Para finalizar a semana, novo texto na área... Esse teve um carinho especial pois, falo de minha família, que é meu grande amor!!!
Beijocas e um excelente fim de semana!!
Alguém tem síndrome de corda de caranguejo?
Minha família adora andar “encangada”,
todos juntos, fazendo muito barulho e claro que com 3 irmãos, 2 cunhados, 1 cunhada e 5
sobrinhos, não precisa mais que isso para ter bagunça na certa!!! Vamos
combinar que minha mãe caprichou na prole, para descontar ter sido filha única,
né?
Às vezes prefiro sair só com uma ou duas
amigas (de três em diante já fica meio difícil de manter a ordem!!!) para
viajar, é bem tranqüilo, só adultos, interesses em comum, sem hora certa para
comer, dormir a hora que quer...
Mas, confesso que gosto de sair em grupo
grande, tipo corda de caranguejo, como fiz na minha única ida a Argentina em
janeiro desse ano, éramos nove pessoas (5 adultos, 2 adolescentes e 2 crianças,
apenas).
É muito engraçado ficar o tempo todo
fazendo “chamada”, cadê fulano, cadê cicrano, está faltando alguém? Fazíamos isso
inúmeras vezes e tivemos alguns momentos de “quebra da corda”, devido aos
diferentes interesses mas, foi bem tranquilo, ainda bem!
Eu não sei como seria minha vida se eu
fosse filha única, acho que muito monótona, apesar de curtir alguns momentos de
silêncio, prefiro ter muita gente por perto, gosto da ideia de ser assistida
por outras pessoas...
Sei que a tendência de pessoas que não tem
filhos, é serem mais reclusas, mas acho que eu não sofrerei desse mal, vou
preferir andar cercada de meus sobrinhos até quando eles quiserem, fazendo uma
corda de caranguejo bem grande, que traz a ideia de como gostamos de estar
ligados uns aos outros, que delícia que é isso!!!
A grande diferença é que numa corda de
caranguejo tradicional eles ficam presos não por que querem mas, por que não
podem se desprender e, a minha família, anda de corda de caranguejo por que quer
se manter unida e aí, a corda tem significado bem distinto.
Flávia Guerra (25/10/12)
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