quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Bom dia prezados leitores!!!

Eu ando bem atribulada de trabalhos mas, isso me deixa super empolgada em escrever meus textos, engraçado isso, a falta de tempo, cria um novo tempo para a escrita !!! A cabeça fervilhando com provas para elaborar e eu com vontade de escrever sobre tudo, até trabalho...


  



Trabalhar como inspetora tem seu lado divertido...

Eu tenho dias que são bem difíceis na Vigilância, é um estabelecimento muito sujo, é um contribuinte que não quer ajudar, é o motorista que faz bobagem no trajeto, é uma confusão que pode resultar em interdição, enfim, são possibilidades que podem ou não acontecer.
Chego muitas vezes em casa chateada com a falta de comprometimento dos contribuintes ou de um tratamento não muito legal mas, tem dias que chego feliz da vida com o que encontro, é bem variável, para minha alegria...
Sempre que estou com muitas estagiárias, preciso me dividir para atender à todas e é sempre bem interessante ver as futuras profissionais aprendendo algo com a gente, apesar de já ter tido exemplares que prefiro não comentar, tamanha a falta de postura!!!
As visitas aos motéis sempre rendem histórias engraçadas, é a inspeção de vai desde conhecer suítes maravilhosas, até conhecer umas que só não tenho crise de risos na frente do dono, por que não posso!!!
Nessa semana fui em dias seguidos em dois motéis completamente diferentes: um que tinha preços diferenciados para os quartos com ventilador e ar condicionado, super simples e outro que tinha uma suíte em três pavimentos, muito legal!!
O mais complicado é não demonstrar a vontade de rir quando surgem algumas coisas diferentes, que nem a gente mesmo sabe para que serve, é uma tenda no meio da suíte, são comentários engraçados de quem está fazendo o acompanhamento...
Hoje fui para rua com três mulheres e o motorista e ao chegar na entrada do motel, a recepcionista nem sequer perguntou o que íamos fazer, foi logo dando a tabela ao motorista e ele, todo constrangido disse: é da Vigilância Sanitária, elas vão fazer inspeção!!!
Tiramos a maior onda dele, que a recepcionista pensava que íamos fazer uma suruba, que ele estava muito bem, chegar com 4 mulheres em plena 2 horas da tarde num motel, foi hilário!
Ainda irei fazer algumas inspeções em motéis e sempre sei que vou me divertir pois, nuns somos surpreendidos com quartos voltados todos uns para os outros e com uma área de lavagem de roupas cheia de galinhas correndo, os casais chegando de bicicleta, é muita onda...
Essa minha vida de inspetores ainda vai gerar muitas conversas engraçadas e eu nem imaginava que ia me identificar fazendo isso mas, eu gosto e sinceramente, tenho ficado surpresa com o número de alunas que dizem que estão se identificando com o que eu faço. Será que tenho esse poder???

Flávia Guerra (25/09/14)

domingo, 21 de setembro de 2014

Boa noite!!!

Segue meu novo textinho que foi feito meio rapidinho mas, está bem legal, falei de uma coisa que gosto muito: filmes que usam a gastronomia como pano de fundo para o desenrolar da história.




Filmes de gastronomia são sempre muito atrativos para mim

Mesmo antes de dar aula no curso de gastronomia, eu já gostava de filmes cuja a temática fosse cozinha ou algo relacionado ao tema. Tenho uma lista de filmes que gostei muito de ter assistido e que vi por duas vezes.
Adoro “Como água para chocolate”, é um filmes com essa temática que mais gostei... As cenas em que as pessoas choram quando comem a comida depois que a pessoa que cozinhou estava triste e todos felizes, depois que comeram quando ela estava feliz, é muito divertido.
Também curti muito “Sem reservas”, as comidas sofisticadas da chefe e a irreverência do chefe com aquelas calças coloridas, é uma comédia romântica bem leve de ser vista.
Amei e já vi mais de uma vez um adorável “Ratatoille”. Algumas cenas são maravilhosas e inesquecíveis, como o banho dos ratinhos na máquina de lavar pratos e o inspetor sanitário preso na câmara fria.
Nessa semana eu vi mais um filme na linha da cozinha como fundo. Eu simplesmente amei “A 100 passos de um sonho”, principalmente com a paisagem maravilhosa, um ator que é um gato, uma história de amor, discussão sobre valores, amor em família, desafio, fama e sonhos.
O pior é assistir e ficar fazendo os comentários sobre as coisas relacionadas à higiene ou a falta dela. Em alguns filmes eu só falto morrer com tantas coisas fora da lei!!!
Nesse filme tem umas coisinhas que ainda me chamaram a atenção mas, o que chamou atenção mesmo foi o restaurante modernoso que o carinha vai trabalhar, um sonho de consumo para qualquer chefe!!
Mas, independente de todas as coisas que vejo de errado nesses filmes, todos eles tratam com muita propriedade sobre aspectos bem relevantes na área de gastronomia, ainda bem que sempre fazem um enredo que nos remete à críticas positivas.
Eu saí leve da sala do cinema depois do filme, que só não foi melhor pois só tinha 5 pessoas na sala, e um casal pagou para ir assistir o filme e passou metade dele conversando mole, a falta de educação em pessoa!!!


Flávia Guerra (20/09/14)

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Bom dia leitores!!!!

Meu vizinho de porta virou meu novo sobrinho de coração. Ele me inspirou e, escrevi um texto sobre ele e, tenho certeza, que escreverei outros em breve... Como as crianças nos envolvem de uma forma tão imediata ou nos repelem também, eles são extremamente verdadeiros e, nesse quesito, eu me identifico muito com elas!!!



Acabei de ganhar mais sobrinho bem selerepe...

Sempre me achei desastrada com crianças até ter meus 06 sobrinhos e descobri que tenho alguma habilidade com essas criaturinhas que sempre nos deixam de calças curtas com suas perguntas embaraçosas!!!
A minha vizinha de porta, que foi tema já de outras crônicas, mora com as filhas e um neto, o Guilherme, que é muito fofo e bem ativo, normal de criança da idade dele (3 anos e meio).
A alegria dele quando entra na minha casa irradia tudo e é muito engraçado como os olhinhos dele ficam procurando por um brinquedo ou algo interessante para uma criança e nunca encontra, claro!!
No último fim de semana, ele veio aqui rapidinho e descobriu o que tem de interessante na minha casa: a cadeira que gira da sala! Não sei como ele ainda não tinha despertado para ela... Mas agora, não posso abrir a porta que ele corre já direto para a cadeira e grita: roda bem rápido tia!!! Claro que ele já caiu depois de muitas rodadas e depois levanta como se nada houvesse e ainda vai cair outras vezes, com certeza.
A gente, às vezes, se encontra no corredor e ele não se faz de rogado quando peço um beijo e um abraço. Ele é muito dado e eu adoro um carinho de criança, sempre com a cabeça tão cheirosa (claro que assim que saem de casa!!!), que dá vontade de beijar sem parar...
Eu já tinha almoçado uma vez com eles e nesse sábado passado fui de novo. O engraçado é que ele interage da mesma forma que os meus sobrinhos, e faço quase tudo que ele quer. Ele pediu para pintar e eu levei um bocado de papéis e depois ele cortou tudo em pedacinhos.
Ele pediu para eu sentar no chão com ele e depois pegou meu celular e fez umas filmagens malucas. Para finalizar, ele pegou a tesoura que estava cortando os papéis e veio tentar cortar minha saia!!!
Faço fé que eu posso manter uma relação boa com ele, já que tenho afeição por crianças e ele parece que gosta de mim, mesmo querendo cortar minha saia e ter arrancando a capa de meu álbum...
O perigo é ele querer ir passar o dia comigo e se oferecer para dormir, coisas que ando fazendo pouco até com os meus sobrinhos mesmo, o momento não está oportuno, ando bem ocupada!
Agora quero apresentá-lo aos meus sobrinhos pequeninos e fazer uma grande bagunça, ele e os dois caçulas são suficientes para enlouquecer qualquer um, vamos ver se eu aguento!!!

Flávia Guerra (16/09/14)  

  

sábado, 13 de setembro de 2014

Boa noite, leitores!!!

Segue um textinho que fiz motivada por um elogio... É bom ser elogiada de vez em quando, principalmente nos tempos atuais em que todos adoram criticar!!!




Algumas declarações nos motivam a continuar na nossa profissão

Sou uma professora ainda bem entusiasmada com minha atividade, reconheço que é bem cansativo mas, sempre que recebemos elogios, isso nos dá uma nova motivação na nossa atividade.

No próximo mês eu vou completar 13 anos de docência e hoje fui presenteada com um estímulo massa. Uma aluna chegou ao final da aula e perguntou por que a Universo não me contratava para lecionar todas as disciplinas do curso, o que soa como um ponto bem positivo (sou referência)  mas, claro que impossível (não posso saber sobre todos os assuntos)!!

E depois, outra veio me dizer que era minha fã. Que queria muito ser inspetora, uma Flávia 2!!! Isso me fez lembrar dois professores que tive na graduação que foram referência para minha atividade de docência que adotei para minha vida.

Tive um professor de patologia que eu ficava babando nas aulas dele, achava-o encantador no repasse de informação, era tão inspirador ouvi-lo explicar as doenças com desenhos no quadro, eu amava!!

O outro exemplo foi uma professora de fisiopatologia, ela explicava o sistema renal de forma tão empolgante que todo mundo achava que ia trabalhar com pacientes renais depois das aulas dela!!!

Realmente professor é uma figura que marca, não tenho dúvidas, e espero marcar positivamente alguns de meus alunos nessa minha trajetória, é sempre bom saber que somos uma referência.

Nesses tempos em que tudo se consulta na internet, onde as informações andam numa velocidade absurda, ter a consciência que ainda podemos contribuir na formação superior de novos profissionais é um desafio!

Sei que não sou a melhor professora do mundo, preciso melhorar muito ainda ao longo dos anos mas, saber que tenha uma aluna que é minha fã, deixou meu dia mais iluminado, isso deixou, não vou negar.
 

Flávia Guerra (08/09/14)

domingo, 7 de setembro de 2014

Bom dia leitores!!!!

Estou feliz da vida por ter conseguido dançar, que é uma das minhas paixões, que já escrevi um novo textinho!!! Divido com vocês minha nova "aventura dançarínica" para divertir o dia de vocês, como eu me divirto quando escrevo-a!!!



  
                               
                              Dancei tanto, que fiquei chumbada no outro dia... 


Eu andava meio mal humorada sem conseguir sair para dançar, parecia mentira que toda vez que eu marcava, dava errado. Num dia, a minha amiga estava com a sogra doente, noutro, a minha amiga adoeceu, noutro, a minha amiga estava sem vontade, etc.
Enfim, estava parecendo uma “maldição” da saída para dançar que não me deixava realizar essa vontade!!! Já estava ficando indignada que isso estivesse acontecendo comigo, que amo tanto remexer o esqueleto!!
Já tinha trocado uma saída por leitura de livro, por assistir um DVD e outras atividades mas, nada preenche meu desejo de dançar se eu não dançar. Nessa última sexta, eu estava tão determinada que, se minha amiga desse para trás na saída, eu acho que era essa a primeira vez que eu saía sozinha para dançar!!
Ainda bem que ela me chamou e deu tudo certo. Como fui sozinha, optei por ir de táxi para não estressar de voltar de madrugada dirigindo só, acho muito ariscado.
Assim que cheguei no bar, encontrei uma menina que eu de imediato não sabia de onde conhecia mas, depois lembrei que ela tinha sido minha estagiária na VISA, já tinha uma pessoa de referência.
Sentei sozinha numa mesa enquanto esperava minha amiga e fui logo convidada por um coroa para dançar mas, recusei alegando que estava “esperando o pessoal” e lá fiquei na espera.
E como é bom chegar a pessoa que marcamos e não nos sentirmos mais uma “avulsa” no lugar. Daí em diante, foi só diversão, a noite estava começando de forma devagar mas, melhorou um monte.
O bar estava meio vazio mas, depois ficou na medida, nem cheio demais, nem vazio, dava para dançar sem se espremer tanto entre os casais. Encontrei de cara um cavalheiro que dançava direitinho mas, tive que fazer algumas vezes, um exercício de apneia pois a blusa dele estava com cheiro que molhou e não secou direito mas, deu para aquecer os músculos!
Depois fiz a festa, dancei com mais uns cinco cavalheiros diferentes, cada um com sua particularidade. Um que eu já tinha visto dançar mas, não tinha me chamado, resolveu me chamar e quase me deixou com a coluna torta de tanta indelicadeza na condução, só fiz essa exceção para não ser indelicada mas, confesso que não gostei da experiência...
Outro, dançava até direitinho mas, era tão baixinho que quase ficava “cheirando” meus seios, uma situação meio constrangedora... E depois, fui abordada por um coroa que dançava muito bem e colou em mim.
Matei minha vontade de dançar, tanto que no fim, já estava rejeitando alguns convites para poder descansar meus pés, que já doíam um pouco pela canseira de tanto “estímulo dançativo”!!!
Agora, é tentar espaçar programas intelectuais como minhas leituras, cinema, shows em teatro, com as dançadas, para eu me divertir com as figuras que encontro nesses locais...

Flávia Guerra (06/09/14)


  







terça-feira, 2 de setembro de 2014

Boa noite prezados leitores!!!!

A necessidade de concluir um novo texto já está rondando minha cabeça, claro!! Nesse intervalo, um saiu em questão de minutos no fim de semana, depois de um telefonema de 1 hora com um amigo. Definitivamente, tudo vira um motivo para eu escrever!!!




   
A solidão na multidão é a nossa realidade

Nasci em casa e depois, vivi alguns muitos anos em apartamento para só depois voltar a morar em casa, já adulta. Claro que, passar muitos anos morando em casa, me fez ter uma relação diferente de meus vizinhos.
Eu vejo meus pais terem vizinhos que conhecem eles desde antes de casar. E já se passaram mais de 40 anos!!! É muito raro isso nos dias atuais, a vida anda numa dinâmica bem diferente...
A vida em edifício é bem diferente de casa, o convívio é muito superficial, a gente termina vendo muito pouco nossos vizinhos, as pessoas que mais falamos são os porteiros e zeladores, reconheço!
Mas, apesar dessa realidade, eu consegui ter uma rara figura na minha vida de edifício: minha vizinha de porta. Ela quando me conheceu, foi logo se disponibilizando a ajudar caso eu precisasse e dizendo que eu podia bater na porta dela, até de madrugada. Achei isso o máximo!!!
Engraçado que eu tenho uma vizinha que está grávida de quase 8 meses e só vim saber outro dia, quando nos encontramos no elevador. Isso é muito surreal para a minha realidade mas, é assim que anda acontecendo...
Conversando com um amigo, comentei esse fato da minha vizinha e ele ficou impressionado com a prestabilidade dela, achou muito raro, e realmente é, quase não vemos as pessoas se oferecendo para nada na atual conjuntura!
Eu já tinha pensado sobre o tema, quando vivi algumas situações mas, hoje eu pensei exatamente no texto como a solidão na multidão. Engraçado que estou cercada de um monte de famílias e não sei nada sobre praticamente nenhuma delas, depois de mais de 2 anos vivendo aqui.
Outro dia, estava vendo uma das inúmeras reportagens sobre problemas em condomínio e o entrevistado falando que o nome edifício não e por acaso, já que “é difícil” viver em comunidade, muito sensata a comparação!!
A gente entra e saí no hall ou no elevador e mal troca um bom dia ou boa tarde e só, morreu ali o contato com o vizinho. E às vezes, tem ciência do vizinho quando ele resolve abrir a porta para se despedir das visitas e decide cantar parabéns e fazer muitas piadinhas à meia noite e meia.
Eu só não levantei para ir reclamar pois achei que seria muito constrangedor a situação de ver um bocado de adulto que não tem noção de viver em comunidade e regras de convivência serem recriminados por mim, mesmo sabendo eu estava no meu direito!!!
Espero que outros vizinhos dessa natureza de boa praça cheguem no meu andar e no prédio que eu moro, para eu ter a certeza que mesmo morando sozinha,  sei que não estou completamente abandonada!!!
A cada dia fico mais surpreendida com a incapacidade das pessoas serem educadas ou pelo menos ter cuidado no exercício de conviver. Sei que é preciso ter um pouco de educação doméstica, pois ainda vejo muito “recadinho do coração” no elevador sobre reclamações tão primárias que fico com vergonha daquilo. Será que ninguém sabe mais ser educado???
Vou vivendo minha solidão com muita educação e seguindo todas as regras a mim imposta pelo condomínio pois, eu fiz a opção de sair de uma casa para viver num apartamento e preciso mostrar que sei viver em comunidade...

Flávia Guerra (30/08/14)