segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Bom dia!

Comecei a semana sendo abençoada no morro... Foi uma visita mágica, num santuário muito conhecido na minha cidade que eu, só tardiamente, conheci!


E não foi aos 45 mas, foi aos 44...

Eu sou católica, fui batizada, fui crismada, participei de encontro de jovens com Cristo (EJC) e até trabalhei num EJC mas, depois de um tempo frequentando igreja, eu fui perdendo o hábito de ir à missa de forma sistemática, vou sempre de forma esporádica.
Vou em igrejas em casamentos, batizados, comunhões, aniversários de casamento, missa em ação de Graças, dia das mães, natal, porém, não tenho hábito de ir semanalmente.
Uma coisa que tenho dificuldade de administrar é assistir missas muito longas, prefiro as mais curtas e com padres que falem bem e de forma clara. Uma das missas que gosto é a de um padre que conclui a celebração em 45 minutos, no máximo 1 hora.
Tenho péssimas experiências com um padre que tinham um português ruim e eu prestava mais atenção no que ele falava de errado do que no conteúdo da homilia, era muito desestimulante...
Já trabalhei, tem um bocado de tempo, num plantão da Vigilância na festa do morro da Conceição mas, fiquei lá na avenida Norte, não cheguei a ver o santuário, só sabia que estava perto.
Minha mãe, minha irmã, meu cunhado e outros familiares não tão próximos à mim já estiveram lá mas, eu nunca me senti muito motivada à ir lá conhecer esse local tão visitado na minha cidade.
Nesses últimos dias, uma amiga que não é da cidade estava falando que queria muito ir lá para assistir uma missa e conhecer o santuário, que é tão famoso e até tentou ir mas, se perdeu e não conseguiu fazer a visita.
E ontem, fui com ela assistir a missa e conhecer esse referencial tão forte para todos os católicos. Chegamos atrasadas na missa mas, deu para sentir a energia que é assistir a missa com o olhar de Nossa Senhora o tempo todo voltado para os fiéis.
No final, o padre ainda vai para a frente da imagem e faz uma oração e uma benção para todo mundo que quiser. Ele benze com água benta o que você quiser: a chave de casa, a chave do caro, a carteira de trabalho, é um ritual bem diferente para mim, que não sou frequentadora de lá.
Acredito que muitas pessoas devam subir lá no santuário por essa benção no final ou por curiosidade mesmo, afinal, é um local muito falado. E eu, sendo moradora de Recife, nunca tinha ido!
Lembrei dos gols saídos no fim de um jogo e me senti meio assim quando estive lá ontem: conheci o santuário aos 44 anos, quase 45! E, pensei: não foi aos 45 do segundo tempo mas, foi bem perto...
          
Flávia Guerra (04/09/17)

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