segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Boa noite aos meus leitores e leitoras de meu blog!


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Todo mundo merece muita coisa mas, nem sempre tem...

Acredito que já escrevi sobre esse tema tem alguns anos porém, ele ainda martela minha cabeça com uma certa frequência e, sei que isso só para quando eu escrevo e, de alguma forma, reflito sobre o assunto, como farei a seguir para aliviar as doidices de minha cabecinha fértil.
Muita gente quando vê a gente comprar um carro, ou passar numa seleção ou começar uma relação bacana lança a pérola: Que bom, você merece! Aí, sempre penso: e quando passamos por situações ruins e não merecemos, o que podemos pensar sobre?
Então, vamos ao velho conceito de dicionário para fazer valer a minha reflexão... Por definição, merecimento é: “aquilo que torna alguém ou algo digno ou passível de receber prêmio ou castigo” ou “aquilo que empresta valor a algo; aquilo que há de bom, vantajoso, admirável ou recomendável em alguém ou algo; importância, preço, valor.”
Lógico que, na prática, as coisas não soam tão óbvias assim, como no dicionário, né? Já vivi tantos momentos que eu não merecia, mas eu sempre pensava que isso não cabia, que era errado, era quase um castigo e pela definição, é para ser... Mas, minha capacidade de pensar que tudo era um ensinamento na vida da gente, me levava a pensar qual era a lição que aquilo castigo me traria!
Vejo muitas amigas e amigos serem submetidos por percalços na vida que são tão pesados e sofridos que penso que eles não mereciam aquilo, nunca fizeram mal a ninguém, são pessoas boas e competentes e, por que aquela situação acontece com eles?
Lembro de ter ouvido muito que ter passado no mestrado foi merecimento, capacidade, inteligência ou, para alguns, até mesmo sorte e, ficava pensando no quesito merecer como algo real ...
Eu não merecia ter passado se não tivesse estudado um pouco, se eu não tivesse pego uma época mais tranquila para entrar sem ter um projeto pronto, se uma pessoa tivesse desistido e eu não estivesse logo depois dela para subir e poder ocupar a vaga disponibilizada, isso é verdade.
Mas, é sempre engraçado ouvir muito sobre esse merecimento, principalmente na vida amorosa e profissional. Eu acho que mereço uma relação legal, com um cara bacana, na minha sintonia mas, só isso não foi capaz de fazer eu ter uma, continuo solteira mas, bem feliz em me amar muito, adoro cuidar de mim!
Ver muita gente ser demitida e, em seguida, ter dificuldades na recolocação profissional, não é algo bom e, nunca achei que eles merecessem passar por isso! Muito pelo contrário, essas empresas que os deixaram de calças curtas é que não os merecia, dando de tudo pelas empresas e com uma recíproca bem contrária! É uma situação bem cruel!
Sei que a gente pensa que não merece sofrer muito, ter muitos problemas financeiros, ter muitas histórias amorosas falidas, ter problemas de saúde graves mas, ainda sim, passamos por tudo isso!
Eu, tenho certeza que todos os meus amigos e amigas merecem ter uma casa legal, ter a família bacana e unida, ter como se deslocar na cidade de forma tranquila e confortável e até de entender de assuntos polêmicos e ácidos para discutir de forma habilidosa mas, não é isso que acontece!
Aí, fica a reflexão: o que é mesmo que a gente entende por “Merecimento”? Eu sei muito que é realmente complexo discernir esse significado nas nossas vidas e, mesmo que algo aconteça e eu não mereça, vou sempre tentar manter a minha consciência tranquila e aprender com o momento ruim!

Flávia Guerra (18/08/19)

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Boa noite, diletos leitores e leitoras de meu blog!

Bater papo por telefone, é algo cada vez mais difícil de acontecer mas, como escrevo como se tivesse conversando com as pessoas, mantendo meu hábito de escrever, acho que coloco o papo em dias com meus amigos (as) e leitores (as). Hoje, o texto é uma dica de filme!


 Resultado de imagem para já estou com saudades

Ver filmes sobre amizades verdadeiras, nos tempos atuais, sempre me tocam...
Sempre que posso, assisto filmes nas minhas noites livres mas, na semana passada não consegui ver nenhum e, decidi que hoje, faria essa atividade, já que tudo que programei para fazer, meio que deu errado...
Ainda bem que pude acertar na escolha, não sei se teria estômago para ver algo muito pesado ou complexo, sozinha numa sexta a noite, depois de ter tido uma semana pesada por causa de um estiramento muscular que tive e me tirou o sossego!
A escolha do filme foi resultado de uma busca simples na net que pontuou alguns títulos que julguei serem válidos e comecei a ver o que escolhi tem algumas semanas... Até agora, dei sorte nas escolhas, gostei dos dois que vi. Um foi besteirol e o outro bem mais profundo, que me proporcionou reflexões sobre um tema que sempre falo: amizade!
Não lembrava qual era o gênero desse filme que vi hoje mas, o título já me deixou intrigada e sabia que seria uma boa escolha para avaliar uma ficção que se dispõe a falar sobre amizade, câncer (um dos males do século), relações amorosas, dúvidas e responsabilidade na educação dos filhos e outros assuntos.
O filme em questão é o “Já estou com saudades” de 2015 que nem me chamou atenção na época que passou mas, depois da indicação resultado da minha busca, passou a ser uma possibilidade de minha lista de filmes para ver sozinha em casa.
O tema central é a amizade de duas garotas que, se perpetua pela vida adulta e, aponta como essa relação pode ser colocada à prova diante da forma como as pessoas se comportam ao longo da vida, a necessidade de ser verdadeiro o tempo todo, ficar perto nas horas mais difíceis e saber pedir perdão quando necessário.
Além disso, fala sobre um problema real que tenho tido que encarar com pessoas próximas que é a luta pela vida de uma mulher com câncer de mama. A dureza em receber o diagnóstico, as sofridas sessões de quimioterapia, as inseguranças, a perda de cabelo, a queda da auto estima, é muito bem explorado esse tema.
Também nos faz refletir sobre os limites que podemos estabelecer nas nossas relações de amizade em prol de vida amorosa, é uma sacada boa e bem necessária para entendermos que muitas vezes, um amigo pode significar mais que um parente!
Sei que a proporção de amigos que temos nas redes sociais, nem de longe reflete a nossa real relação de intimidade com elas na vida cotidiana. Tenho mais de mil amigos no face mas, sei que muitos sequer sabem de todos os problemas que já passei na vida, até por que, não acredito que rede social é local para dividir coisas muito íntimas...
Divido com essas amizades as coisas que não são segredos como minhas viagens, minha paixão pela minha família, meus quadros, meu voluntariado e outras pequenas coisas que gosto de colocar, nada que me crie situações de exposição.
E, programarei para em breve, ver os outros filmes que escolhi e, espero que cada um deles me traga uma reflexão pertinente ou mais leveza na jornada da vida que anda sendo meio dura, com tantas amigos passando por problemas com mercado de trabalho e que me deixam querendo ajudá-los, mesmo sabendo que não posso... Mas, fazer uma corrente positiva como amiga, já conta bastante, não é?
Flávia Guerra (09/08/19)



 

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Boa noite!

Estava com muitas ideias na cabeça e, para criar um "espaço", eu escrevo texto novo!


Resultado de imagem para figuras de gente indecisa


E nos dias atuais, tem uma pessoa para resolver cada problema que você possa ter...

Passei ontem, horas conversando com minha irmã e uma prima sobre inúmeros assuntos, desde relacionamentos, amizades, frustrações, medo, trabalhos, estilo de vida, enfim, a variedade de temas foi significativa e, claro, me deixou com vontade de escrever sobre um desses temas especificamente...
Falando sobre nossas dificuldades e incapacidades, eu pontuei algo que venho pensando muito que é o surgimento de um profissional para cada uma delas! Se seu corpo não está legal, contrate um personal trainer, se se veste de forma duvidosa, contrata um personal stile, e por aí segue a lista de pessoas que “precisam” te guiar no caminho da vida!
Os jovens estão cada dia com mais gente para querer influenciar a decisão na vidas dele, acho que nunca vi isso na minha geração. Para saber que carreira seguir, contrate um orientador pedagógico, ou se quiser algo mais amplo, um tarólogo ou profissional correlato! Nunca vi tanta indecisão para esses jovens, que são bombardeados por muitas pessoas...
Diante do alto índice de sedentarismo, fazer exercício é uma necessidade real. Aí, para resolver esse problema, a pessoa procurava se inscrever numa academia ou começava a frequentar um parque que tivesse atividades ao ar livre e tudo certo. Agora, você precisa de alguém que tome conta de ti: seu personal trainer! Nunca tive um mas, sempre busquei a ajuda dos profissionais de educação física nas academias que frequentei. Não sei se gostaria de ter alguém meio que fazendo papel de babá, talvez me constrangesse.
Tem alguém para direcionar sua carreira, seu treino e até para ditar sua roupa, mesmo que ela não tem nada de seu gosto! Não importa se você se veste e se acha patética ou não reconhece nela mas, se ela ficou igual a da maioria ou te fez ser destaque, tá valendo!
Como tenho um gosto super eclético para roupas e só visto o que gosto, acredito que também teria dificuldade de ter alguém me dizendo o que eu deveria usar, levando em consideração parâmetros que eu talvez discorde ou desconheça, é meio louco demais para mim, o meu cabeção não aguenta!
Vejo que tem gente para orientar o que você vai falar, como comprar mil coisas, como se portar em um início de relacionamento, enfim, de repente a gente foi reduzido a uma pessoa sem opinião, sem preferências, tudo é decidido por outra pessoa que sabe muito sobre tudo para você ter “visibilidade”, ser mais feliz, ser mais popular mas, quase nada sobre seus próprios desejos!
Se eu acreditasse em tudo que vejo ou leio, acho que tinha endoidado! Tenho seguido algumas figuras em redes sociais mas, só vejo o que tenho alguma identificação, nada de exagerado ou inflexível. Adoro muitos vídeos sobre temas que considero relevantes e sigo alguns conselhos que me deram resultados bem positivos.
O que penso, de verdade, é que hoje, as pessoas parecem confiar mais nas informações dadas por uma “digital influencer” (que é um termo para mim bem recente) do que nos profissionais que passaram anos nas cadeiras da universidade, é muito surreal isso! Qualquer leigo fala sobre temas de suma importância e, fazem as pessoas acreditarem nelas de forma louca...
Mas, acho que eu sou meio antiquada, meio conservadora demais, não sei bem como eu posso me denominar.  Não sei que entenderei essas novas “necessidades” de ter tantas opiniões alheias mas, por enquanto, eu só observo e acho que a doidice tá grande e minha inquietação e questionamento com relação à muitas coisas ainda é maior que elas.

Flávia Guerra (05/08/19)

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Boa tarde, meu povo blogueiro!


Já tem uns dias que não escrevo mas, as ideias estavam aqui rondando minha cabeça e, consegui fechar um textinho engraçado para dividir com vocês!


Resultado de imagem para fotos de pessoas caindo da escada



E, ainda bem que descobri que não sou só eu que pensa nessas coisas...

Nessa semana, eu subi na escada para tirar uma pasta de dente, que fica guardada numa prateleira que não consigo alcançar sem essa ajuda básica e, quase escorreguei quando estava descendo. Esse fato me deixou pensando em algo que me levou a escrever sobre...
Além do fato em si, ao comentar sobre o ocorrido com minha colega de trabalho, ela disse que outra amiga também pensa assim e, sei que outras pessoas também devem ter esses momentos "neura" e, com isso a gente sente o acalanto de não se sentir doida sozinha, né? 
E agora, vamos ao fato em si... Eu ainda não tinha tomado banho, estava com um vestido de casa, com uma calcinha de “dormir” (tenho uma classificação para as minhas calcinhas e essa, é uma daquelas bem confortáveis e meio surradas) e, na hora, pensei que se eu caísse e precisasse ir para uma emergência, seria um problema: a roupa estava completamente equivocada!
Sempre que dou saídas rápidas, sem ser para trabalhar ou balada, não penso muito no que vou vestir mas, confesso que andei revendo esse conceito pois, comecei a pensar que se eu saiu “maltrapilha” e encontro o amor de minha vida, ele pode se assustar com minha figura!
Não sou uma pessoa elegantérrima mas, ser alta e magra ajuda a não ter dificuldades em encontrar algo legal para mim. Como sou muito calorenta, nunca uso blusas de manga, nem modelitos que possam me fazer sentir “vestida demais”, adoro camisetas de alcinhas...
Tenho um gosto bem eclético com relação a roupas e você pode me encontrar um dia de jeans e camiseta, num outro de vestido longo, no outro de calça de alfaiataria e blusa fina, no outro de shortinho e, por aí vai. Mudo de roupa de acordo com a ocasião e humor!
Mas, esses momentos de reflexão sempre me deixam apreensiva. Vai que numa emergência dessas, eu encontro um médico ou um outro profissional disposto a me paquerar? Tudo é possível e, num momento pouco provável, num descuido, é que a magia acontece!
Lembrei que quando minha vó esteve internada, o fisioterapêuta dela era um gatinho e, claro, ele foi rapidamente incluído na conversa, além do estado de saúde de vovó. Ir num especialista gatinho é sempre um motivo de comentário entre mulheres, não é gente? 
Além de roupas, um problema pode ser o sapato, principalmente para mim, que sofro de hiperidrose e tenho uma facilidade de ter chulé, nunca neguei! Se uso sapato fechado, sempre tenho que colocar um spray para evitar o odor desagradável! Imagina se, não dia que não usei o spray, meu pé fica podre de chulé e, alguém quer me fazer uma massagem nos pés? Digo logo que não gosto, para me salvar do vexame! Tenho que pensar em tudo...
Mas, apesar de roupas inadequadas e um pouco de chulé, as pessoas ainda andam querendo se relacionar... Andei ouvindo histórias de amor tão improváveis que, sempre volto a acreditar que as pessoas ainda querem passar por cima de alguns problemas para se manterem numa relação legal, apesar de muitas coisas mostrarem o contrário. É preciso ser aberta as possibilidades, apesar de andar sem muita paciência, confesso!
Enfim, espero não me acidentar feio e precisar ir numa emergência tão cedo mas, que sempre que essa possibilidade aparecer, invariavelmente, vou pensar na roupa que estou vestindo e pensar se ela é imprópria e pode ser trocada sem maiores problemas, isso é fato!

Flávia Guerra (02/08/19)