sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Boa noite!!!

Eu continuo fazendo reflexões da vida e isso, sempre gera um textinho... Eis minha nova pérola...





Você se arrepende de quê???
Ontem recebi um vídeo de uma amiga com o depoimento de uma enfermeira de UTI que fala de uma pesquisa das coisas que as pessoas mais tinham se arrependido na vida e foi bem interessante...
Isso sempre faz a gente refletir sobre nossos defeitos, nossas limitações e, claro, nossos arrependimentos na vida, que sempre são mutáveis, graças a Deus, somos seres em eterna evolução!!!
Um dos arrependimentos das pessoas do vídeo é de ter curtido pouco os amigos, coisa que eu nunca tive arrependimento, sempre procurei estar muito perto das pessoas que me querem bem, acho importante ser presente na vida dos amigos!!
Mas, me arrependo de ter sido às vezes muito crítica com as pessoas (familiares e amigos), falar sempre de forma verdadeira e até machucar as pessoas com minhas crises de sinceridade escancarada!
Em compensação, nunca me arrenpendi de ser muito transparente com todo mundo e em falar algo que a pessoa precisa ouvir mesmo que não seja tão bacana mas, que eu sei que vai causar um efeito positivo!!
Também não me arrependo e cultuo cada dia mais o fato de me adaptar a todas as situações, quando estou com crianças, entro no clima delas, no imaginário que eles exercem, e acho que é bom isso... E quando vou visitar minha vó no lar geriátrico em que está morando, adoro conversar com os outros idosos, fico super a vontade com eles, fico de boa com os mais falantes, me permito interagir de verdade, é bem legal. E quando estou com adolescentes, fico "igual" a eles, sem problema algum...
Tenho arrependimento de ter alimentado mágoas por coisas pequenas, ter gasto energia com pessoas que não mereciam, ter ficado entalada com coisas que não disse e que deviam ter sido ditas, de ter perdido oportunidades que não voltam mais, enfim...
E acho que diariamente a gente deve rever todos os nossos conceitos, tentar fazer ao máximo o bem com todo mundo, não ser tão crítica, ter paciência com o trânsito louco de nossa cidade, com a falta de educação das pessoas, com tantas coisas ruins que não entendemos e precisamos conviver, afinal de contas, os humanos são "estranhos e complicados" pra caramba!!!
E você se arrepende de quê? De nunca ter tido um eu te amo a uma pessoa querida? De não ter abraçado seus pais com a real sinceridade que isso requer em alguns momentos? De não ter sido solidária para pessoas desconhecidas? De nunca ter abraçado um morador de rua e ver ele se emocionar com esse gesto? De ter sido egoísta com quem não merecia?
Enfim, arrependimentos sempre vão permear nossas vidas, e cabe a nós administrar isso da forma mais sensível possível, com mais maturidade e tranquilidade, enquanto há tempo para rever esse sentimento e, se possível não passar por ele, o que seria perfeito!!
Flávia Guerra (27/11/15)           

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Bom dia leitores e leitoras de meu blog!!!


E as ideias continuam preenchendo minha cabeça... Ultimamente, até demais!!!


O que vocês fazem quando as ideias não te deixam dormir?

Andei uma época com muita facilidade de dormir a noite, meu problema sempre foi o cochilo da tarde, que nunca consigo tirar, mesmo tendo ir dormir bem tarde na noite anterior, é muito ruim isso...
Nesse fim de semana, cometi o “exagero” de sair na sexta e no sábado, tendo chegado de madrugada nesses dois dias. No sábado a tarde não consegui dormir e saí feito zumbi no sábado a noite e, no domingo a tarde, dei um pequeno cochilo, pois estava exausta!!
Eu lembro que sempre tive essa dificuldade em cochilos no meio da tarde mas, quando estou muito exausta, ele acontece, apesar de ser não tão fácil, assim como é difícil dormir em ônibus, em avião, casa dos outros, etc...   
Quando o dia é muito corrido, no fim do dia durmo muito bem, um sono leve e muito gostoso mas, por alguns dias ando dormindo com uma certa dificuldade, por que ando pensando demais!!! Aí, já viu,  cadê o sono??
Eu sou uma pessoa que pensa muito, adoro ficar fazendo conjecturas da vida, elaborando perguntas que nunca fiz mas, que tenho vontade de fazer, nas próximas viagens que vou e quero fazer, nas novas saídas que quero criar, nos amigos e na minha família, enfim, cabeça ativa demais...
Ontem eu passei por uma noite dessas de dificuldade, a cabeça andava a mil com tantas ideias, uma análise de tudo, foi difícil! O corpo super cansado, a hora já bem avançada e a cabeça nada de parar!! Como é complicado isso...
Aí eu pergunto para vocês: o que vocês fazem quando isso acontece? Rapaz, eu acho que vou voltar a usar produtos homeopáticos para melhorar meu sono, que andava tão gostoso...
Nunca tive maiores problemas com a dormida da noite, que melhorou muito inclusive depois que vim para minha casa, é um sono bem profundo e restaurador mas, atualmente tenho penado...
O negócio é tentar acordar bem cedinho, ir na academia, trabalhar bem muito com a cabeça (já que o cansaço mental é bem pior que o físico!), fazer coisas interessantes e ao final do dia, tentar “desligar” o botão do pensamento e ser muito feliz no meu descanso para acordar renovada!!

Flávia Guerra (18/11/15)


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Boa noite queridos leitores e leitoras de meu blog!!!

Passei alguns dias pensando no que eu vi no domingo e isso ainda me deixa angustiada... Como tem gente passando fome nesse mundo e, como a gente é feliz e não dá valor!!! E a cada dia mais tenho certeza que o ser humano é ingrato (e bem insensível, muitas vezes) mas, ao mesmo tempo, muito capaz de fazer coisas legais e ter uma sensibilidade admirável, graças a Deus!!


Já que falei sobre a normalidade, vamos discutir sobre a felicidade?

Toda semana um tema fica martelando minha caixola e, assim as indagações vão virando textinhos e os mesmos, viram forma de interagir com meu amigos e com o mundo, por assim dizer...
No último domingo vivi uma experiência massa e inédita na minha vida, que espero repetir e, poder levar outros amigos a fazerem também, todo mundo precisa exercitar essa sensação indescritível que é participar de um sopão!
Quando cheguei nos locais para entregar o sopão (que é apenas um “pretexto” para ir dar afeto para as pessoas) e conversar com os moradores de rua, um mundo paralelo já formou na minha frente e alguma ideias me castigaram a mente...
Eu fiquei vendo as pessoas que possuem muito pouco bens materiais, alguns nem possuem local para morar, estão dormindo em calçadas em colchões completamente destruídos e que nos receberam com tanto carinho que, confesso que fui surpreendida!!
Aí fiquei pensando em como nós, a elite das elites de nosso país, que tivemos acesso à uma universidade, temos casa própria ou dinheiro para pagar aluguel, temos uma quantidade de roupas sempre maior do que satisfatória, temos dinheiro para pagar remédios, podemos viajar algumas vezes na vida, enfim, temos tanto, reclamamos que falta tudo, não é verdade??
Vi que a felicidade pode estar em pequenos gestos, como abraçar e beijar pessoas desconhecidas, comungar de suas ideias com pessoas mais novas, comer um crepe delicioso depois de fazer essa ação, rir um monte por que está sem sentindo a velhota do grupo, tantas coisas que nem posso tentar pontuar, são infinitas coisas!!
Depois de ter dificuldade de me definir como uma pessoa “normal”, agora posso dizer com muita propriedade que a única coisa que sei é que eu sou feliz com tudo que Deus me deu!
Tenho uma família que amo muito, tenho saúde, tenho amigos queridos, tenho empregos, tenho amor pelo próximo, tenho capacidade de pensar sobre a vida e as pessoas, tenho algum dinheiro para comprar bens materiais, e outras coisas mais que me levam a dizer: por que eu não havia de ser feliz nessa vida?
Seria muita ingratidão (que venho refletindo dia a dia), não ter essa consciência e rever toda vez que fazemos essa análise que de sempre nos falta algo para sermos muito feliz...


Flávia Guerra (10/11/15) 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Prezados leitores e leitoras!!!!

Eu estava meio ausente mas, isso não significa que parei de ter novas ideias para escrever, muito pelo contrário, sempre com a cabeça cheia!!! A próxima escrita já está povoando minha cabeça, preciso de um pouco de tempo para "vomitar" a obra completa mas, em breve vai sair...




Como vocês definem a normalidade?

O conceito de normalidade é bem complexo de ser entendido e usado no nosso dia a dia, cada um vê a vida e as coisas da ótica que lhe é interessante e, o que pode ser muito normal para mim, para ser uma aberração para outra, não é?
Eu sempre me considerei uma pessoa normal, na verdade, muito dentro de padrões formais, comedida, educada com as pessoas (até que elas me tirem do sério com coisas idiotas) e quase (não posso dizer que sou totalmente, seria hipocrisia de minha parte) isenta de preconceitos, tenho uma tolerância até satisfatória para muitos assuntos.
Conversas de bar sempre nos levam a reflexões, algumas até bem filosóficas, principalmente com gente que nunca vimos na vida! Como o desconhecido pode nos trazer algum conceito interessante e um ponto de vista que nunca paramos para avaliar antes...
Confesso que sempre saía com meus amigos e amigas e passava a noite toda só interagindo com eles, nunca permitia que algo desconhecido chegasse muito perto, raras vezes isso acontecia.
Depois de começar a sair com um amiga jornalista, que segundo ela mesmo, fala com todo mundo, até com o poste e as árvores, isso foi completamente mudado na minha vida, raras são as vezes que saímos e não conhecemos alguém, é quase impossível. Isso é uma coisa muita massa e que estou aprendendo a me acostumar e curtir, tá sendo “normal”.
Ontem, esse exemplo de reflexão aconteceu comigo de uma forma bem engraçada... Apesar de estar com dois amigos na mesa, fica difícil de não interagir, dependendo da conversa, vai ser normal rolar interação!
Conversava com minha amiga das formas como as pessoas se conhecem e aí falamos sobre o 145 e o tal do “mirc”, que eu, particularmente não lembro mas, enfim, a conversa gerou a interação com os rapazes da mesa do lado.
Nesse de falar sobre formas convencionais ou não-convencionais de se conhecer pessoas, entramos na conversa de gostar de beber ou fumar e eu joguei a frase: eu não gosto de beber, nem de fumar, sou uma pessoa bem normal e até meio careta!!!
Aí, o rapaz aí retrucou com uma indagação, no mínimo, intrigante. Ele disse: o normal é encontrar pessoas em bar bebendo e fumando, o “anormal” seria uma pessoa como eu, que estava ali bebendo meu suco e minha água mineral e sendo feliz sem nada do que a maioria das pessoas estava fazendo.
Isso me leva a pensar em o que é realmente ser normal, será que podemos definir isso com alguma propriedade?  O normal é não levantar  questionamentos complexos? Ou é só falar amenidades e fazer de conta que nada de ruim existe no mundo? Ou só falar das desgraças e de coisas negativas?
Ou é não respeitar o outro e sair por aí falando mal dele todo mundo, sem nem saber direito da vida dele? Ou é fazer tudo que a sociedade impôs como certo sem nem questionar? Ou tantas outras indagações que não teriam fim para a gente discutir!!!
E aí, fico pensando: será que eu sou normal? Isso, eu não sei, sempre acreditei que fui mas agora, confesso que nem sei se sou, e nem se quero ser muito normal! Na verdade, o que não tenho dúvida é: eu sou FELIZ, que é muito mais importante para mim e, para o mundo todo!!!
Meu convite é: vamos esquecer o conceito de normalidade? Vamos questionar a felicidade, a forma como a gente vê a vida, a relação que as pessoas estabelecem ao longo dela, a capacidade de demonstrar afeto e a naturalidade em se aceitar do jeito que se é, isso sim deveria ser muito normal, e, sinceramente ainda não é...

Flávia Guerra (05/11/15)