O fim de semana foi, mais uma vez, de muito movimento! Receber visitas é sempre bom, a gente termina turistando na nossa própria cidade. E, além disso, dessa vez, ainda fiz uma saída meio histórica com meus pais! Fui para mais um show de Geraldinho Lins, que é um forrozeiro muito bom daqui de Recife. Para quem não conhece, segue a foto dele. A saída foi para uma casa de forró que existe, faz tempo por aqui...
E, agora, a família toda conhece o Sala de Reboco!
Eu
estive pela primeira vez no sala de reboco quando eu era estudante do
mestrado em 1999 e, desde então, nunca deixei de ir, pelo menos, uma vez
por ano lá para dançar um forrozinho.
Ia
com alguns amigos e meu irmão ia com os amigos deles e, muitas vezes,
nos encontrávamos por lá e era sempre divertido. Até já comemorei meu
aniversário lá por duas vezes, já que gosto muito de forró.
Minha
irmã mais velha nunca havia ido e, muito menos, meus pais para conhecer
a casa de forró, que resiste ao tempo e às crises, mesmo tendo uma
estrutura não muito “bonita” e um cardápio que só tem comidas
“suspeitas”, que eu me arisquei muito pouco em provar!
Claro
que a casa não conta mais com atrações de peso como Flávio José,
Petrúcio Amorim e Dominguinhos (esse por que morreu e alma não faz show,
eu sei!) na sua grade de shows faz um tempo mas, ainda tem atrações
como Geraldinho Lins que gosto muito e, vale a pena ir.
Estive
nesses últimos quatro dias com um casal de amigos que conheci faz 4
anos em Foz de Iguaçu hospedados aqui em casa e, além de tradicionais
passeios como Francisco Brennand, Ricardo Brennand, Olinda e Recife
Antigo, revolvemos levá-los para o forró também!
Depois
de bater perna o dia todo, bateu um cansaço, que a saída quase boiou
mas, desafiamos essa sensação tão comum em fim de dia e fomos ao nosso
forró histórico!
Eles animaram minhas irmãs e meus pais para irem conosco e aí o grupo cresceu e a noite foi bem divertida! A
casa não estava muito vazio e nem muito cheio mas, encontrei poucas
figurinhas comuns lá para dançar, uma pena, já que show de Geraldinho é
sempre muito animado!
Minha
mãe e minha irmã que nunca tinha ido, ficaram horrorizadas como a casa é
feia e eu questionei-as de quando eu disse que ela era bonita! Havia
falado muito da beleza do Chalé 92, nunca do Sala!
Apareceram
alguns “bonecosos” para dançar e um deles me deu tantas sacodidas que
eu cansei rapidinho. O outro, perguntou para minha irmã com quem ela
estava e quando ela respondeu com minha família, o cara largou a pérola:
é uma festa, é?
O
outro dançou com minha irmã, depois dançou comigo e, se desse brecha,
acho que ele ia dançar com todas as mulheres da mesa! Ele dançava e
dizia ao longo da música: É o quê? Agora só vocês! e outras frases,
típicas de quem está fazendo o show e não dançando e, isso era muito
engraçado!
E,
dado o cansaço, ensaiamos muitas vezes ir embora, e de repente, todo
mundo se animava e começava a dançar de novo. Era um colocar e tirar
bolsa do ombro, que virou piada no final!
No
fim, considero esta saída uma noite histórica, em que estive num local
que já fui inúmeras vezes apenas com meus amigos, isso foi! Papai não se
sentiu muito à vontade e, provavelmente não volta mas, pelo menos, sabe
como é e até dançou com minha mãe e todas as filhas!
Flávia Guerra (06/08/17)
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