segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Bom dia, diletos leitores e leitoras de meu blog!

A última cena musical de nosso país é algo que anda me deixando de cabelos em pé! Fico preocupada do Brasil está sendo projetado como o país da música da bunda mas, espero que isso não aconteça!

E as letras das músicas, andam de mal a pior

Eu estive num barzinho novo aqui em Boa Viagem, já que estou procurando um local para comemorar meu aniversário no próximo mês e, o maior atrativo de lá com toda certeza, foi o repertório.
Marquei com duas amigas mas, cheguei cedo, antes delas e fiquei sozinha por algum tempo. Fui logo comendo uma besteirinha e curtindo as músicas, que eram todas de rock dos anos 80, uma delícia!
Quando tocou Faroeste Caboclo e Eduardo e Mônica fiquei pensando de como as letras das músicas eram gigantecas e que contavam um história ou tinham um excelente conteúdo.
Confesso que, pela primeira vez, apesar de ficar sozinha na mesa por um tempo, eu não me senti só pois estava viajando nas músicas, que sempre me rementiam para uma época boa de minha vida!
Agora, fico quase deprimida em ver a subida meteórica de Anita, Pablo Vitar, Marília Mendonça, Simone e Simaria e toda essa sertenajada que anda dominando o Brasil, quando escuto as letras dessas músicas!
No sertenejo, é uma história de sofrimento, gaia, vingança, tudo fossa e as demais, falam mais de bunda do que qualquer outra coisa! É sempre uma vulgaridade, que doi nos ouvidos...
Fiz por alguns meses aula de fit dance mas, chegou um momento que eu não suportei mais fazer aula ouvindo aquelas letras pequenas de conteúdo e com uma apologia a raparigagem, toquei feio!
Ainda bem, que na contramão dessa pobreza de conteúdo, ainda vem surgindo uma AnaVitória, Roberta Campos e outras novas representantes de música popular com letras bem melodiosas.
Sei que minha opinião não muda em nada a nossa nova realidade musical, que preciso respeitar meus amigos que curtem esse tipo de música, afinal de contas, eles escutam isso na casa e no carro deles, não no meu!
Mas, não posso deixar de comentar algo que me assusta, como essa idolatria ao Wesley Safadão (que já anda até meio de lado, na minha visão), Pablo Vitar e outros tantos desconhecidos, para quem não curte esse tipo de música, que anda tomando conta das baladas...  
Prefiro cantar Marisa Monte, Pedro Camargo Mariano, Vander Lee, Emílio Santiago, além do rock de Lulu Santos, Legião Urbana, Nenhum de nós, Titãs, além de Jota Quest, Fim de Feira e outras bandas bacanas que temos na cena musical do Brasil, ainda bem!

Flávia Guerra (17/12/17)

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Bom dia!

Estou cheia de novas ideias, já que o cotidiano me deixa muito inspirada... Que esse restinho de semana de vocês, seja muito proveitoso!



E a falta de energia, nos deixa com novas possibilidades...
 
Temos, de vez em quando, aqui na Imbiribeira, problemas com queda de energia e, numa noite como a de hoje, que eu precisava muita dela, claro que ela faltou! A Lei de Murphy é infalível...
Quando eu estava toda suja, com um monte de frutas para lavar, uma bagunça na sala, cheia de coisas para arrumar, eis que tudo fica escuro e eu me vejo na mal! Celular descarregado, só um pouco de bateria no note e nenhuma lanterna para ajudar nas tarefas domésticas...
Imaginei como é ruim quem mora em local que tem problemas com falta de energia constante, a gente não dá valor a esse recurso, só quando se vê sem ele. Isso é bem limitador...
Como não tinha ideia de quantas horas ia demorar, eu resolvi encarar o primeiro desafio: tomar banho frio, que é algo que ando fazendo muito raramente, apesar do calorzão de nossa cidade!
Depois, com o celular quase carregado, não pude fazer uma pesquisa sobre um assunto que anda me intrigando, nem conversar com algum amigo (coisa que anda cada dia mais raro, eu sei), foi ruim mas, até que tranquilo e rápido!
Pensei com meus botões: uma lanterna era algo muito útil, pois aí eu ficava lendo na minha rede com essa fonte de luz mas, como não tenho ainda uma, vim escrever esse texto com o restinho de bateria que me restava do note...
Como vi que a lâmpada do corredor estava acendendo pois, é acionada pela energia do gerador, fiquei ensaiando colocar uma roupa e ir ler no meio no corredor! Não sei ficar tanto tempo sem fazer nada, principalmente no escuro e sem música, que é algo que escuto quase o dia todo!
Coisa ruim não poder fazer o que precisa ser feito, é muito embaraçosa essa situação... Amanhã, pretendo já ir atrás de minha lanterna para não ter mais uma situação como esta, foi um sufoco ruim de passar!
E, quando estava quase sem bateria no note, a energia retornou. Corri e fui logo lavar as frutas e arrumar a minha cama. E, poucos minutos depois, eis que faltou energia de novo. Quando já estava com a cadeira de praia para ir para o corredor, ela voltou!
Eu queria ter mais energia disponível para tantas tarefas mas, a falta dela já  me rendeu um texto e um pouco de dor no pescoço também! E agora que a energia se reestabeleceu, fui terminar de arrumar minhas maletas e ver um programa muito legal na TV!

Flávia Guerra (14/12/17)

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Bom dia, meus diletos leitores e leitoras!

Estou muito feliz com a minha primeira exposição coletiva e, claro, isso rendeu texto novo! Na foto, eu e minha amiga Leila, que foi a grande responsável por esse meu gosto pela pintura!



E a excitação tomou conta de mim na minha primeira exposição coletiva!

Ontem fui um dia muito especial para mim, pois eu participei pela primeira vez, de uma exposição de arte na minha vida! Já estive em muitas exposições mas, nunca me imaginei participando de uma!
Ter ficado sem os quadros na minha casa foi ruim mas, vê-los expostos junto à tantos outros ontem no hall do IFPE foi algo meio mágico  para mim, expositora de primeira viagem.
Na verdade, acho que só eu era uma iniciante no grupo de alunos, todos já pintavam antes e tinham muita coisa para expor! Mas, apesar disso, sei que não fiz feio com os meus 4 quadros expostos!
Achei que o resultado final ficou maravilhoso, tudo muito colorido e harmonioso, muito melhor do que eu imaginei... O prazer de passear por entre aqueles quadros foi algo muito gostoso de sentir!
Não tinha noção de como os quadros iam ficar expostos e até demorei um pouco para achar os meus que não tinham moldura. A composição de quadros com a mesma dimensão, ficou lindo de ver!
Hoje, não pude ir pois estava fazendo correção de provas e agora, só volto lá amanhã, para curtir as últimas horas da exposição e participar de nossa confraternização.
Parece que foi ontem que pintei o primeiro quadro mas, faz mais de 3 anos já e agora, preciso melhorar minha técnica, já que o olhar crítico sempre esteve em tudo que faço, sei bem disso!
Engraçado se sentir como criança numa situação dessas, só não perdi o sono na véspera, como acontece toda vez que elas estão esperando muito por algo, como uma festa de aniversário mas, foi algo parecido, o que senti!
O prazer de explicar a criação de cada quadro para outras pessoas que não só os meus amigos que viam o quadro quando vinham na minha casa é muito grande e, já perdi a conta de quantas vezes falei sobre isso...
Sei que nunca me cansarei de falar sobre minhas obras (que são poucas ainda) e, depois dessa primeira experiência, só me resta correr para produzir novos quadros e querer uma nova exposição, que pode ser em dupla com minha amiga Leila e, por fim, uma só minha, quem sabe?

Flávia Guerra (06/12/17)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Bom dia!

Todos nós vivemos a inversão de papéis na nossa vida, isso é fato! Eu, além disso, gosto de escrever sobre isso para fazer a gente refletir um pouco sobre o assunto...



E as coisas ficam tudo ao contrário ao longo da via...

Engraçado como a gente é cuidado pelos pais e depois passa a cuidar deles e, ao vivenciar coisas diferentes é que nos damos conta de como a vida é cíclica e, muito cheia de surpresas...
Sexta feira passada, saí com meus pais e vivenciei uma situação bem diferente: eu quis vim embora e eles (minha mãe, em especial) ainda queriam curtir um pouco mais! Isso me fez lembrar que já tinha vivenciado isso inúmeras vezes, ao longo da minha vida, em muitas saídas.
Não se trata de uma vingança, claro, mas, foi falta de tino em insistir em ir numa proposta que eu desconhecia e devia ter desconfiado que não era para mim... Ficou de exemplo, apesar de saber que ainda vou dá outras furadas!
Uma amiga de mamãe chamou ela para ir numa noite de jovem guarda e eles me convidaram para ir com uma amiga que também gosta desse tipo de música e, me aventurei a aceitar.
Na véspera, minha amiga adoeceu e fiquei sem companhia e até chame outra amiga para ir comigo, o que também não deu certo e, fomos só nós três, o que estava meio fadada a ser meio fuardo!
Assim que cheguei, encontrei uma ex-aluna com o esposo e um outro casal e, fui observando o meu entorno, vendo que o ambiente estava todo tomado por casais que se conheciam de tempos atrás e, o clima era de intimidade entre eles.
Fiquei na mesa por alguns momentos para eles dançarem e ainda dancei uma musiquinha com papai mas, o fato de ficar numa mesa sozinha me deixou com muito sono e ele foi me dominando!
Não fico pedindo para vir embora de quase lugar nenhum mas, quando eu morgo, fico na minha mas, não disfarço muito, eu sei. E no intervalo das bandas, papai se alvoroçou para ir embora...
Ainda ficamos para ver a segunda banda, que era bem melhor que a primeira, mas demoramos pouco, papai já estava querendo vir embora, sei que por minha causa, o que é pior...
Além dos casais entrosados, o que chamou a minha atenção foi que na mesa do lado, tinha duas senhoras com caras novinhos, o que deixava claro, pela forma que dançavam, que eram dançarinos contratados.
Essa moda de contratar dançarinos é muito comum aqui e no país como um todo, mas ainda não quero acreditar que sou incapaz de atrair um cara para dançar comigo sem ser pago para isso!
Engraçado como eu pensei muito em como é ruim ir embora quando ainda se quer ficar num lugar. Todas as vezes que meus pais diziam: acabou a festa, vamos embora agora, era uma reclamação só!
E aí, voltamos cedo e os meus pais devem ter ficado um pouco frustrados mas, se eu tivesse dançando com o dançarino da mesa vizinha, eu ficava até o fim, sem problema algum, disso eu não tenho dúvida!  

Flávia Guerra (04/12/17)