sábado, 4 de abril de 2015

Boa noite prezados leitores e leitoras!!!

Que todos tenham tido uma excelente semana santa, com paz e em família. Ficar em família sempre me leva à reflexões, que sempre viram texto...




Essa criançada está sem saber o que é infância de verdade...

Eu fiquei muito chocada ao ver como meus sobrinhos estão enlouquecidos pelo telefone e os milhares de jogos que eles podem usar da internet, é uma coisa que nem de longe lembra que eles estão em plena infância...
Ontem eles ficaram “enchendo o saco” de minha irmã para irem embora para a casa deles, já que na casa de minha mãe não tem wi fi e eles não podiam jogar. Sugeri que fossem jogar nome, lugar, objeto ou algo parecido e eles nem se abalaram com minha sugestão...
Ninguém sabe mais o que é brincar de barra bandeira, de elástico, de peão, de tantas brincadeiras de meu tempo de criança, isso é muito triste, eles ficaram dependentes de tecnologia muito cedo!!!  
Lembro da dificuldade que era o acesso ao computador na minha época de estágio de faculdade. Tive que pedir penico ao meu ex-namorado para conseguir terminar meus relatórios!!!!
Hoje em dia, com celulares que acessam internet, as crianças estão ficando alienados das coisas pequenas que estão no entorno delas, tudo se limita às possibilidades desse bendito aparelho...
Eu ando meio avessa a essa dependência e, ainda resisto em usar a internet no meu celular só algumas vezes ao dia, me deixou menos dispersa e isso é bom, precisamos rever essa dependência com urgência...
As pessoas agora só vivem olhando para baixo, é todo mundo teclando, mandando piadas e correntes, como é que essas nossas crianças vão ser no futuro sem ter vivido coisas próprias da época delas?
Eu não gostaria de ter nascido nessa nova era, adorei minha infância, toda a inocência e falta de tecnologia que ela me proporcionou!!! Brinquei de tudo que era pertinente para uma criança e fui muito feliz assim...
Não acredito que as coisas vão involuir mas, confesso que sinto um pouco de pena dessa nova geração, que acredita que ter um tablete, um super X-game ou algo relacionado a isso é ser muito feliz. Será que estou ficando antiquada, ultrapassada e muito chata?
Segundo meu sobrinho Bruno, eu não sei ou não entendo das coisas que eles gostam por que eu já sou “bem velhinha” e, como eu mesma digo: “na minha época” era tudo muito menos sofisticado, mais comum e mais “de criança”...

Flávia Guerra (04/04/15) 

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