quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Bom dia!

Estou sentindo uma sensação estranha sem meus quadros na sala de casa... Mas, isso é temperório, em breve eles estarão de volta! Essa não é uma foto de minha sala pois, gosto de quadros mas, nem tanto... Por enquanto, só tenho dois mas, espero ter mais em breve!





E a casa sem os quadros, ficou estranha e pouco colorida!

Estou vivenciando a expectativa de ver meus quadros expostos pela primeira vez numa exposição de artes, que é a atividade que marca o final do curso de desenho e pintura no IFPE que fiz esse ano.
Hoje, tive que levar meus quadros para o IFPE para serem catalogados e quando cheguei em casa, ao abrir a porta e não ver os quadros que estão lá há pelo menos uns 3 anos, foi uma sensação esquisita!
Primeiro que falta o colorido dos quadros, que é sempre uma marca registrada de tudo que consegui pintar até agora e, depois o aconchego que eles me causam, por saber que foram feitos por mim...
Assim que vim morar aqui no apartamento, comprei um quadro super colorido no Recife Antigo e ele preenchia um pouco a sala mas, depois que eu coloquei os meus próprios quadros, isso tomou outro significado!
No das flores, ainda consigo observar alguns defeitos que gostaria de mudar mas, ele foi o primeiro, merece todos os descontos do mundo! No da paisagem, eu vejo um pedacinho do interior na minha parede e isso é uma sensação muito massa!
Sei que farei outros quadros para minha casa mas, esses tem um valor sentimental gigantesco, dificilmente vou querer substituí-los, exceto que fazer outros muito mais belos que eles, o que é possível, claro!
Coloquei o quadro que comprei de minha amiga que também pinta e quem me apresentou ao mundo das artes mas, ele é desproporcional para a parede da sala, que é muito grande, ficou meio estranho!
E, agora que terei que passar uma semana sem meus quadros nas paredes de minha casa, vejo como eles são importantes para mim, fazem parte do contexto e ainda carregam um carga de orgulho gigantesta!
Fazer a ficha com as informações sobre os quadros foi uma tarefa difícil, nunca havia pensado em nomes para minhas obras e, ainda fui recriminada pela meu sobrinho Bruno, que disse que os nomes estavam óbvios, eu não aguento esse meu crítico de arte!
O engraçado é que ele não gosta muito de pintura, vive dizendo que não aguenta mais os quadros da casa dele, que são de uma artista plástica famosa e foram caros, que podiam ser tirados e não fariam falta!
E todos de minha família gostam de quadros coloridos, não somos muito fã de quadros com natureza morta e ele ainda me ameaçou: se você pintar quadro de frutas, eu me separo de você! Oi? Separar de mim, se a gente nunca foi casado? Eu não acreditei que ouvi isso mas, ouvi...
Que a próxima quinta chegue de forma especial pois, afinal de contas, os meus quadros voltarão depois de terem sido vistos por muito mais gente do que as visitas que passam pela minha casa, e eu estarei muito mais orgulhosa deles, tenho certeza disso!

Flávia Guerra (29/11/17) 

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Bom dia, gente de meu blog!

Tem notícias que ainda me deixam muito chocada, acho que ainda sou meio bobinha... E espero que as crianças continuem sendo crianças e, que os adultos continuem sendo exemplos para elas!





E quando eu penso que já vi de tudo, eis que surge uma pérola...

Estava eu assistindo meu novo noticiário preferido, O Café com Jornal e vejo uma notícia que só não me deixa mais chocada pois, já ando entendendo (não aceitando, claro) a “idiotilização” que a nossa sociedade vem sofrendo!
Foi postado um vídeo de uma criança russa com 4 anos, dirigindo no colo de uma tia numa importante rodovia lá e sendo filmado pelo pai. A tia alegou que isso era super normal: crianças aprenderem a dirigir no colo de parentes! Realmente é algo muito comum e louvável!
O comentário de um dos jornalistas é que isso é comum nas redes sociais voltadas apenas para crianças ricas, onde os pais postam fotos dos filhos tomando champanhe, sentados em carros de luxo e, por aí vai.
Fiquei eu aqui pensando: como poderemos esperar crianças educadas, com um pouco de senso de ética e justiça se os pais estão estimulando isso para eles? É uma notícia daquelas que não gostaria de ter ouvido, de verdade!
Sinto como é difícil lidar com essas crianças atuais, que são cheias de questionamentos, muito poder de argumentação e pouco entendimento do que é certo e errado o tempo todo e sempre me choco!
O que se passa a cabeça desses adultos que ensinam tudo errado para essas crianças? Eles começam errando com a prática de valorizar o TER e não o SER, além do que tudo pode, desde que se pague por isso...
Fica difícil acreditar que teremos um mundo melhor com esse tipo de postura, com esses valores que andam sendo pregados, com tantas outras coisas erradas... Tá puxado isso tudo para mim!
Só posso desejar que os brasileiros não se espelhem nesse tipo de conduta, apesar de saber que devemos ter gente que faça isso já mas, que nunca é muito levada a sério, dada a banalização da vida! O que é ruim sempre foi para ser rejeitado e não copiado, minha gente!
É chocante saber de uma notícia dessas e também é preocupante saber que a irresponsabilidade não é algo exclusivo dos brasileiros, que sempre foram eleitos como inconsequentes.
Isso é um problema mundial e deprimente para mim, que sempre acreditei que os adultos devem ser exemplos para as crianças e, faço isso com qualquer criança, independente do grau de proximidade, meus amigos e meus sobrinhos que o digam!

Flávia Guerra (27/11/17)

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Bom dia meus leitores e leitoras!

Andei meio sumida mas, ja fiz novos textos e cá estou para dividir com vocês! Andei sendo cutucada por uma amiga para fazer um blog falando sobre leituras, que é algo que gosto muito mas, não sei se terei tempo, já tenho muitas tarefas da Universidade para fazer... Confesso que fiquei tentada e até gostaria de fazer uma enquete... Você que lê esse texto, gosta e se identifica? Vocês indicariam para alguém ler também? Se puderem, deixem um comentário e até uma sugestao de novos temas no meu blog, vou aodrar!




E rir muito, é sempre terapêutico!

Passei mais um fim de semana na praia de Porto de Galinhas, só de dessa vez numa proposta diferente das que faço na maioria de minhas idas à este programa, que quase sempre é com minha família.
Fui com um amigo, que entrou faz poucos anos na minha vida, uma amiga que conheci tem alguns meses e a minha nova amiga, que de cara, já viu antes de ir dormir, que gostamos do mesmo estilo de leitura e outras afinidades que descobrimos ao longo do fim de semana.
A passagem por Porto foi uma das mais divertidas dos últimos tempos, pois ouvir histórias de seus amigos é sempre bom e rende muitas risadas! É um momento mais que terapêutico! Acho que ando precisando disso mais vezes, me faz me sentir mais viva!
Na sexta a noite, já nos divertimos bastante num barzinho com música ao vivo e algumas trapalhadas do garçom e depois, demos muitas risadas com a dança da galera que estava na galeria do restaurante.
No sábado, a ida para o centro também rendeu boas risadas, primeiro com o comportamento esquisito de uma vendedora numa loja de roupas e depois na sorveteria, e na pousada.
Na sorveteria, a gente riu tanto que, quem olhasse de longe, pensava que éramos um monte de bêbados mas, ninguém tinha consumido um pingo de álcool, era só “leseirada” mesmo!
Para fechar a noite, resolvemos prolongar a conversa na beira da piscina e, claro, muita risada rolou ainda, até a hora que uma hóspede abriu a janela e deu o maior fora dizendo que queria dormir e a gente estava atrapalhando!
Ela estava certíssima, pois já era meia noite quando estávamos nessa bagunça e foi total falta de senso da gente, era para termos ido para meu quarto que era bem grande. Podíamos ter dormido sem essa!
Mas, apesar do fora, a gente ainda continuou na conversa, falando em baixinho e depois, recolhemos nosso time para dormir. Precisa repor as baterias para ainda rir mais um pouco com as palhaçadas do domingo, dia que, para mim, acabou a farra!
No próximo fim de semana, volto a encontrar outros amigos e, espero que eu me divirta tanto quanto eu me diverti nesse fim de semana, pois isso me faz um bem, que só eu sei o quanto... Que os amigos divertidos e as risadas estejam sempre na minha vida!

Flávia Guerra (21/11/17)

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Bom dia, minha galerinha querida!


Segue mais uma reflexão em forma de texto para a leitura de quem se interessar sobre assuntos diversos e cotidianos! Acho que postar a foto de minhas vozinhas é a melhor forma de falar sobre longevidade, elas são a minha prova cabal disso!

 



E se a gente pudesse escolher quando morrer?

Ontem, em conversas em aniversário de criança, surgiu o assunto longevidade e um comentário me chamou a atenção e, claro, me deixou instigada para escrever um texto novo!
Falei que queria chegar aos 90 anos ainda com muita disposição e um colega afirmou: para que chegar nessa idade e não ter mais autonomia, passar o dia todo vendo TV e fazendo cocô na fralda?
Na mesma hora, respondi: mas se a gente pudesse escolher com que idade morrer, seria muito bom, pena que não podemos! E ter uma vida com essas características pode ser relativa, não é regra!
Todos os meus amigos sabem que tive uma vó que faleceu aos 95 anos e outra que acaba de fazer 99 e 3 meses, que anda sem nenhuma consciência, passa o dia sem  muita interação e está estável, na medida do possível para a idade e, nunca foi concedido para ela, escolher viver essa situação de ser quase uma centenária!
Fiquei aqui me perguntando: será que ela queria ter chegado aos 99 e, se Deus quiser, aos 100 anos de vida? Vejo tantos outros idosos com mais de 80 anos ultimamente que, acho que longevidade é um fato real, só muito solitário num lar de idosos, infelizmente!
Lembro quando ela tinha um pouco de consciência, que sempre que ia limpá-la, ela comentava: minha filha, eu estou dando muito trabalho para você. Agora, os cuidados com ela ainda são maiores e, ela já nem tem consciência disso e faz parte, é a vida!
Não temos o poder de escolher quando vamos deixar esse plano, exceto nas situações em que as pessoas planejam sua própria morte, num ato de muita polêmica, que é um suicídio... Deixar de ver graça na vida, a ponto de fazer uma pessoa não querer mais vive-la, é algo que ainda me choca!
Vejo muitos idosos que andam chegando aos 80, 90 e até 100 anos ainda fazendo atividades que talvez não fossem mais possíveis pela limitação física ou muitas doenças!
Do jeito que muita gente vive, bebendo desmedidamente, sem fazer exercício, fumando exageradamente, dormindo poucas horas por dia, fica difícil viver por muitos anos...
Eu não sou uma pessoa que posso ser considerado um exemplo, como coisas que não são tão saudáveis, não sou fã de saladas e verduras de uma forma geral, ainda me estresso com muitas coisas mas, não fumo, bebo muito pouco e faço exercício, pelo menos, 3 vezes por semana, tem um tempinho...
O que tudo isso me faz pensar sobre a morte? Que ela não tem idade, e que pode ser retardada se tomarmos alguns cuidados e que, se a morte chegar na infância ou adolescência é considerada precoce e quando chega depois dos 90, talvez pareça ter passado da hora. Será mesmo?
Não posso escolher quando vou morrer, nem penso muito nisso, quero pensar em viver muito e de forma bem tranquila e, enquanto vivo, vou interagindo com quem está ao redor, pois tem gente que só descobre que amava o outro quando ele morre... Aí, é tarde demais!
Já que a gente não escolhe quando morrer, vamos escolher viver bem, ter amigos bacanas, respeitar nossos pais, ser bons filhos, não ser tão egoísta, ter um pouco de compaixão com o próximo e ser uma pessoa que veja alegria em ter um coração pulsando dentro da gente (esteja ele apaixonado ou não, isso não é imprescindível!)... 

Flávia Guerra (16/11/17)