga uma reflexão pertinente ou mais leveza na
jornada da vida que anda sendo meio dura, com tantas amigos passando por
problemas com mercado de trabalho e que me
deixam querendo ajudá-los, mesmo sabendo que não posso... Mas, fazer
uma corrente positiva como amiga, já conta bastante, não é?
Flávia Guerra (09/08/19)
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