sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Bom dia meus diletos leitores e leitoras!!!

E as férias me deixam muito inspirada e os textos andam me enchendo a cabeça de muitas ideias novas!! Espero que o fim delas não sequem minha fonte de inspiração... Já tenho novos textos na cabeça e, vou amadurecê-los, pois não quero esperar o carnaval passar para voltar a escrever!!








E ficar sem dirigir por uns dias é muito bom

Eu sempre ando de carro para quase todos os lugares que vou, algumas vezes prefiro o táxi, ando de bike para ir na academia e para dar umas voltinhas nos domingos de manhã, pois temos ciclofaixa aqui no bairro e, algumas poucas vezes, ando a pé.
Mas, deixa eu explicar que ando pouco a pé... Como nosso clima é muito quente e sou super calorenta, prefiro uma bike, que pelo menos gera um ventinho que ameniza um pouco o calor e amo o ar condicionado de meu carro!! O calor que tem feito é de lascar com qualquer criatura!
Ontem, lendo alguns post sobre trânsito, é que me dei conta de como é bom ficar sem dirigir por alguns dias. Não ficar preocupada com o trajeto, o estacionamento, as grosserias dos condutores, enfim, é uma tarefa estressante e que demorei a incorporar na minha rotina.
Tinha muitos problemas com relação à esta atividade: a hiperhidrose nas mãos, o que já me desestimulava a aprender a dirigir, depois, eu tinha medo de não dominar os comandos e achava que o trânsito ia me engolir (o que ainda continuo achando mas, agora encaro!)
Não lembrava a última vez que não havia andado sem carro pela cidade, mas um tempo longo, isso tenho certeza... E aí, como só andei de metrô e de táxi nos dias em que estive viajando, experimentei algo muito bom.
Apesar do metrô ser bem velho, feioso e muito macabro em algumas estações e de ter vistos alguns ratos lá em Nova York, eu adorava chegar nos locais com certa tranquilidades e sem o caos das ruas.
E no metrô vivi as meus maiores desafios lá em Nova York nos dias que saí sozinha. Num dia, entrei na estação e fui para o lado errado mas, uma moça me ajudou a pegar o metrô certo e ainda puxou conversa crente que eu sabia falar inglês, fui uma experiência em legal.
E no outro dia, quando voltava para casa, o metrô teve problemas técnicos e quando chegou na minha estação, ele passou direto e só parou na seguinte. Desci e fui perguntar à um funcionário como eu fazia e não entendi muito mas, consegui voltar e puxar conversa com outra passageira e apesar de ficar meio desconfiada com ela a ponto dela mandar eu confiar nela, eu fiz meu trajeto de volta na paz!
No Rio, aprendi a andar de metrô e passei a achá-lo lindo, depois do que vi na Argentina e NY, gosto de lá e praticamente só me desloco nesse meio na cidade maravilhosa, e o ar condicionado é bem forte, o que é super importante naquele forninho!!
Aí, eu me dou conta que o nosso custo com carro é muito alto (seguro, manutenção, estacionamentos, etc.) e, quase indispensável para cidades como a nossa, onde a malha de metrô ainda é muito tímida e os ônibus não são tão bons e andam sendo alvo de muitos assaltos!
Não sei se um dia teremos orgulho de nossos transportes públicos mas, eu adoraria ver e voltar a usar o mêtro de minha cidade sem me sentir numa lata de sardinha e o ônibus sem tanto medo, o que é ainda pouco próximo de minha realidade!
Na verdade, acho que faz mais de dois anos que andei num metrô, que é um transporte que quase só uso na ida ao Galo da Madrugada e teve anos que foi tão punk que era do tipo, se eu levantasse a pé, não podia colocar de volta outra vez, uma muvuca impraticável!!!
E, andar de ônibus, até que é um pouco mais tranquilo, dependendo do percurso pois, escuto relatos surreais de meus alunos e de meu sobrinho que adora falar de seus malabarismos...
Nosso país precisa evoluir muito nesse quesito (e em outros milhares também, infelizmente!!), e só tenho essa sensação boa de não precisar dirigir, quando viajo. Mas, enquanto isso não acontece, eu curto seguir nas andanças nos metrôs e ônibus dos países alheios, pois tenho planos de conhecer muitos outros, claro (se o Euro e o Dólar deixarem!!!)!  
Flávia Guerra (29/01/16)  

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