Eu sou tia coruja declaradíssima e, claro que, vira e mexe, escrevo sobre isso... Fim de semana em família rende sempre boas histórias e, cá está meu relato dessa última experiência de tia!
Ser
tia por fim de semana inteiro é uma experiência bem enriquecedora e,
rende
muitos fatos engraçados...
Eu estive um
tempo sem passar um fim de semana inteiro com todos os meus sobrinhos juntos,
fato que prezo fazer de vez em quando, para me alimentar da inocência e da
astúcia deles.
Eles sempre
me fazem perguntas que me deixam embaraçadas, me tiram a paciência, me alugam mesmo
e, eu curto na mesma proporção que reclamo, é uma relação de amor e “ódio”
deliciosa de se sentir!!
Nesse último
fim de semana fomos para Gravatá e eu fui disposta a ficar a disposição deles e
foi uma experiência bem interessante, mergulhar no universo infantil é sempre
um momento de aprendizagem.
Na tarde
de sábado fiquei tomando conta das meninas no parquinho e tive que ver meu cabelo ser
despenteado várias vezes. Elas fizeram traças imaginárias, cortaram meu cabelo,
foi um exercício de desapego à vaidade, já que eu tinha cortado e feito uma
escova no dia anterior.
Depois, brincamos
de cozinha, eu tomei suco de cajá, tomei chá, comi pão de queijo, biscoitos e tudo mais
que ela me ofereceram. E como é engraçado tomar sucos imaginários e comer comidas e
ainda ter que dizer que estava tudo delicioso.
Isso durou
algum tempo mas, paramos a brincadeira de “meninas” pois aí chegaram os meninos
e começaram a fazer bagunça e ficar me estressando para eu ir brincar de barra
bandeira.
Eu tentei
convencê-los de não jogar, alegando não saber as regras mas, eles logo se
prontificaram a me explicar e eu não tive muito direito de não querer jogar. Fizemos
algumas partidas de barra bandeira mas, eu não aguentei muito e pedi penico...
A noite,
rolou o tradicional combo: vinho tinto suave para os adultos e suco de uva para
as crianças, foundue de queijo e “Nome, lugar e objeto” com direito a muitas
risadas e respostas absurdas.
Para fechar,
na manhã do domingo, me deu ao luxo de ir para a piscina com eles, apesar de
achar que a água não estava lá tão limpa e nem tão quentinha como gosto. Aí tive
que sair várias vezes para levar a de 4 anos para fazer xixi e até um cocozinho
básico numa dessas idas.
Esse lance
de ficar num convívio direto com as minhas crianças mais queridas me deixa
sempre reflexiva sobre como é difícil entender que crianças precisam de nossa
atenção e carinho para serem cada dia melhor e, espero que elas me amam para
sempre, como eu as amarei.
Flávia
Guerra (22/01/14)
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