terça-feira, 10 de novembro de 2020

 Boa noite, prezados leitores e leitoras de meu blog


Sigo fazendo reflexões sobre o atual cenário e, tenho um tanto de pesadelos com o que vejo... Coloco aqui,uma foto alusiva à um fim de semana de pandemia, o que causa, no mínimo, desânimo na salvação da humanidade...


Eu ando muito questionadora e, sei que isso não é muito legal ...

Falar que estamos vivendo um ano atípico, difícil, triste e cheio de entraves é bem desnecessário mas, não posso deixar de falar nisso, antes de chegar onde realmente quero com esse texto, depois de um tempo sem escrever nada...

Meu último texto já foi sobre a pandemia e as mudanças que ela trouxe para minha vida mas, esse é voltado para o lado pouco entendível que é a falta de senso de coletividade e total intolerância das pessoas nessa pandemia.

Tenho caminhado por 3 vezes na semana e, ainda ficou me questionando quando vejo pessoas (algumas, para minha tristeza, de meu ciclo de amizades) sem máscara e com o discurso pronto de que elas são completamente desnecessárias.

Confesso que gostaria de parar uma por uma e, dizer que isso é falta de cuidado coletivo mas, não posso fazer isso e não devia sofrer tanto, sei bem... Já imaginei as diversas abordagens que poderiam ser feitas mas, todas ficam só no meu imaginário mesmo.

Não sou o exemplo de pessoa no quesito isolamento pois, nunca deixe de sair de casa para ir trabalhar durante todos esses 9 meses mas, ainda tenho me preocupado bastante com a necessidade de mantermos um mínimo de isolamento social.

Sempre que olho as redes sociais, posso classificar meus amigos em aqueles que estão em completo isolamento e, portanto, nunca postam quase nada ou coisas relacionadas à pandemia ou de política (os absurdos de Trump e Bolso, na maioria das vezes), aqueles que estão retomando algumas atividades sociais e, os que vivem no mundo "sem Covid".

Ando bem desmotivada em postar nas redes sociais, só posto praticamente #tbt e, olhe lá e, coisas que fiz na atualidade com mais intensidade como a leitura de livros ou comentários sobre séries e, sobre meu cunhado, que é candidato nessa eleição.

Fico imaginando como será 2021 diante desse quadro de fim de ano sem nenhuma sinalização de melhoras dos números no Brasil e no mundo. O desaquecimento da economia, o caos da retomada das escolas, a falta de transparência sobre tantos assuntos polêmicos deixa-me super apreensiva e triste, não vou negar...

O momento é pesado e, meu senso crítico anda no nível máximo, o que não é nada salutar. Fico pensando muito em como estaremos depois que isso tudo passar (se é que poderemos usar essa nomenclatura) e, como estará minha consciência nisso tudo.

Procuro manter o cuidado com meus pais, detesto pensar em vê-los adoecidos nesse momento e, vivo rezando por todos os idosos e demais pessoas dos grupo de riscos, espero que minha reza seja forte... Sei que muitos se foram, sem nem ter se exposto tanto, o que é muito mais triste.

O que posso concluir diante dessa minha reflexão toda:  que eu  desconheço a capacidade de ligar o “Vou viver assim mesmo, não preciso me isolar e usar máscara, nem sei se esse vírus existe mesmo”. É desesperador saber que o tempo é curto e não posso perder tempo, tem sido o lema de muitas pessoas...

Sei que não deixarei de ser questionadora mas, espero não ser tão angustiada com tudo isso, para não deprimir diante de um quadro tão grave e crescente, por falta de consciência de uma significativa parcela de pessoas. Que Deus nos proteja e, toque o coração dessa galera, já que ter consciência é para uma minoria, e eu quero continuar fazendo parte dela...

 

Flávia Guerra (10/11/2020)



quarta-feira, 12 de agosto de 2020

 Boa tarde, diletos leitores e leitoras de meu blog!


Andei bem sumida por aqui mas, continuo com a cabeça cheia de questionamentos... Esse ano de 2020 está sendo o mais difícil de ser atravessado mas, tenho fé que sairemos vitoriosos. Como foto ilustrativa, coloco um dos registros de minhas aulas on line, que são a configuração do novo normal para mim!



E, o novo normal vai chegando aos nossos dias atuais...

E cruzamos a metade do ano, agosto chegou e, estamos longe de voltar ao nosso cotidiano... A máscara virou um dos itens mais comprado por mim, tenho já muitos exemplares e, sempre procuro um novo modelo, sempre o mais confortável possível. O grande desconforto e ânsia de vômito que senti logo no início já está bem melhor e, sei que preciso me acostumar com esse novo adereço por um tempo mais longo do que imaginava.

Durante as duas últimas semanas estive de férias da Universidade e meus compromissos eram só os da prefeitura. Minhas programações de fim de semana  andam bem diferentes dos primeiros meses do ano e, não me imagino chegar perto do que eu fazia tão cedo. Instituí o hábito de ir na feirinha orgânica nos sábados de manhã e, ficar tranquila com essa minha única saída de fim de semana.

Gostava de sábado de sol ir fazer uma caminhada na praia (confesso que fazia bem menos do que pretendia fazer) ou dar uma descida na piscina aqui do condomínio. Quando não fazia nem uma coisa nem outra, andava indo na academia. Os 3 programas andam fora de minha programação e, o pior é saber o quanto estou destreinada depois de tantos meses sem a minha musculação...

Numa imaginei que gostaria tanto de ver séries mas, já vou na terceira em poucas semanas! Nunca quis muito ver pois todas não me permitem vê-las de forma esporádica, quero devorar os episódios quase que num dia só... Mas, nesse momento, elas tem sido uma excelente companhia, sei que outras virão em breve, só preciso organizar meu tempo para isso...

Continuo sentindo muito medo de voltar para a academia, andei retomando caminhadas e continuo nas minhas coreografias de zumba. No trabalho, as coisas andam relativamente tranquilas e, em algum momento, volto às aulas remotamente, com bastante medo de volta presencial, não vou mentir... Ainda acredito que não teremos como garantir essa atividade com total controle!

E, já vejo que alguns amigos estão voltando às atividades nas suas academias, às idas aos shoppings e demais segmentos de venda mas, eu não saí de casa para nada disso... Na verdade, essa pandemia me mostrou quanto posso passar tempos sem consumir nada e passar muito bem obrigado! No momento, as únicas coisas que ando desejando é ter um celular e um notebook novos mas, ando só na vontade.

Tudo que está sendo muito procurado, ando com preços bem aumentados e, preciso avaliar muito isso tudo... Aproveitar a diminuição do gasto em saídas de fins de semana e das viagens para, lá na frente tirar o atraso e fazer novas viagens bem legais, só penso nisso ultimamente! Quero muito voltar a ter a dinâmica de férias com visitas a lugares ainda não explorados ou visitados muito tempo atrás. Essa é a minha meta!

E vocês? Também estão assim conformados com esses fins de semana em casa ou já andam saindo para esses locais reabertos? Shopping está bem longe de meus planos de passeio mas, museus e outros lugares já andam fazendo falta! Sei que show está longe de voltar aos moldes anteriores e, não sei se curtiria ver show dentro de um carro...

 Flávia Guerra (12/08/2020)




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Boa tarde!

Ando me contrariando nas escritas e, depois de falar que ando muito caseira, saí 3 dias seguidos nesse fim de semana... Sono é a palavra que me define nessa segunda feira mas, isso vai passar, eu espero!





E o fim de semana, foi tão intenso, quanto divertido

Como dito no texto anterior, ando saindo pouco e sou muito seletiva com as minhas saídas mas, tem horas que faço coisas, que eu nem mesmo acredito! Quando eu trabalha na UFRPE em 2001, eu saía quase todas as semanas, nas quintas, sextas e sábados, era uma loucura.
Hoje não consigo fazer maratonas de saídas pois, as poucas horas de sono referentes às saídas noturnas, fazem muita falta ao longo do dia. Quase sempre escolho a saída num dia da semana, nunca saio 2 ou 3 dias seguidos.
Mas, nesse fim de semana, eu fiz a façanha de reviver uma dessas maratonas e saí na sexta, no sábado e no domingo, foi histórico! Nas saídas de sexta e sábado, voltei de madrugada, só no domingo, cheguei em casa no próprio dia, foi pesado!
Na sexta saí para dançar forró e dancei tanto que acordei no sábado com os pés derrubadíssimos! Além do cansaço no sábado, bateu a vontade de dormir na hora do almoço e resolvi tirar um cochilo a tarde, quase que nunca faço mas, ao chegar depois das 3 e de ter dormido às 4 da manhã, isso era super esperado e, assim o fiz.
A saída do sábado, eu sabia que seria mais light e cheguei em casa antes das 3 da manhã, sem ter dançado, aí ontem estava com sono mas, um pouco menos e, já tinha programado outra saída.
Tive conversas boas com uma amiga de minha amiga e conheci um barzinho bem legal lá em Piedade, que é um bairro que tem uma vida noturna bem intensa, que quase nunca usufruo.
Depois dessa ida ao barzinho, fomos em outro, que eu já conhecia e não ia tem muitos anos e ouvi uma música massa, com uma cantora de voz deliciosa. O público não estava essas coisas toda mas, nos divertimos bastante com nossas conversas, foi uma noite divertida.
E aí, para fechar o fim de semana de muita balada, fui para um barzinho em Olinda, que está em completo clima de carnaval. Sabia que seria um tanto desafiador chegar e sair da cidade mas, fui arriscar a aventura.
Conheci um barzinho lá e revi o show da banda Os Caetanos, que é muito boa e conheci tem uns 15 dias. O problema de um show em pleno carnaval é que ele teve que ser parado muitas vezes, a cada passada de um bloco de carnaval. Foi um misto de frevo com MBP muito louco.
Cheguei em casa um pouco depois das 22 horas mas, fui dormir meia noite e aí, contabilizei muitas horas de sono perdidas, e quero maneirar durante essa semana.
Não sei quando estarei recomposta de verdade mas, só sei dizer que a minha experiência de um fim de semana de muitas saídas foi algo que saiu total de minha rotina ultimamente e, foi muito dançante e divertido!

Flávia Guerra (10/02/2020)




quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Boa noite meus diletos leitores e leitoras de meu blog!

Estou andando muito caseira, saio só para programas que realmente valem a pena! Isso me fez pensar sobre um tema novo: o feito da maturidade e da idade na tomada de decisões... O registro é uma das saídas de minhas férias com ex-companheiras de trabalho. Uma saída para conhecer um local novo e conversas animadas é sempre boa...



E, com o tempo, a gente vai vendo, como a maturidade e a idade faz 

nossas prioridades mudarem
A maturidade e a idade faz a gente rever muitos conceitos e mudar alguns hábitos que, nem percebemos direito, simplesmente vamos incorporando-os nas nossas rotinas e, assim, seguimos a vida... A maturidade por que nos deixa mais seletivos e, a idade, por que nos deixa mais limitados!
Dormir tarde, sempre foi uma prática minha desde que passei a dar aulas no período noturno e, isso mexeu pouco na minha prática de acordar cedo, acredito que umas 6, no máximo 7 horas, me saciam quase sempre! Outro dia acordei muito cedo em pleno de domingo e, fiquei imaginando o que fazer pois, sabia que não conseguiria dormir de novo, depois que eu desperto, não consigo mais adormecer!
Em outra época, pensaria em ir passear na praia ou fazer outro passeio logo no início da manhã mas, o senso de responsabilidade falou mais alto e lembrei logo de minha feira, que vivo adiando pois, não curto muito supermercado e sempre terceirizo minhas comprinhas...
Então, lá estava eu às 7 horas da manhã nos corredores do supermercado e, depois uma hora, já estava de volta para organizar tudo nos meus armários. Como comecei tudo muito cedo, ainda deu tempo de ir na piscina e dar um mergulhinho para refrescar!
Nas horas livres, gosto de ficar em casa, ver filmes ou fazer arrumações (vivo querendo não me espalhar porém, nunca consigo!) ou ler um livro na rede, ando bem sem ânimo de encarar programas durante o dia com esses nossos dias ensolarados e muito insuportáveis de calor.
Não acho prático passear na chuva mas, sair de casa com um sol de rachar é muito desanimador, eu penso logo que posso ter dor de cabeça! Nunca mais tinha feito dias tão quente aqui em Recife. Sair de casa para trabalhar é imprescindível mas, para passear, aí já penso muitas vezes antes...
Fico toda animada em fazer alguns programas porém, quando penso de sair de meu sofá fresquinho ou de minha rede deliciosa, a preguiça quase sempre me dominam. Outro dia, quase perdi uma prévia de carnaval por preguiça mas, eu encarei sair e foi muito bom!
A idade, faz a gente rever muito cada saída, nunca mais saí sem avaliar tanto se vou gostar do programa, isso vem acontecendo cada vez com mais frequência, até tenho forçado uma barra para fazer algumas saídas, senão vou me transformar uma pessoa totalmente anti social!
Não quero ser uma pessoa assim, ainda curto encontrar pessoas e conhecer novas pessoas, só que tem gente que é tão desinteressante que é preferível ficar em casa! Desculpa se estou parecendo ser uma chata mas, eu estou sendo realista!
Sei que alguns programas andam ficando cada vez menos interessante, principalmente quando sei que o público é composto basicamente por meninada, acho que não me encaixo mais naquela faixa etária e aquele excesso de uso de celular e fotos!
Aí, hoje me policio para mesclar esses momentos em casa, na preguiça, com leituras e filmes e, saídas com amigos que gosto, para lugares que sei que valem a pena ir. Tem dado certo e, agora em janeiro, apesar de não ter viajado, fiz muitos programas legais por aqui por minha cidade.
Além das saídas, a gente precisa rever o compromisso com o exercício físico. Antes, só me obrigava ir na academia durante a semana mas, agora, se dou muito furo nas minhas idas, vou sem dramas também nos fins de semana. Isso é um compromisso que faço de forma bem tranquila mas, achei que nunca chegaria nesse nível, confesso!
Flávia Guerra (05/02/2020)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Bom dia galera!

Acordei com o texto novo na cabeça e, cá está ele! Na verdade, dormir ontem foi bem difícil... O corpo ficou cheio de adrenalina! Mas, o cansaço me venceu e, adormeci feliz da vida e, com o joelho roxo de uma pancada na subida da pedra!







Superar o medo é difícil, mas, não impossível!
Não me considero uma pessoa muito corajosa, porém, sei que não sou uma frouxa total! Na verdade, não saberia me classificar quando o parâmetro é medo! Nunca fui adepta de esportes radicais e, ando com restrições para alguns programas, baseadas nos riscos que os mesmos podem me trazer...
Sei que dormir em acampamento, locais muito insalubres e, sem um mínimo de conforto, já não me atraiam quando eu era jovem, agora então, atrai menos ainda. Reconheço que fiquei mais seletiva.
Duas semanas atrás, do nada, liguei para uma amiga e ela na bucha me disse: Eu estou me inscrevendo para ir num rapel, vamos comigo? Pedi um tempo para pensar e, em 5 minutos, decidi que ia, mesmo sem saber o que me esperava. Na verdade, ela já tinha me chamado outras vezes e, nunca dava! Decidi que tava na hora de ousar no programa do fim de semana...
Sempre gosto de investigar um pouco antes de fazer um passeio mas, nesse em particular, eu resolvi ir às cegas. Sabia que ia ser um passeio diferente pois, era algo que sempre tive vontade de fazer e, por inúmeras circunstâncias, nunca tinha conseguido. Avaliei apenas a possibilidade de sair de minha rotina.
Sabia que era um programa para testar meu medo mas, eu não imaginava o quanto. Só para vocês terem uma ideia, nem sabia qual era o nível de dificuldade, o que era algo bem importante de saber antes. Na escala de dificuldade, que vai de 1 a 5, esse rapel era 2, o que já foi muito para uma iniciante.
Acredito que, se eu soubesse dessa variável, eu não teria ido! Foi mais interessante ir assim. Num grupo de 12 pessoas, as descidas são em ordem e, eu e minha amiga ficamos como a última dupla para fazer o rapel. Iniciar não era uma coisa que me encorajou e, achei melhor, ver todos descer antes...
O grupo tinha 3 condutores e, cada dupla, descia com um deles. Fiquei algumas horas, muito bem deitada na Pedra Furada só conversando com a galera e, quando comecei a ver as pessoas descendo, fui me dando conta do que ia fazer logo em breve e, aí, comecei a ficar meio nervosa.
Quando vi o percurso que iria percorrer (a pedra tem 50 metros de altura), eu comecei a querer amarelar. Depois, quando o condutor começou a colocar o equipamento, foi repensando mas, decidi que não voltaria atrás. Deu uma vontade de fazer xixi, fui dando uns risos nervosos, enfim, o desespero quis bater a porta!
Todo mundo quando descia, estava falando da surpresinha na subida da pedra mas, eu confesso que não tinha ideia do que me esperava. Quando começamos a subir, vi o que era a surpresinha e, quase tive um piripaque! Dei o comando para meu cérebro mas, as pernas não obedeciam! Minutos bem tensos para mim.
A gente precisa se prender numa corda e ir deslizando o corpo numa pedra, até conseguir subir. Eu me agarrei com tanto amor nessa pedra, que parecia que era uma pessoa querida que eu não via há anos... É muito sinistro e, esse, foi um dos momentos que eu tive mais medo em toda minha vida! Estou com as pernas cansadas até hoje, depois de tanto esforço!     
Depois de saber que isso é o mais difícil, fiquei mais confiante na descida, que era o que eu mais tinha curiosidade de sentir a sensação. Os condutores sabem orientar muito bem nossa descida e, mesmo como muito medo, me vi pendurada naquela imensa pedra. As explicações dos meninos fez toda a diferença!
Fiz tanta força nos meus braços que, por alguns minutos, o condutor segurou para mim a corda! Depois de passar o pavor inicial, comecei a curtir a descida e relaxei um pouco mas, ainda fazendo uma força enorme na corda. A sensação de não ter amarelado foi edificadora! Sei que é uma atividade muito perigosa, não é indicada para qualquer pessoa, é preciso ter uma boa preparação física e, um bocado de coragem, reconheço!
Quando vi as fotos e os vídeos de minha descida, nem eu mesma acreditei que fiz aquela façanha! Descobri que tenho mais coragem do que imaginei. Saí mais fortalecida do que cheguei, isso é certo! Pretendo fazer outros mas, com um nível de dificuldade menor. Descobri que tem uns em pedras de 15 metros, em cachoeiras e, que eu deveria ter começado por um assim, não nesse tão difícil!
O saldo de tudo isso é: fazer um programa sem saber muito que vem nele, pode ser uma experiência muito boa ou muito traumática. Para mim, foi boa, mas, avaliei muito a ação do medo nas nossas vidas e, vi o quanto ele pode nos paralisar e fazer amarelar... Eu não deixei ele me vencer e, foi maravilhoso!
Flávia Guerra (27/01/2020)  


quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Boa noite, diletos leitores e leitoras de meu blog!

Viajar é sempre mágico para mim, não tenho dúvidas. Agora, viajar para lugares com uma energia massa, é surreal! A Chapada Diamantina sempre será um de meus destinos preferidos, espero conseguir voltar lá em breve...



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E as coisas andam muito mudadas mesmo!

Eu sempre avalio e reflito como nossa relação com o celular, o computador, com as pessoas, enfim, mudou nas últimas décadas. Em duas semanas, tive dois depoimentos sobre algo comum e, isso, me inspirou a escrever, claro!
Ando desejando fazer uma trilha e tomar banho de cachoeira faz uns meses mas, não estava planejando isso para imediato, era só um plano distante. E, eis que, do nada, na semana passada, liguei para uma amiga e, ela estava fechando o pagamento para uma trilha e me convidou para ir junto.
Ainda pensei um pouco antes mas, depois de poucos minutos, decidi que iria fazer uma nova atividade, que andei falando tanto que queria. Retornar para a Chapada Diamantina, tem sido um desejo que venho sentindo mas, ainda não organizei minha ida, está só na especulação...
Semana passada uma amiga esteve na Chapada Diamantina e, logo que ela postou as fotos na rede social, eu passei um recadinho para ela para saber como ela tinha ido, custos, enfim, o relatório completo!
Saber que ela foi de ônibus, o que perfaz uma viagem de quase 20 horas, foi um balde de água fria na minha animação! Prometi para mim mesmo que nunca mais faria viagens de mais de 6 ou algo próximo disso de ônibus!
E aí, ontem, outra amiga, também postou nas redes sociais, fotos da Chapada Diamantina mas, de uma proposta diferente, que já havia sabido dela por outras amigas que curtem aventuras mais radicais.
De imediato, fui fazer a investigação com ela sobre o passeio dela e pedi um relatório também, gosto de saber das coisas. Ela demorou um pouco na resposta mas, hoje ela respondeu.
Engraçado que as duas falaram que a viagem foi maravilhosa, apesar da demora no deslocamento. E o mais engraçado é que as pessoas quando se dispõem e ir nesse tipo de passeio, precisam ter um momento de conexão diferente: conexão com a natureza!
Minha amiga foi enfática em falar que foi uma experiência fantástica ficar dias sem internet, sem redes sociais, só interagindo com as poucas pessoas (que são limitadas em número) que foram para a trilha.
Muito estranho a gente saber que o que era comum, agora, virou uma coisa surreal! Interagir, não ficar olhando para o celular é coisa de um passado não muito distante mas, parece que nunca foi rotina...
Não nego as novas e maravilhosas vantagens de um mundo cheio de tecnologia mas, ainda sinto falta desses “velhos hábitos”, que hoje só acontecem em lugares mais extremos, como a Chapada ou outros destinos em que a conexão é bem sofrida, mas, em compensação, com paisagens como a do Pai Inácio e o Pratinha, ficar olhando para o celular, é quase um pecado!

Flávia Guerra (23/01/2020)   

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Boa noite meus diletos leitores e leitoras de meu blog!

Sigo nas minhas reflexões que geram textinhos novos. Sei que muita gente chegou na vida adulta travando uma luta com a balança mas, mudar os hábitos pode ser um bom caminho para ter um resultado positivo...

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Ainda bem que não tive efeito rebote na vida adulta...
 
Quando criança, eu era bem chatinha para comer, não gostava de carne, repudiava comidas pesadas e no fim das contas, eu comia muito menos do que meus pais gostariam e, claro que, isso deixava-os preocupados! Crianças rosadas e rechonchudas sempre foram sinônimo de alimentação saudável!
Por muitas vezes, minha mãe me dava um estimulante de apetite para ver se ajudava na minha alimentação um tanto restrita e, não deu muito resultado. Lembro de ter apanhado para comer carne, alguém imagina isso como algo didático? Diante desse insucesso, segui sendo uma adolescente magrela, sem muitos dramas, juro!
Na vida adulta, já não tinha muitos problemas em comer de forma muito mais variada, só tenho um pouco de limitações com relação aos legumes e verduras como um todo. Sou fã de frutas, pelo menos, para garantir minha porção de alimentos reguladores!
Reencontrar com pessoas que não vemos por muitos anos sempre nos faz rever como mudamos ao longo de décadas e, o aumento de peso, é algo bem comum nas pessoas ao longo da vida.
Revejo pessoas que se mantém do mesmo jeitinho que 30 anos atrás mas, muita gente engorda a ponto da gente quase não reconhecer!  Nessas horas, agradeço a Deus não ter aumentado tanto esse meu apetite na época, nem na vida adulta e, ainda me reconheço na foto aos 6 anos de idade!
Estou no maior peso que já tive a vida toda (os tão desejados 60 quilos) e sei, que o fator idade e a desaceleração de meu metabolismo, são fatores determinantes nesse aumento de peso, ainda que não tão significativo. Vivenciar atividades como balé, natação, hidroginástica e musculação ao longo da vida, foi bem importante.
Reclamar de meus braços fininhos virou algo que não farei mais pois, sei que a grande maioria das mulheres não gosta do volume dos braços que têm! Eu adoro camisetas, tomara que caia e acho braços de fora, libertador!
Confesso que tive medo de, muitas vezes, a falta de efeito desses estimulantes de apetite na infância, pudessem trazer problemas na minha vida adulta, eu ficaria muito noiada! Imagina eu comendo as paredes quase aos 50 anos! Deus é mais e, isso não aconteceu!
Porém, cada dia mais para 50 do que para 40 anos, eu tenho certeza que a minha genética foi boa e, sigo no padrão que administro sem estresse. Conta a meu favor a minha disposição em fazer exercício e não gostar de refrigerantes, comidas excessivamente engordativas e de bebidas alcoólicas, eu sei!      
Ando muito focada em ir para a academia todos os dias antes das 7 da manhã, sigo comendo de 4 a 5 frutas por dia e bebendo muita água. Sei que posso melhorar a cada dia, porém, não quero ter vida de sacrifícios, só de moderação e paz com minha imagem!
Tenho muitas lembranças de meu Biotônico Fontoura, óleo de fígado de bacalhau, mingau de cachorro, mas, se eu tivesse um filho, eu jamais faria o que meus pais fizeram comigo! Sei que era uma iniciativa que eles acreditavam ser muito boa mas, poderia ter trazido consequências danosas...
 
Flávia Guerra (17/01/2020)