terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Relembrar é viver, por isso exercito esse hábito...

Queridos leitores!!!

Escrevi um texto faz um tempinho mas, só agora consegui finalizá-lo. Apesar de falar sobre algumas coisas específicas como o bar que frequentei aqui em Recife na minha adsolescência e muitos não conhecerem, o que vale é a ideia de recordar. Sempre fui de lembrar de muitas coisas, a ponto de fechar os olhos e me imaginar naquela situação novamente, quase uma loucura... Mas, dizem que que médico e de louco todo mundo tem um pouco, a minha porção de médica é louca!!!!


Coisas que jamais esquecerei, pois minha memória é bem elástica...

Quando eu era pequena, muitas coisas marcaram minha infância, incluindo besteiras e outras bastante significativas... Lembro de fatos que ninguém da família lembra mais e quando comento, muita gente acha que é mentira que ainda lembro de um fato tão específico, mas juro que lembro e em detalhes!!!

Além de fatos, ainda desenvolvi a capacidade de lembrar das roupas que estava usando em determinadas ocasiões que nem eu mesma acredito!! Nunca esqueci do vestido jeans que usei no casamento de uma amiga de papai que trouxe de minha viagem de 15 anos ao Rio, da roupa de vesti no meu primeiro dia de aula na faculdade, da roupa que eu usava quando conhecei a namorar com meu primeiro namorado, de cada roupa engraçada que usei e tempos depois quando via a foto não acreditava que tinha usado!!!

Uma dessas coisas inesquecíveis para mim é que eu adorava o quentinho da cama e sentia dificuldade de sair dela para ir para a escola mas, não sabia que o calor vinha de meu corpo, bobinha!!! Para criar o clima quentinho eu deixei por várias vezes uma boneca de pano que tinha durante o dia para quando eu fosse deitar encontrar o calorzinho que eu tanto gostava. Qual era minha frustração, quando eu deitava e a cama estava fria, que inocência boa era aquela que eu tinha!!!

 Lembro de uma briga entre meu irmão e um coleguinha que eu me senti na obrigação de defender meu irmão e não me contive em ver aquela briga só de expectadora e meti uma raquetada nas costas do menino, coitado!!!

Minhas idas ao aeroporto com meus irmãos para ir receber meu tio que sempre vinha do Rio nos visitar e ficávamos enlouquecidos vendo as carpas, comendo pipocas e jogando pão para os peixinhos no antigo Aeroporto dos Guararapes que em nada lembra a estrutura atual...

Meus natais ouvindo Roberto Carlos e urubuzando de cima do pé de carambola minha vó matar o peru de natal e vê-lo correndo com o pescoço pendurado, a espera por presentes de tias e madrinha, o cheiro de natal vindo das árvores que sinto até hoje, natal tem muitas lembranças...

Além disso, tem as lembranças de minhas saídas nas sextas para dançar forró depois da universidade, no extinto bar do Abacaxi, minhas dormidas na casa das amigas, as calouradas, enfim, tudo que fez parte de minha infância e adolescência e nunca vou esquecer...     



Flávia Guerra (21/11/12) 

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