quinta-feira, 7 de março de 2013


Bom dia!!!

Meus diletos leitores, eu já andei rabiscando alguns textinhos mas, ontem é que eu realmente sentir aquela motivação para escrever um para colocar aqui no blog. O sentimento que me levou a escrever não foi o dos melhores que foi a tristeza mas, se trouxe inspiração, tá valendo... Beijos e um excelente restinho de semana para todos!


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A capacidade de sentir emoções é algo que ainda adoro ter...
Felizmente, sinto no meu dia a dia muito mais vontade de sorrir do que chorar, até por que tenho uma vida abençoada: pais maravilhosos e que me educaram de forma extremamente coerente, irmãos parceiros e presentes, sobrinhos carinhosos e deliciosos e alguns poucos bons amigos e amigas que me apoiam e aturam.
Além disso tudo, tenho trabalhos que me permitem fazer uso do dinheiro por eles conquistado de forma satisfatória e comedida, já que não sonho em ganhar o salário de jogadores de futebol bem sucedidos ou de políticos de alto escalão...
Evidentemente, em alguns poucos momentos, sinto vontade de chorar, por motivos diversos, alguns necessários e difíceis de serem evitados como diante da morte, perdas significativas ou sensação de fracasso.
Em algumas situações, reconheço que o choro é meramente uma válvula de escape sem muita importância, mas, que faz parte e nos acalanta a alma e o coração. Às vezes, o derramar de uma lágrima traduz uma emoção que atos ou palavras não vão alcançar nunca.
Hoje, ao fazer um ato simples que foi compartilhar do perfume de minha mãe (vou precisar repor em breve, pois estou detonando-o quase que diariamente), deparei-me e li por mais uma vez o textinho que minha vó (falecida há pouco mais de três meses) escreveu para ela anos atrás.
A singularidade das palavras e os elogios feitos à minha mãe diretamente e indiretamente à nós filhos, deixou-me tão feliz que, não pude deixar de derramar algumas lágrimas, que foram por mim traduzidas como um misto de saudade e orgulho de fazer parte de minha família.
Outro dia, chorei por achar que estava sendo injustiçada e aquele sentimento ruim foi materializado em um copioso choro, daqueles que ficamos de nariz vermelho e não podemos negar que algo de ruim ou bom (em alguns casos) aconteceu!
Na verdade, apesar das decepções, da falta de tato das pessoas, da grosseria nos atos e palavras, da falta de companheirismo, de romantismo, de tantos “ismos”, isso me fez perceber eu ainda sou um ser passível de sentir-me emocionada e, como isso é necessário para eu me considerar uma criatura humana!
Chorar não é bom, até por que nós deixa mais feios, com a cara desfigurada mas, que lava a nossa alma e nos deixa mais leve, isso eu não nego e chorarei quantas vezes forem necessárias para o meu crescimento.

Flávia Guerra (06/03/13)

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