quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Bom dia diletos leitores e leitoras de meu blog!

Ando meio devagar nas escritas mas, uma saída diferente, sempre me inspira... Baile de formatura é sempre muito animado e a vibração é sempre muito contagiante mas, uma boa música é sempre imprescindível para a diversão ficar completa!

  

E não se faz mais baile como antigamente...

Eu sempre amei bailes de formatura, vou para todos que posso, eles só perdem em termos numéricos na minha vida, para os casamentos, estes eu não tenho nenhum número que supere, é meu record!
Curto muito aquelas músicas dançantes, a energia boa dos formandos, a satisfação das famílias. É um momento de celebração muito legal, a minha grande frustração é não ter tido o meu próprio baile mas, eu administro isso bem, acho que superei...
A evolução desse tido de evento é notória, muitas coisas foram acrescentadas ao seu corpo, muitas, para mim, bem dispensáveis mas, a minha opinião é algo irrelevantes, eu sei!
Fui em bailes inesquecíveis, que dancei praticamente a noite toda, cantei todos os hits de tantos ícones nesse evento. O que é de práxi é tudo acabar em frevo, que é o mesmo que dizer: “é hora de ir embora!”...
Fazia um tempinho que não ia num baile e ontem fui para o de minha prima, que também foi minha aluna, cheia de vontade de dançar bem muito e curti um pouco esse evento que gosto tanto.
Mas aí, descobri que esse evento não é mais o mesmo e eu me senti uma velhinha... Definitivamente, não me identifico com essas novas modalidades musicais, principalmente esses sertanejos e essas sofrências!
A prática que cada formando entrar ao som de uma música escolhida por ele, acompanhados de seus pais ou namorados ou maridos, ou com quem mais for relevante e pagar mico na frente de todos já uma prática aceita!
Lembro de ter ido num baile uns 10 anos e isso já era uma coisa praticada mas, o problema é entender como as pessoas escolhem músicas tão ruins para se representarem, isso é surreal!
Ontem foi quase unâmine a quantidade de gente que entrou ao som de um funk, e os pais com aquela cara de paisagem para acompanhar as filhas (só tinham 2 rapazes nessa turma) nessa dancinha.
Alguns maridos se empolgaram tanto que quase tiraram o brilho da formanda e outros ensaiaram até uma mini coreografia no palquinho! Houve uma alternância muito engraçada, era um funk e uma música gospel, com prevalência de funk, para minha tristeza!
E depois das três mil quatrocentos e quinze valsas (com o pai, como o marido, com o filho, com o primo de 3º grau e, por aí vai!), uma parte das formandas fez uma apresentação com vários funks da “moda”, ficando de fora apenas a aluna que é irmã.
Enfim, suponho que a família da irmã deva ter saído chocada com as letras das músicas e as respectivas danças, pois eu que não sou cheia de pudor e fiquei meio chocada, se é que posso usar esse termo...
A verdade é que não consigo dançar o que não gosto e não dancei o tanto que eu queria, já que não tocaram aqueles clássicos, como as músicas de Nando Reis e Jota Quest, para não ser tão antigona falando de ABBA ou outros representantes de músicas dançantes de bailes.
E aí você tem certeza que ficou velha, meio (para não dizer completamente) intolerante e não consegue administrar por horas a fim a mesma batida e aquelas músicas de letras tão profundas quanto poço raso (e que quase sempre fornece água contaminada!)...

Flávia Guerra (02/11/16)

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