E as férias me deixam muito inspirada e os textos andam me enchendo a cabeça de muitas ideias novas!! Espero que o fim delas não sequem minha fonte de inspiração... Já tenho novos textos na cabeça e, vou amadurecê-los, pois não quero esperar o carnaval passar para voltar a escrever!!
E ficar
sem dirigir por uns dias é muito bom
Eu sempre
ando de carro para quase todos os lugares que vou, algumas vezes prefiro o
táxi, ando de bike para ir na academia e para dar umas voltinhas nos domingos
de manhã, pois temos ciclofaixa aqui no bairro e, algumas poucas vezes, ando a
pé.
Mas,
deixa eu explicar que ando pouco a pé... Como nosso clima é muito quente e sou
super calorenta, prefiro uma bike, que pelo menos gera um ventinho que ameniza
um pouco o calor e amo o ar condicionado de meu carro!! O calor que tem feito é
de lascar com qualquer criatura!
Ontem,
lendo alguns post sobre trânsito, é que me dei conta de como é bom ficar sem
dirigir por alguns dias. Não ficar preocupada com o trajeto, o estacionamento,
as grosserias dos condutores, enfim, é uma tarefa estressante e que demorei a incorporar
na minha rotina.
Tinha
muitos problemas com relação à esta atividade: a hiperhidrose nas mãos, o que
já me desestimulava a aprender a dirigir, depois, eu tinha medo de não dominar
os comandos e achava que o trânsito ia me engolir (o que ainda continuo achando
mas, agora encaro!)
Não
lembrava a última vez que não havia andado sem carro pela cidade, mas um tempo
longo, isso tenho certeza... E aí, como só andei de metrô e de táxi nos dias em
que estive viajando, experimentei algo muito bom.
Apesar do
metrô ser bem velho, feioso e muito macabro em algumas estações e de ter vistos
alguns ratos lá em Nova York, eu adorava chegar nos locais com certa
tranquilidades e sem o caos das ruas.
E no
metrô vivi as meus maiores desafios lá em Nova York nos dias que saí sozinha.
Num dia, entrei na estação e fui para o lado errado mas, uma moça me ajudou a
pegar o metrô certo e ainda puxou conversa crente que eu sabia falar inglês,
fui uma experiência em legal.
E no
outro dia, quando voltava para casa, o metrô teve problemas técnicos e quando
chegou na minha estação, ele passou direto e só parou na seguinte. Desci e fui
perguntar à um funcionário como eu fazia e não entendi muito mas, consegui
voltar e puxar conversa com outra passageira e apesar de ficar meio desconfiada
com ela a ponto dela mandar eu confiar nela, eu fiz meu trajeto de volta na
paz!
No Rio,
aprendi a andar de metrô e passei a achá-lo lindo, depois do que vi na
Argentina e NY, gosto de lá e praticamente só me desloco nesse meio na cidade
maravilhosa, e o ar condicionado é bem forte, o que é super importante naquele
forninho!!
Aí, eu me
dou conta que o nosso custo com carro é muito alto (seguro, manutenção,
estacionamentos, etc.) e, quase indispensável para cidades como a nossa, onde a
malha de metrô ainda é muito tímida e os ônibus não são tão bons e andam sendo
alvo de muitos assaltos!
Não sei
se um dia teremos orgulho de nossos transportes públicos mas, eu adoraria ver e
voltar a usar o mêtro de minha cidade sem me sentir numa lata de sardinha e o
ônibus sem tanto medo, o que é ainda pouco próximo de minha realidade!
Na verdade,
acho que faz mais de dois anos que andei num metrô, que é um transporte que
quase só uso na ida ao Galo da Madrugada e teve anos que foi tão punk que era
do tipo, se eu levantasse a pé, não podia colocar de volta outra vez, uma
muvuca impraticável!!!
E, andar
de ônibus, até que é um pouco mais tranquilo, dependendo do percurso pois,
escuto relatos surreais de meus alunos e de meu sobrinho que adora falar de
seus malabarismos...
Nosso país
precisa evoluir muito nesse quesito (e em outros milhares também,
infelizmente!!), e só tenho essa sensação boa de não precisar dirigir, quando
viajo. Mas, enquanto isso não acontece, eu curto seguir nas andanças nos metrôs
e ônibus dos países alheios, pois tenho planos de conhecer muitos outros, claro
(se o Euro e o Dólar deixarem!!!)!
Flávia
Guerra (29/01/16)
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