O fim do ano chegando, as tarefas para terminar são muitas mas, é preciso desopilar de vez em quando, senão a gente endoida...
Nada melhor do que depois de uma noite divertida, ter uma noite
divertida e dançante
Ficar sem dançar
por muito tempo me deixa bem mal humorada, todo mundo que me conhece sabe dessa
minha necessidade, coisas de quem já fez 3 vezes dança de salão e morre de
vontade de voltar a fazer!
Esses dias,
estava decidida a sair para dançar, e ontem, enfim, consegui matar a minha
vontade! Fui com umas amigas para um lugar típico para quem curte dança de
salão, o Black Tie.
Sabia que a fama
do lugar era que tinha muita gente idosa mas, mesmo assim arisquei ter uma
noite diferente e com a terceira idade, que diferentemente dos homens novinhos,
não saem só para a caça!
E aí, tive uma
noite muito divertida, começando com a observação dos modelitos alheios, pois
tinha “de um tudo”, desde pretinhos básicos super brilhosos até vestido longo
de festa...
Alguns fatos são
típicos de uma experiência antropológica, como uma funcionária no banheiro
dividindo papel higiênico e ter que pagar sua comanda diretamente com o garçom.
Onde vemos isso nos dias atuais?
Assim como em
outros tantos lugares, tem aqueles homens que vão e passam horas só observando
e não danam nada e tem aqueles que dançam do início ao final da noite, isso é
igual em todo canto.
Passamos algum
tempo só na observação do salão e até comentamos como o salão era platinado
(cabeças brancas eram a maioria) e sempre cheio, pois a música não para hora
alguma.
Como sei que
nesses lugares, não há possibilidade de alguém recusar um convite para dançar,
tratei logo de escolher um carinha que tinha jeito de bregueiro e fui logo
dançar com ele.
Depois parei um
pouco para observar um senhor que estava na mesa do lado dando show com uma
senhora que dançava com uma cara que parecia que estava fazendo careta e, só
depois descobrimos que aquela era a cara dela mesmo, que coisa engraçada!
Não satisfeita,
perguntei se podia dançar com ele e, claro que ele aceitou e usufrui um pouco
de todo seu gingado. Ele ainda me disse que eu dançava muito bem mas, precisava
parar de querer conduzi-lo!
Isso sempre foi
um problema na minha vida, meu primeiro professor de dança sempre reclamava
disso, acho que preciso ser mais “domesticada” nesse sentido mas, se todo meu
problema fosse esse, eu estava feita!
Depois,
encontrei um colega dos meus tempos de Forró de Nabo e lavei a burra, dancei
tanto que estou aqui com o peito do pé todo dolorido mas, estou feliz da vida
com minha experiência antropológica e tendo matado minha vontade de fazer algo
tão terapêutico!
Flávia Guerra
(26/11/16)
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