terça-feira, 19 de abril de 2016

Boa noite, caros leitores e leitoras de meu blog!

Até os acontecimentos de meu trabalho de inspetora viram textos, é muito vontade de escrever... Não consigo contar a mesma história para todos os meus amigos, claro, é humanamente impossível! E, para dividir algumas situações engraçadas,  escrevo pois, quem tiver tempo de ler um pouco, vai se divertir com meus relatos...



E as inspeções continuam rendendo histórias para contar aos meus amigos...

Ser inspetora é uma atividade que faz com que eu tenha contato com os mais diferentes tipos de pessoas, desde profissionais de nível superior até pessoas com o mínimo de formação. A resposta de ambos, trazem diferentes reações à nossa abordagem, é um eterno elemento surpresa!
Essa diversidade, claro, rende as mais diferentes recepções nas inspeções, desde umas muito calorosas e educadas, a outras nada educadas e com posturas muito equivocadas. Essas últimas, sempre super indesejáveis e que rezo diariamente para não ser muito comum!
Na semana passada tive alguma experiência muito estranha, como há tempo não tinha, encontrar gente meio “metido a doido” na nossa abordagem. Isso andava até tranquilo, nunca mais tinha vivido... E, vou dizer que apesar de 12 anos nesse função, ainda consigo me surpreender com essa situação!
E aí, fui eu e minha dupla para fazer uma busca numa casa de festa que já estive como convidada e nunca teve licença da vigilância pela segunda vez, já que na primeira tentativa não tive sucesso de encontrar alguém para me atender e fornecer as informações necessárias.
Quase que não tínhamos sucesso de novo, mas insistimos e aí um “funcionário” veio nos atender com a seguinte acolhida: “Jesus voltou e ele vai nos salvar”. E logo depois soltou: você está chateada com isso?
Eu tentei trata-lo com naturalidade mas, fui uma inspeção bem difícil pois achou que ele realmente queria nos constranger e acabar com nossa atividade. Ficou sendo inoportuno nos comentários, fez considerações sobre questões jurídicas totalmente infundadas, foi surreal!
Disse, quando eu perguntei o que ele era da empresa, que não era nada de lá, mesmo estando com o fardamento da empresa mas, tudo bem! Depois veio dizer que já que a gente tinha partido para a ignorância (sem a gente ter feito nada de anormal, nem tão pouco ter sido ignorante!), a gente poderia também resolver o problema de esgoto escorrendo a céu aberto na frente do estabelecimento dele!
Expliquei que não era de nossa competência, era uma questão da COMPESA, mas ele se fazia de surdo e continuava falando bobagens, querendo dar o recado de que ali não era um lugar para receber nossa visita, que ele iria fazer de tudo para dificultar nosso trabalho.
Voltei estarrecida como as pessoas podem ser tão malucas a ponto de querer complicar o trabalho de fiscalização, bancar o sabe tudo e ainda mentir sobre termos sido ignorantes!
Não volto lá sem um homem (de preferência um que peite ele) para me acompanhar pois, me senti intimidada com a postura dele. Sempre torço que as pessoas possam receber a fiscalização sem criar tantos problemas, o que não é nada difícil pois, a gente chega com tanta educação, explicando tudo bem direitinho.
Para que fazer aquele teatro todo que ele fez? Para que tentar intimidar e querer culpar a vigilância deles estarem com pouca clientela? Para que fazer de conta que não entende o que estamos explicando? Juro que não consigo entender a mente humana desse tipo de pessoa...

Flávia Guerra (19/04/16)

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