sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Bom dia diletos leitores e leitoras de meu blog!


O fim do ano chegando, as tarefas para terminar são muitas mas, é preciso desopilar de vez em quando, senão a gente endoida...




Nada melhor do que depois de uma noite divertida, ter uma noite
divertida e dançante

Ficar sem dançar por muito tempo me deixa bem mal humorada, todo mundo que me conhece sabe dessa minha necessidade, coisas de quem já fez 3 vezes dança de salão e morre de vontade de voltar a fazer!
Esses dias, estava decidida a sair para dançar, e ontem, enfim, consegui matar a minha vontade! Fui com umas amigas para um lugar típico para quem curte dança de salão, o Black Tie.
Sabia que a fama do lugar era que tinha muita gente idosa mas, mesmo assim arisquei ter uma noite diferente e com a terceira idade, que diferentemente dos homens novinhos, não saem só para a caça!
E aí, tive uma noite muito divertida, começando com a observação dos modelitos alheios, pois tinha “de um tudo”, desde pretinhos básicos super brilhosos até vestido longo de festa...
Alguns fatos são típicos de uma experiência antropológica, como uma funcionária no banheiro dividindo papel higiênico e ter que pagar sua comanda diretamente com o garçom. Onde vemos isso nos dias atuais?
Assim como em outros tantos lugares, tem aqueles homens que vão e passam horas só observando e não danam nada e tem aqueles que dançam do início ao final da noite, isso é igual em todo canto.
Passamos algum tempo só na observação do salão e até comentamos como o salão era platinado (cabeças brancas eram a maioria) e sempre cheio, pois a música não para hora alguma.
Como sei que nesses lugares, não há possibilidade de alguém recusar um convite para dançar, tratei logo de escolher um carinha que tinha jeito de bregueiro e fui logo dançar com ele.
Depois parei um pouco para observar um senhor que estava na mesa do lado dando show com uma senhora que dançava com uma cara que parecia que estava fazendo careta e, só depois descobrimos que aquela era a cara dela mesmo, que coisa engraçada!
Não satisfeita, perguntei se podia dançar com ele e, claro que ele aceitou e usufrui um pouco de todo seu gingado. Ele ainda me disse que eu dançava muito bem mas, precisava parar de querer conduzi-lo!
Isso sempre foi um problema na minha vida, meu primeiro professor de dança sempre reclamava disso, acho que preciso ser mais “domesticada” nesse sentido mas, se todo meu problema fosse esse, eu estava feita!
Depois, encontrei um colega dos meus tempos de Forró de Nabo e lavei a burra, dancei tanto que estou aqui com o peito do pé todo dolorido mas, estou feliz da vida com minha experiência antropológica e tendo matado minha vontade de fazer algo tão terapêutico!

Flávia Guerra (26/11/16)

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