Estive ontem fazendo tarefas fora do meu cotidiano como ir ao centro da cidade de busão e pegar um táxi para ir pegar meu carro. Enfim, coisas de Flavinha. Eu vi nisso uma possibilidade de escrever um novo textinho e dividir com vocês, uma nova reflexão... Boa quinta para todos!!!
Andar de ônibus e taxi é inspirador para refletir sobre a vida
Eu andei muito de ônibus minha infância inteira pois, meu pai só comprou o primeiro carro dele quando eu era já adolescente, nosso fusquinha branco, inesquecível!!! Mas, esse falta de carro não me impediu de fazer nenhum programa, muito pelo contrário, andávamos muito de ônibus e nunca enjoei, graças a Deus!!!
Andar de táxi era luxo na minha época de pirralha, só em situações muito necessárias pois, é um serviço caro e como somos uma família grande, num táxi só não cabia toda a trupe, tinha que ser dois e aí, encarecia muito!!!
Bom, graças a Deus essa época dos ônibus passou e hoje em dia só ando de busão realmente quando é preciso e ando de táxi sempre que preciso, não precisa ser nada de excepcional para usar esse serviço, ainda bem!!!
Confesso que fiquei meio viciada em andar de carro e quando fico sem ele por algum motivo, sinto-me meio quebrada das pernas, já que andar de carro nos permite uma mobilidade que é extraordinária, o que mais estressa é o estacionamento (ou a falta dele, em muitos casos!!).
Normalmente saio de carro mesmo que seja para voltar de madrugada, ainda sou ousada a esse ponto, mas, vira e mexe, opto por usar do serviço de táxi e tenho uma estratégia para esse momento. Como não gosto de andar sozinha com um desconhecido, sempre depois que digo qual o destino, trato logo de puxar uma conversa com o motorista.
O assunto pode ser o calor excessivo, os engarrafamentos da cidade, os buracos, enfim, assunto é coisa que não me falta... Outro dia achei engraçadas as considerações de um taxista sobre o comportamento das mulheres com relação aos homens que dançam. Mal havia começado a conversar e ele já estava me fazendo confidências sobre ter aprendido a dançar para garantir uma conquista mais fácil com as mulheres, do aumento da popularidade dele, depois de ter aprendido a dançar, uma onda...
Num ônibus, tenho a possibilidade não de estabelecer um diálogo mas, fazer uma análise visual das pessoas, coisas de gente maluca, reconheço! Fico imaginando que horas aquela pessoa saiu de casa para ir trabalhar, que horas retornará, se é feliz naquilo que escolheu trabalhar, se ela é bem resolvida na sua vida morosa, altas viagens...
Hoje fiz as duas coisas no mesmo dia, andei de ônibus e de táxi e nos dois tive a oportunidade de observar as pessoas, não muitas pois o ônibus estava meio vazio e conversar com o motorista sobre o trânsito caótico de nossa cidade.
Acredito que taxistas, como já li numa reportagem, são personagens muito interessantes pelo fato que lidar com um estresse permanente que é o trânsito e ainda assim ter se manter bem para o cliente (apesar de alguns que peguei estarem de péssimo humor), saber muito de mapas e aguentar com os mais diferentes tipos de pessoas, nas mais diferentes situações.
Flávia Guerra (14/12/11)
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