quarta-feira, 5 de junho de 2019

Bom dia, gente querida!

Andei sumida do blog, mas, vim aqui deixar um texto novo, que surgiu logo em seguida de ter assistido o filme que bombou na Netflix! Eu sabia que seria um tapa sem luva na cara ver situações extremas de pobreza mas, acho que importante ver filmes assim para a gente redimensionar os nossos problemas! Eu fiz uma avaliação dos meus, com toda certeza!


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E eu sempre me emociono ao ver filmes baseados em histórias reais...

Depois de ter ouvido muitos comentários positivos nas redes sociais, estava bem curiosa para assistir um filme da Netflix que causou mais movimentação até hoje, pelo menos, por mim, que não assisto com frequência, pois não tenho em casa. Claro, que fico por dentro das séries que conquistam os clientes do Netflix mas, não sou muito de ver programas que precisam de sequência, fico impaciente, prefiro os filmes...

Sabia que era um filme baseado num história real e que iria me fazer chorar mas, impossível não querer saber o enredo do uma produção intitulada “O menino que descobriu o vento”, que fala sobre tantos temas importantes, incluindo o poder da educação e da sua capacidade de transformação, que é impossível não pensar nesse momento que nosso país está passando de desestímulo à educação!

Já estava com ele salvo na minha pastinha de filmes mas, ainda não tinha parado para ver e, tinha planejado não passar desse fim de semana, e assim o fiz. Ver filmes que falam de pobreza, fome, questões sócias pesadas é sempre uma tapa na cara. A gente sempre fala de problemas mas, quando vemos situações extremas, vemos como nossos problemas são, muitas vezes, pequenos...

Amei a interpretação dos atores e, fiquei tocada como a relação de lealdade é tão presente em vários personagens, incluindo a do menino William com seu cachorro, apesar de não ter bicho de estimação tem muitos anos, admiro essa relação! Revi muitos conceitos em relação à vários aspectos da vida, será impossível não me ver pensando nas atitudes corajosas vivenciadas no filme!

Como nutricionista e comilona de plantão, ver cenas de briga por alimento me choca e muito! A cena em que o pai da família, diante de uma escassez de comidas fora da qualquer controle,  precisa decidir qual refeição vão fazer num dia, já que só poderá ser uma é que matar o coração de qualquer criatura! Acredito que seja uma situação surreal para qualquer um de nós!

Vejo todo mundo dizendo que tem problemas e, sei que todos temos mesmo, é impossível viver sem eles, ou quando a gente se faz de doido, eles passam a ser sublimados e convivemos melhor com eles mas, não ter comida para sobreviver é um problema muito duro e que pode fazer a vida ser ameaçada. Essa situação é muito forte no filme!

A relação de respeito do menino pelo pai me faz pensar como uma grande das crianças de hoje em dia são pouco respeitosas com seus responsáveis. É impressionante ver ele não fazer o que sabia que tinha que ser feito, até ter a aprovação de seu pai. Não imagino muitas crianças tendo tanta obediência assim, passavam por cima e pronto!

Enfim, o filme deveria ser vistos por todo mundo, de preferência em família, para ser discutido tantos aspectos positivos como a relação de obediência, resiliência, extrema pobreza, lealdade, poder e amor. Saber que foi baseado numa história real é chocante, revoltante e muito comovente mas, ver que o final foi positivo é o que faz o filme ser mais encantador, poderia ter tido um final muito trágico e pesado.

Ver e acreditar que a curiosidade pelo estudo pode mudar o destino de uma família, uma comunidade, ou de repente algo muito maior, é a grande estrela dessa produção, além de tantos outros aspectos, claro! Fica a dica para um filme que não tem paisagens deslumbrantes, galãs e nem divas mas, tem uma magnifica reflexão sobre muitas coisas importantes.

Flávia Guerra (03/06/19)

 

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