Ainda me emociono com pequenas coisas, para minha felicidade! Ando me sentindo tão seca que, às vezes, penso que perdi a sensibilidade de ficar feliz com a alegria alheia... Que bom que não fiquei insensível aos pequenos prazeres, como ver minha sobrinha feliz e linda na noite dela, junto aos coleguinhas e a família!
E minha primeira princesa formou-se no ABC!
Sempre que eu
posso, participo das festinhas da escola de meus sobrinhos mas, quando elas
acontecem nas noites de dia de semana, aí complica, por que tenho, quase sempre,
atividade na universidade.
Perdi a festinha
de conclusão de Artur e, depois de alguns anos, chegou o dia da de Luísa e, para minha sorte, foi na
minha única noite livre do trabalho e, claro que fui prestigiar, como boa tia babona!.
Confesso que
fico reticente de que seja mais uma festa meio maçante mas, mesmo que fosse, me
sinto motivada a ir participar de um rito de passagem na vida estudantil de
meus queridos sobrinhos.
Para minha surpresa,
a festa foi muito legal, tudo muito organizado, as crianças estavam super
felizes e muito lindas. Cantaram as lindas e eternas músicas de Toquinho, foi
emocionante!
Ver aqueles
pitoquinhos cheio de energia e a alegria é algo muito contagiante. E, no final,
tive que ir parabenizar a tia, pois acho a tarefa de alfabetizar uma coisa
mágica.
Eu fiquei
pensando como é difícil fazer aqueles “serumaninhos” começarem a entender as
letras, criar palavras, frases, até ter a capacidade (ainda em construção,
claro) de escrever e ler!
E, agora a nova
moda nesses eventos e, que é muito interessante, é que a festa, na verdade é uma
noite de autógrafos. Os alunos produzem um textinho, acompanhado de um desenho
deles e que são reunidos num livrinho, como direito a folha para eles colocarem
seu nome e darem o autógrafo deles para os convidados.
Adoro esses
eventos que são relacionados à educação, sei que por ser professora isso pesa
e, fico aqui pensando: por que aquele entusiasmo todo fica tão distante quando
eles viram universitários?
Muitos aprendem
a ler e fazem isso bem desde esse momento, outros vão desenvolvendo esse dom ao
longo da vida e tem aqueles, que simplesmente não aprendem a ler bem nunca,
para desespero dos professores, principalmente os de português, não é?
Flávia Guerra
(14/12/16)
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