quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Bom dia leitores e leitoras de meu blog!

Andei sumida mas, já estou de volta com novas aventuras em forma de texto... O trabalho anda consumindo meu tempo, como é o normal, porém, a escrita não pode ser deixada de lado!



E, conhecer os Lençóis Maranheses, não é uma opção muito fácil...

Dos estados do Nordeste, eu não conhecia apenas Maranhão e Piauí, mas sempre tive curiosidade de ver a grandiosidade dos Lençois Maranheses, que eu até cogitei ir nas férias de 2005 mas, preferi ir para Gramado.
Adoro ir passear em lugares frios, muito mais do que em lugares quentes e, por isso, andei protelando minha ida ao Maranhão, por saber que é um estado bem quente.
Além do calor, nunca queria ir para um destino relativamente próximo e que é caro, principalmente nos períodos de feriado, sempre que fazia as contas para outro lugar, os lençóis ficavam para depois...
Mas, quando a gente conhece alguém que mora num estado nunca visitado, inevitavelmente, nos sentimos meio que motivados a ir lá e, assim aconteceu depois que conhecemos um casal que mora lá, na Ilha do Amor...
Estive nesses últimos dias em São Luís e fui passar o fim de semana em Barreirinhas, município em que fica os lençóis. A ida e volta num mesmo dia ficava impraticável, aí, tive que dormir por lá para fazer dois passeios.
O ruim, é que não é muito perto da capital e, indo e vindo de van, ainda tem aquele tempo perdido no pega pega do povo nos hotéis até chegar no destino, bota, pelo menos, uma hora nisso...
Optei pelo passeio aos lençóis no período da tarde para ir assistir o pôr do sol lá mas, não imaginava que era tão difícil chegar no meu destino... Vamos de pau de arara, num sol brabo e, o percurso, apesar de ser pequeno (são de 18 a 20 km de estrada) é feito em uma hora!
O caminho é todo de areia fofa e cheio de árvores, que terminam de dando umas lapadas no caminho, quando você opta por ir na ponta do banco, o que foi e meu caso, já que eu estava sozinha!
Nosso transporte ensaiou uma atolada mas, graças a Deus chegamos no horário previsto. A subida é bem íngreme e a gente dá um monte de passos e parece que não saiu do lugar, é bem cansativo.
Lá em cima, somos recompensados com uma visão magnífica, os lençóis entrecortados com as lagoas, são uma coisa divina mesmo! Elas não estavam bem cheias mas, deu para tomar banho em duas delas.
A areia fica rodando numa altura pequena o tempo todo e isso faz a gente ficar cheia de areia na boca e no corpo, o passeio todo. E, logo depois do pôr do sol, fizemos nosso retorno, nesse trajeto nada fácil e, para aumentar a emoção, no escuro! Rezei muito para não atolar!
Ainda tivemos um engarrafamento de paus de arara na travessia de uma balsa na ida e na volta, dada a quantidade de carros que fazem o mesmo passeio, é um lugar bastante visitado.
No dia seguinte, acordei meio enfadada com esforço feito na subida das dunas e, concluo que esse é um destino que não é muito democrático. Não recomendo para pessoas com dificuldade de locomoção, idosos e para pessoas que gostam de conforto, elas não vão curtir!

Flávia Guerra (21/09/17)

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