Ando meio devagar nas escritas mas, uma saída diferente, sempre me inspira... Baile de formatura é sempre muito animado e a vibração é sempre muito contagiante mas, uma boa música é sempre imprescindível para a diversão ficar completa!
E não se faz mais baile como antigamente...
Eu sempre amei
bailes de formatura, vou para todos que posso, eles só perdem em termos
numéricos na minha vida, para os casamentos, estes eu não tenho nenhum número
que supere, é meu record!
Curto muito
aquelas músicas dançantes, a energia boa dos formandos, a satisfação das
famílias. É um momento de celebração muito legal, a minha grande frustração é
não ter tido o meu próprio baile mas, eu administro isso bem, acho que superei...
A evolução desse
tido de evento é notória, muitas coisas foram acrescentadas ao seu corpo,
muitas, para mim, bem dispensáveis mas, a minha opinião é algo irrelevantes, eu
sei!
Fui em bailes
inesquecíveis, que dancei praticamente a noite toda, cantei todos os hits de
tantos ícones nesse evento. O que é de práxi é tudo acabar em frevo, que é o
mesmo que dizer: “é hora de ir embora!”...
Fazia um
tempinho que não ia num baile e ontem fui para o de minha prima, que também foi
minha aluna, cheia de vontade de dançar bem muito e curti um pouco esse evento
que gosto tanto.
Mas aí, descobri
que esse evento não é mais o mesmo e eu me senti uma velhinha... Definitivamente,
não me identifico com essas novas modalidades musicais, principalmente esses
sertanejos e essas sofrências!
A prática que
cada formando entrar ao som de uma música escolhida por ele, acompanhados de
seus pais ou namorados ou maridos, ou com quem mais for relevante e pagar mico
na frente de todos já uma prática aceita!
Lembro de ter
ido num baile uns 10 anos e isso já era uma coisa praticada mas, o problema é
entender como as pessoas escolhem músicas tão ruins para se representarem, isso
é surreal!
Ontem foi quase
unâmine a quantidade de gente que entrou ao som de um funk, e os pais com
aquela cara de paisagem para acompanhar as filhas (só tinham 2 rapazes nessa
turma) nessa dancinha.
Alguns maridos
se empolgaram tanto que quase tiraram o brilho da formanda e outros ensaiaram
até uma mini coreografia no palquinho! Houve uma alternância muito engraçada,
era um funk e uma música gospel, com prevalência de funk, para minha tristeza!
E depois das
três mil quatrocentos e quinze valsas (com o pai, como o marido, com o filho,
com o primo de 3º grau e, por aí vai!), uma parte das formandas fez uma apresentação
com vários funks da “moda”, ficando de fora apenas a aluna que é irmã.
Enfim, suponho
que a família da irmã deva ter saído chocada com as letras das músicas e as
respectivas danças, pois eu que não sou cheia de pudor e fiquei meio chocada,
se é que posso usar esse termo...
A verdade é que
não consigo dançar o que não gosto e não dancei o tanto que eu queria, já que
não tocaram aqueles clássicos, como as músicas de Nando Reis e Jota Quest, para
não ser tão antigona falando de ABBA ou outros representantes de músicas
dançantes de bailes.
E aí você tem
certeza que ficou velha, meio (para não dizer completamente) intolerante e não
consegue administrar por horas a fim a mesma batida e aquelas músicas de letras
tão profundas quanto poço raso (e que quase sempre fornece água contaminada!)...
Flávia Guerra
(02/11/16)
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