A ideia de só postar um texto por semana, às vezes, é quebrada, quando aparece um fato novo, como o que aconteceu na última segunda feira... Ontem, ainda chorei um bocado vendo as reportagens sobre a morte de Boechat mas, os depoimentos positivos sobre ele, me fizeram me sentir confortável! Todos perdemos o jornalista mas, a família perdeu uma grande homem, sem dúvidas!

Vocês acham que tocam as pessoas que te conhecem?
Estou muito triste desde ontem com a notícia de mais um fato bombástico de nosso país que foi a morte do jornalista Ricardo Boechat, profissional que eu tanto admirava, principalmente pela sua principal característica: falar sobre o que pensa de forma espontânea!
Estava quase saindo para trabalhar quando vi a notícia na net e, corri para a TV para confirmar aquela noticia que eu não gostaria de ter lido sobre a morte trágica do Boechat.
Desde a divulgação de sua morte, vi inúmeras reportagens sobre ele mas, além da exaltação de seu profissionalismo, o que mais chama a atenção é o lado humano que ele possuía e, todos fazem questão de ressaltar.
Fiquei tão impressionada com o fato dele fornecer o número do celular dele ao vivo na rádio para que qualquer pessoa e, saber que ele atendia todos sem nenhum problema! Na boa, isso é muito fora do padrão!
Num mundo de âncoras e outras tantas profissões com perfil de “estrela” e melhor do que todos, saber que havia um cara que conseguia se comunicar com qualquer pessoa, de qualquer classe social dando seu número, é quase impossível de se imaginar, confesso!
E, o que tem me chamado a atenção em todos os depoimentos sobre ele é que sua presença era considerada como uma luz na vida de qualquer pessoa, que ele mexia de alguma forma com quem com ele fizesse contato, ele não era uma figura que passava sem ser percebido e ouvido!
Falou-se na ausência de ídolos no nosso país, que uma comoção parecida só foi vista na morte de Airton Senna mas, enfim, o fato é que ele representava muito bem o jornalismo crítico de nosso país.
Agora de manhã, o Café com Jornal fez uma edição especial sobre a vida pública e a vida pessoal dele e, chama a atenção como ele era querido por tanta gente, seu lado “paternal” com os velhos e novos jornalistas é algo que é difícil de não se impressionar, principalmente para mim, que já quis ser jornalista um dia!
Fiquei imaginando como é que eu toco a vida das pessoas que convivem comigo e, confesso que até preciso repensar em algumas atitudes que tomo, para tentar ser mais empática e leve!
Não vou mudar meu jeito de ser mas, diante de tantos depoimentos positivos, popularidade, admiração, capacidade de fazer as pessoas ouvirem o que se fala, carisma e bondade com o próximo, impossível não imaginar como as pessoas que trabalharam com ele, terem sido privilegiadas!
Acredito que o fato de ouvi-lo todos os dias no meu café da manhã, e às vezes, a noite também, me fez sentir tanta tristeza e já chorei um bocado diante de tantas mensagens positivas! A morte é sempre difícil de ser entendida!
Gosto de ver alguns jornais (principalmente os que ele participava) que tragam notícias que me façam refletir sobre todos os acontecimentos e, claro, ele será uma perda insubstituível!
Ele não era unanimidade, claro, assim como ninguém é mas, era uma pessoa que deixou sementes muitos férteis na vida de todos que conviveram com ele e, até na minha e na de tantas outras pessoas que nunca o viram!
Que os depoimentos sobre essa morte trágica e, um tanto precoce, faça que eu me motive ainda mais a ser uma pessoa melhor a cada dia, tanto do ponto de vista pessoal, como profissional...
Não gostaria de morrer tão cedo mas, quem sabe quanto tempo estarei por aqui na terra é Deus, sei quero ser uma pessoa que tocou algumas pessoas de forma positiva, isso eu tenho muita certeza!
Flávia Guerra (12/02/19)
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