segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Bom dia meus queridos e queridas!

Estou horrorizada com o nível baixa da letra de muitas músicas e, claro, essa inquietação virou textinho novo, como é de práxi... Desconheço a dupla que canta mas, sei que eles devem está bem famosos e, eu não interfiro em nada no sucesso deles...


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E, fico cada dia mais horrorizada com tudo isso!

Adoro ouvir músicas e, apesar de ser bem eclética, confesso que não curto muito sertanejo, nem brega, nem funk! O problema é que tenho facilidade de aprender qualquer meleca que aparece na mídia, incluindo músicas de conteúdo duvidoso!
De vez em quando, assisto ao The Voice Kids e, no último domingo estava em casa de bobeira e vi o primeiro episódio desta temporada. Quase enfartei pois a primeira música foi uma que não sei o título mas, o refrão é algo assim: Rapariga não, rapariga não!
Eu nem acreditei que crianças fossem para um programa cantando algo de nível tão baixo como se fosse um clássico da Bossa Nova. Não deixaria um filho meu passar vergonha em rede nacional cantando isso!
Depois, eu escuto o novo hit de WS (Wesley Safadão, para quem não o curte, como eu) e eis uma parte da letra: Pode olhar, mas essa boca aí é minha, pode olhar, mas esse corpinho é meu, é o tudo que faltava na minha vida, e da cama ao coração seu DONO sou eu!
É isso mesmo, o cara diz em alto e bom som que é dono de alguém! E assim, seguimos com todos esses casos absurdos de feminicídios, os homens matando suas ex-companheiras, simplesmente por que não aceitam o fim do relacionamento. Cambada de gente doente!
Acho preocupante que tantas músicas cultuem essas letras, a mulher como objeto, os homens tratando-as como propriedade e, o desequilíbrio emocional reinando de forma absurda!
Não sei se estou desacreditada demais na humanidade mas, acho que a cada notícia sobre esse tipo de crime e com esse conteúdo das letras, me deixa mais preocupada em ter nasci mulher! Estamos muito fragilizadas diante disso tudo! É muito preocupante!
Sigo curtindo uma MPB, um samba bom, uma salsa, um bolero, um rock, enfim, uma variedade gigante de ritmos mas, continuarei sem curtir músicas que pregam algo que vai de encontro ao que acredito!

Flávia Guerra (13/01/19)

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