terça-feira, 27 de junho de 2017

Bom dia para todos!

O São João aqui no Nordeste é uma festa  muito forte, que movimenta tudo por aqui... Quem nunca veio não tem ideia da magnitude que é. Eu não fui nos dias da festa propiamente dito para nenhum interior mas, fui uma semana antes e pude usufruir da festa de Gravatá, que estava super organizada e animada!




E o São João, mais uma vez, foi bem “bão”!

Nos últimos quatro anos, eu mantive uma relação mais próxima com interiores no período de São João. Já estive em João Alfredo, Caruaru, Limoeiro, Carpina, Arcoverde e Gravatá, sendo este último, o interior que mais visitei nesse período que eu amo!
Por 2 anos, eu estive em algum dos dias do feriado de São João em Gravatá, e passei o feriado inteiro no ano passado. Já faz alguns anos que vou de vez enquanto nos fins de semana nesse interior aqui pertinho da capital mas, depois de conhecer amigos que tem casa por lá, as visitas só aumentaram...
Esse ano, já estava bem inclinada e ir novamente passar o São João por lá mas, quando eu soube da programação do polo aqui da Lagoa e como só era a sexta o início do feriado, decidi ficar por Recife mesmo.
Daí, comecei uma campanha em convidar alguns amigos para vir passar por aqui também e comemorar essa festa tão alegre e que me instiga tanto com o ritmo do forró como grande destaque, ou pelo menos, deveria ser.
Reconheço que perdemos terreno nessa festa que deveria ser genuinamente de muito forró, para outros ritmos como sertanejo, ritmo que eu particularmente não curto e concordo em absoluto com Elba de que há espaço para todos mas, está meio difícil...
Siceramente, não me imagino num pátio do forró para "curtir" Bruno e Marrone, nem tão pouco Marília Mendonça, Wesley Safadão, Mano Walter, prefiro infinitamente um forrozinho de Petrúcio Amorim, Flávio José, Fim de Feira, Maciel Melo, Josildo Sá ou outros tantos nomes desse ritmo tão gostoso de dançar!
A minha maior motivação em ficar em Recife, sem sombras de dúvidas, foi o show de Fim de Feira, que é uma banda que já escrevi sobre em outro tempo e já fui até em Caruaru só para ver o show deles em setembro do ano passado, tietagem total!
Na sexta a programação não foi tão legal mas, a chuva deu uma desestimulada e só vi dois shows. Um dos shows foi antecipado e eu perdi e o outro nem esperei, uma pena mas, fazer o quê?
Já no sábado, a programação estava bem legal e eu tive a presença de amigas queridas no pólo, o que deixou tudo ainda mais legal de curtir. Dancei um bocadinho, pulei feito pipoca no show de Fim de Feira e São Pedro deu uma trégua e a noite segurou sem chuva!  
Aproveitei parte do feriado para fazer coisas de trabalho, terminar de ler um livro, visitar minha vó, encher tanque e calibrar pneus e fazer feira, estando essas duas últimas tarefas no limite para acontecer e eu protelando  até quando deu!
Aí, quem sabe eu ainda vou em Caruaru no próximo fim de semana, ou mesmo em Gravatá e curto um pouco do São Pedro. Se não, eu fiquei feliz com meu São João pertinho de casa, regado a encontros e comidinhas gostosas, incluindo meu brigadeiro de paçoca.

Flávia Guerra (25/06/17)  

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Boa noite!

E a cabeça não para de fervilhar e textos novos estão sempre surgindo... Histórias de amor sempre são bem vindas mas, nem sempre o término dessas histórias é tranquilo. Aí, resta ter muita paciência e seguir adiante, afinal é vida que segue!



Quanto tempo dura o luto de uma desilusão amorosa?

Ando vivenciando desde sempre, algumas separações de casais, que variam desde namoros inconsistentes, até casamentos de mais de décadas e sempre fico pensando no tema: quanto tempo dura o luto dessa separação para cada uma das partes?
Já ouvi falar que dura, para uma grande maioria, em torno de 2 anos, não sei se é verdade mas, é bastante tempo mas, para quem está de fora, mas talvez ainda seja pouco para quem está sofrendo, isso é muito relativo de pessoas para pessoa.
Tenho conhecimento de separações muito tranquilas, em que os ex continuam amigos, a atual é a melhor amiga da ex e outras situações até engraçadas! É só conhecer gente nova, que descobrimos novas histórias assim, em que o que importa é que sempre há espaço para um novo amor, mesmo após um grande desilusão! Ainda bem, né?
Tenho amigos que quase se separaram, alguns que separaram e já estão em uma nova relação, e outros que separaram e resolveram curtir a vida sozinhos mesmo, já que relações sem futuro são sempre indesejadas!
Fico sempre imaginando que a primeira coisa que a grande maioria fala quando se diz que um relacionamento acabou é: Mas vocês vão voltar, é só um tempo para vocês pensarem...
Mas, às vezes, o fim é realmente o recomeço para ambas as partes, nem sempre aquela história deve ser retomada! Numa grande parte dos casos, as pessoas até retomam a relação mas, a confiança quebrada faz com que as pessoas se sintam desconfortáveis e muito desconfiadas e termina mimando a relação novamente!
Não sei se as mulheres se saem melhor, já vi mulheres que se recuperam em pouco tempo de um relacionamento acabado, às vezes, acho que a pessoa nem teve tempo de esquecer e, já se apaixonou de novo!
Já vi homens que acabam um relacionamento pois já estão entrando em outro, quase ao mesmo tempo! Vivenciei isso, inclusive, em alguns de meus relacionamentos e, não foi nada agradável!
Mas, vi homens acabarem um relacionamento e ficar numa “fossa” que dava dó, era muito triste ver aquelas pessoas sofrer tanto! No entanto, como diz a sabedoria popular: todo sofrimento traz crescimento!
Para alguns pessoas, o sofrimento traz sentimento de vingança, a pessoa acha que todo mundo deve sofrer como ela sofreu, fica meio confuso e, isso pode ser muito grave, melhor não agir assim, pois pode terminar machucando pessoas que não merecem!
Mas, sei que luto é sempre um luto, e deve ser bem mais fácil perder uma amor por um final civilizado, do que vivenciar um luto por morte, como vi alguns amigas passarem e vivenciar uma viuvez meio inesperada!
Que o amor numa relação possa ser sempre mais leve e que as pessoas entendem que quando não dá mais, é melhor partir para outra relação ou ficar um tempo namorando a si mesmo, coisa que muitos deixam de fazer, tamanha é a preocupação em agradar o outro...
Melhor romper a relação, do que sentir depois, um sentimento de arrependimento gigantesco e irreparável, que grande parte das pessoas sentem e, arrastam isso por um tempo maior do que deveria.

Flávia Guerra (22/06/17)

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Bom dia!

Apesar de não ter milhares de seguidores, não ser um fenômeno na net, eu me sinto muito estimulada a escrever cada vez que recebo elogios... Num dia só, depois de alguns elogios, fiquei tão inspirada, que consegui escrever três textos seguidos! Os elogios nem sempre são satisfatórios mas, o importante é ter algo de positivo para oferecer para as pessoas!




E ganhei novos incentivos para a escrita

Engraçado que depois que comecei a escrever, as pessoas próximas de mim que sabem disso, sem querer, começaram a fazer uma consideração que anda sendo bem comum. Quando uma situação fica meio bizarra, sempre tem alguém para falar: isso dá um novo texto, Flávia!
Já vivenciei muitas experiências que geraram quase que automaticamente um texto na minha cabeça, ou quando sou incentivada, isso gera uma motivação, é bem interessante esse mecanismo!
Lógico que não sou uma celebridade na escrita mas, sempre que alguém diz que gostou do que escrevi, sinto uma carga de adrenalina massa,  isso gera mais ideias, me sinto quase uma compositora!
Quando escrevo, sempre fico imaginando que deve ser algo meio louco compor músicas (as que tem letras interessantes)! Precisa de inspiração e papel ou computador sempre a postos. Eu já nem escrevo mais em papel, vai tudo direto para a tela mas, na emergência, rola um rascunho também.
Ouvi muitas coisas falando sobre recompensa esses dias e, como meus alunos não andam gerando muitas na minha vida acadêmica, decidi que precisava de alguma fonte alternativa disso!
Lembro que um amigo de escola comentou uma vez que não sabia como eu conseguia falar de tantos assuntos e não me perder neles e, isso nunca saiu de minha memória! 
Ainda não parei para estudar sobre isso mas, tenho uma leve impressão que ser ambidestra, deve dá uma quantidade de estímulos meio exagerada para meu cérebro, só pode ser a explicação para tanta vontade de externar as ideias... Quem vai saber se é isso mesmo?
A verdade é que, continuo adorando ler Martha Medeiros e vejo sempre nela, uma maravilhosa fonte de inspiração, muito bom falar de uma forma rapidinha, sou muito fã de crônicas!
Não me imagino escrevendo um livro, histórias com muitos personagens mas, adoraria chegar nesse nível um dia... Sei que estou longe disso e, para suprir esse desejo, continuo lendo Marian, minha autora preferida.
E, que venham as férias, o convívio familiar, o carinho dos amigos e as saídas dançantes para que minha saga nas escritas continuem, já que não me imagino mais sem fazer isso, é um hobby muito agradável de fazer!

Flávia Guerra (13/06/17)

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Bom dia!

E o dia dos namorados está aí e, eu claro, resolvi escrever sobre o verbo namorar... Em tempos de pouco romantismo, namorar está meio difícil! Mas, os românticos estão por aí, eu é que devo estar sem o olhar cuidadoso que preciso... Parabéns aos apaixonados e aos solteiros, serve sempre o dito popular: antes só do que mal acompanhado!



  



E namorar, tem sido um verbo que anda sofrendo mudanças...

A gente cresce ouvindo sobre a necessidade de aprender o uso  de muitos verbos, como: obedecer, estudar, crescer (pessoalmente e profissionalmente), aprender, entender, entre tantos outros tantos verbos como o desejado, namorar.
Ninguém aprende a namorar, isso é um verbo que está relacionado a nossa capacidade de gostar de pessoas e coisas mas, hoje em dia, acredito que "namorar" as coisas está bem mais comum do que as pessoas...
Sobre namorar, eis um verbo que vem sofrendo modificações significativas ao longo das décadas! Na verdade, muita coisa mudou mas, as relações sentimentais estão me assustando um pouco mais...
Quando criança, muita gente diz que o filho de 5 ou 6 aninhos já namora, na adolescência, namorar vira quase uma demonstração de poder, na vida adulta uma tarefa difícil e na velhice, um verbo “impossível” de ser praticado!
Engraçado como cada vez mais o namoro tem sido algo muito diferente do meu tempo de adolescência, fico imaginando como será num futuro não tão distante, acho que vai ser algo difícil de ser entendido!
Não concordo com essa prática de incentivar as crianças a dizerem que já namoram, eles precisam curtir os verbos de sua idade: brincar, aprender, desenvolver a capacidade de ser sociável, entender as proibições, os nãos que os pais precisam dar ao longo da difícil tarefa de educar...
Na adolescência, namorar era descobrir que aquele amigo de colégio despertava um interesse maior do que o normal, que ir para a aula tinha um estímulo a mais por causa de alguém, é quando a gente conhece a expressão “o coração quase sai pela boca” na prática!
Lembro muito bem de minha época de colégio, quando nós começamos a entender esse interesse e, os primeiros casais foram sendo formados na minha sala. Os primeiros beijos eram dados com plateia, era muito engraçado! Nunca esqueci de algumas situações com colegas próximos.
Hoje em dia, esses adolescentes não sabem mais o que é conquistar alguém. As relações são, cada vez mais, superficiais e muito pouco consistentes, as pessoas vão para a cama numa velocidade que bota qualquer piloto de fórmula um no bolso (não estou falando em Rubinho, tá?)...
Na vida adulta, namorar virou um desafio, na maioria dos casais que conheço! São os problemas profissionais, é a relação com os filhos, a dificuldade de manter a paixão, é a possibilidade de traição ou de ser largado por motivos grandes ou bobos, e a lista vai longe!
E na velhice, as pessoas acreditam que namorar não é mais necessário, basta se tolerar, isso já é muito significativo e suficiente! As pessoas esquecem que cuidar com romantismo de quem está perto é algo necessário e possível.
Adoro ver gente na terceira idade, ou depois de anos de relacionamento, andando de mãos dadas, com olhares de companheirismo, isso é algo que para mim, não deve ser mudado, pois namorar é bom, só anda difícil de ser executado diante de tantas mudanças, necessidades, dificuldades e, da falta de tempo mesmo!
Namorar é um dos verbos mais desafiadores nos tempos atuais, onde muita gente desconhece a palavra respeito e, que acha que você é cheia de qualidades mas, se não for para cama com o cara nos primeiros encontros, não é muito interessante para ele, dá muito trabalho, melhor ir namorar outra mais “moderna”...

Flávia Guerra (12/06/17)

terça-feira, 6 de junho de 2017

Bom dia leitores e leitoras de meu blog!


Esse texto foi quase "encomendado" para uma tarefa de meu trabalho mas, não posso deixar de postá-lo aqui para vocês. Que a leitura seja cada vez mais incorporada nas nossas vidas!

Flávia Guerra.




Quando será que as pessoas terão noção do valor da leitura?

Ler e escrever podem parecer atitudes tão banais, para nós que exercemos essas atividades com uma relativa facilidade, que nem nos damos conta da preciosidade que temos nas nossas mãos.
Num país de altos índices de analfabetismo e com o analfabetismo funcional cada vez mais comum, saber ler é um privilégio que nem sempre é percebido, dado a sua incorporação natural às demais tarefas do cotidiano.
Gostar muito de ouvir músicas e aprender as letras com certa facilidade é um dom que tenho desde muito pequena, adorava e ainda adoro, na verdade, comercias de TV com música, aprendo num piscar de olhos.
Penso que aprender a ler me fez ser o pesadelo de meus pais e todos colegas pois, lia todos os outdoors, as placas de carro, as capas de revistas, qualquer coisa que eu pudesse mostrar para as pessoas que as letras agora tinham um significado, não eram mais só símbolos perdidos.
O mais desafiador depois de aprender a ler, foi aprender a fazer leitura silenciosa, como aquilo parecia abstrato e impossível para uma criança, que lia e sempre ficava preocupada com a entonação e o uso de interjeições.
Tem situações que nos fazem refletir sobre o domínio da leitura, mesmo que sem muito senso crítico como faço hoje, mas já é um bom começo. Poder ler algumas leituras na igreja, foi uma tarefa desafiadora e me fez começar a me preocupar de como eu precisava ter atenção para não falar errado e usar a correta entonação, afinal, eu falava para muita gente.
Não acho nossa língua fácil, é cheia de regras, de exceções, sofre mudanças que nem sempre acompanhamos mas, é linda e muito diversificada. E, com o advento do corretor ortográfico, muita gente começou a relaxar e deixar que os erros passassem batidos, o corretor que trabalhe por cada escrita!
A mensagem chega fácil pelo som mas, para uma música ser cantada, antes teve que haver uma letra escrita, que pode ser um deleite aos nossos ouvidos ou algo na categoria nada com coisa nenhuma, onde o que importa é apenas o ritmo e a batida.
Para um texto ser escrito num papel ou na tela do computador, já que muitos nem exercem mais o ato de escrever letra cursiva ou de forma, é requerido concatenação de ideias, organização dos pensamentos, obediência mínima às regras da língua e, ter entendimento dessa exposição que nem tudo mundo quer passar. Afinal somos julgados o tempo todo pelo que fazemos e escrevemos, faz parte.
Uma leitura boa também tem poderes que talvez nem nos apercebamos, pode ser uma grande viagem sem sair do lugar, como sempre acontece quando leio um livro novo, é uma sensação que não sei explicar o quanto é bom mas, vivencio da melhor forma que posso.
Sempre ouço os alunos dizerem que o ponto mais temido num vestibular é a redação, pois é hora de você provar que tem habilidade para colocar no papel o está dentro de sua cabeça e dá trabalho.
No meu caso, as questões subjetivas são sempre o que há de mais aterrorizador para os alunos em avaliações. Não é incomum a pergunta: Professora, o que a senhora está querendo perguntar nessa questão?
Entendo que quase contrariei nesse quesito no meu tempo de escola, achando que a parte mais fácil de uma prova sempre era a redação, a hora de ordenar as ideias e conseguir passa-las para um papel. Não achava que escrevia bem mas, via aquilo como uma coisa possível.
Poder ler uma bula, o rótulo de um alimento, já que não dá para não puxar a sardinha para a minha área quando escrevo muitos de meus textos, o nome de um ônibus, o título de um livro, a placa das ruas onde passamos, um cardápio num restaurante, as placas de sinalização de trânsito, é um ato mágico e muito empoderador!
Sei que a leitura é um ato solitário, que precisa trabalhar a concentração, que nem sempre é muito interessante, principalmente a leitura técnica, mas, se eu estou conseguindo juntar as letras e entender o significado do que está ali escrito, sou uma pessoa muito rica de possíveis conquistas.
E, nesse tempo de imagens reinando, comunicação abreviada, figuras representando os sentimentos, quando vemos um texto, a primeira coisa que muitos fazem é ver o tamanho para ver se farão ou não a leitura. Quase sempre os textos longos ficam de lado ou não são lidos na íntegra.
O que eu aprendi com a prática da leitura? Que sei que aumento meu vocabulário, crio opiniões e reflexões sobre muitos assuntos e, o melhor de tudo, não vejo o tempo passar, por exemplo na espera pelo atendimento médico, numa fila, num deslocamento de uma viagem ou numa tarde chuvosa super convidativa para nao sair fisicamente de casa, apenas em imaginação.

Flávia Guerra (06/06/17)



sábado, 3 de junho de 2017

Boa noite diletos leitores e leitoras de meu blog!

Fazer uma avaliação de nossas atitudes é sempre bom! Um ano na vida de vocês traz muitas mudanças? Eu fiquei pensando tanto nisso que, os pensamentos, passaram para o papel!Mudanças e avaliações são sempre boas, e necessárias...





E em um ano, quanta coisa muda...

Que a vida é dinâmica, isso todo mundo sabe, e parece que a cada ano, as coisas  vão acontecendo numa velocidade cada vez maior, sempre acho que um ano é menor que o outro!
Fazer a avaliação do que aconteceu em um ano, me leva a pensar sobre isso... E já estamos nós de novo com o cheiro de São João no ar, com a nova parada no ano letivo pertinho, e já já, é nata mais uma vezl!
Em um ano, pessoas de quem você se aproximou, se afastam por vários motivos, pessoas que estavam distantes, se aproximam, coisas que você julgava serem muito importante, de repente, perdem a importância e sentimentos que você achava que nunca voltaria a sentir, de repente, volta a te rondar, isso é engraçado de sentir...
Engraçado, que esta semana em particular, eu me vi vivenciando situações que me fizeram refletir sobre isso! Claro que sou uma pessoa que vive fazendo isso diariamente, isso em mim, só piora cada ano!
A gente acha que vai encontrar algumas pessoas e, um ano depois, continua sem ver, a gente diz que não vai mais se aborrecer com determinadas posturas mas, se aborrece, a gente só sabe que ano a ano quer mudar, e não sabe como!
Em um ano, nossos gostos são mudados com relação a algumas coisas, como por exemplo, tolerar as músicas para fazer aula de dança na academia. Eu que nem gosto de sertanejo, nem funk, ando quase aprendendo algumas delas, por que escuto toda sexta na aula de zumba.
Apesar de não curtir funk, não saber fazer quadradinho de 8, nem impinar a bunda como se estivesse numa moto, hoje já me permito dançar sem culpa, pois nada melhor que extravasar, remexer! E isso, o professor faz muito bem para me estimular a perder a vergonha...
Os hábitos alimentares também mudaram em um ano, principalmente com relação ao gosto pela comida japonesa. Eu fiz quase um ritual comer sushi semanalmente, ou pelo menos, quinzenalmente de um ano para cá!
O meu cabelo também mudou, quando olho as fotos de minha viagem no ano passado e como ele está agora, nem acredito que estou tão cabeluda! Isso até despertou o comentário de um colega de trabalho, o que prova que não é só uma opinião minha, as pessoas também observaram isso!  
Em um ano o que não muda é a vontade de não querer repetir erros, viajar muito, aproveitar programas culturais na minha cidade e querer está em harmonia com minha família e meus amigos!

Flávia Guerra (03/06/17)