Comecei a semana sendo abençoada no morro... Foi uma visita mágica, num santuário muito conhecido na minha cidade que eu, só tardiamente, conheci!
E não foi aos 45 mas, foi aos 44...
Eu
sou católica, fui batizada, fui crismada, participei de encontro de
jovens com Cristo (EJC) e até trabalhei num EJC mas, depois de um tempo
frequentando igreja, eu fui perdendo o hábito de ir à missa de forma
sistemática, vou sempre de forma esporádica.
Vou
em igrejas em casamentos, batizados, comunhões, aniversários de
casamento, missa em ação de Graças, dia das mães, natal, porém, não
tenho hábito de ir semanalmente.
Uma
coisa que tenho dificuldade de administrar é assistir missas muito
longas, prefiro as mais curtas e com padres que falem bem e de forma
clara. Uma das missas que gosto é a de um padre que conclui a celebração
em 45 minutos, no máximo 1 hora.
Tenho
péssimas experiências com um padre que tinham um português ruim e eu
prestava mais atenção no que ele falava de errado do que no conteúdo da
homilia, era muito desestimulante...
Já
trabalhei, tem um bocado de tempo, num plantão da Vigilância na festa
do morro da Conceição mas, fiquei lá na avenida Norte, não cheguei a ver
o santuário, só sabia que estava perto.
Minha
mãe, minha irmã, meu cunhado e outros familiares não tão próximos à mim
já estiveram lá mas, eu nunca me senti muito motivada à ir lá conhecer
esse local tão visitado na minha cidade.
Nesses
últimos dias, uma amiga que não é da cidade estava falando que queria
muito ir lá para assistir uma missa e conhecer o santuário, que é tão
famoso e até tentou ir mas, se perdeu e não conseguiu fazer a visita.
E
ontem, fui com ela assistir a missa e conhecer esse referencial tão
forte para todos os católicos. Chegamos atrasadas na missa mas, deu para
sentir a energia que é assistir a missa com o olhar de Nossa Senhora o
tempo todo voltado para os fiéis.
No
final, o padre ainda vai para a frente da imagem e faz uma oração e uma
benção para todo mundo que quiser. Ele benze com água benta o que você
quiser: a chave de casa, a chave do caro, a carteira de trabalho, é um
ritual bem diferente para mim, que não sou frequentadora de lá.
Acredito
que muitas pessoas devam subir lá no santuário por essa benção no final
ou por curiosidade mesmo, afinal, é um local muito falado. E eu, sendo
moradora de Recife, nunca tinha ido!
Lembrei
dos gols saídos no fim de um jogo e me senti meio assim quando estive
lá ontem: conheci o santuário aos 44 anos, quase 45! E, pensei: não foi
aos 45 do segundo tempo mas, foi bem perto...
Flávia Guerra (04/09/17)
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