quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Bom dia meus diletos leitores e leitoras!!!

Segue o meu último texto do ano. Agora é terminar as pendências de trabalho e cair no mundo!!! Entro de férias mas, antes disso preciso dizer à todos o quanto amo estar viva e ser feliz... Meu último convite do ano? Que todos nós possamos ser felizes e prestar muita atenção ao nosso entorno, tem muitas pessoas boas e coisas boas acontecendo e não nos apercebemos!! Pedir mais amor sempre é sempre um pedido atual e de graça!!!



E que sentimentos foram despertados em você esse ano?

Fim de ano desperta sentimentos diversos e confusos em quase todos nós, exceto naquelas pessoas insensíveis que não acham nada demais em ter fechado mais um ano, nada de excepcional aconteceu, é da vida e só...
Estava agora mesmo pensando nisso e listei mentalmente uma infinidade de sentimentos que tomaram conta de mim, alguns de forma muito superficial, outras de forma intermediária e outros de forma muito intensa, para minha alegria.
Prefiro cultivar os sentimentos positivos, sem sombra de dúvidas mas, os negativos ainda nos baqueiam em algumas situações e, cabe a nós livrarmos deles o mais naturalmente possível, manter o equilíbrio é sempre importante.
Começo falando dos ruins só por uma questão óbvia: eles depois são tomados pelos positivos ou são esquecidos a ponto de não fazer mais nenhum mal para a vida da gente, faz parte da vida! Precisamos ter sabedoria para encarar essa realidade!!
Senti um pouco de desprezo por algumas “figuras”, senti decepção por algumas pessoas ou situações, senti frustração em alguns momentos, senti medo em situações pertinentes e algumas até sem muito sentido, senti pena por algumas pessoas, senti inveja (e não era branca, que eu nunca acreditei que existe), senti desrespeito, senti angústia, senti tristeza e tantos outros sentimentos não tão bons, infelizmente...
Por outro lado, senti muito orgulho pelas pessoas e suas atitudes, fui surpreendida positivamente por algumas pessoas, senti prazer em estar e conhecer pessoas, senti alegria em viver intensamente, senti entusiasmo em fazer coisas novas, senti excitação em ajudar as pessoas (incluindo desconhecidos), senti emoção de ser amada “de graça” por muitas pessoas, senti força positiva em tomar decisões difíceis e outros tantos sentimentos bons!
E, sem sombra de dúvidas, o sentimento que mais senti no fim das contas foi o amor, a vontade de exercer o movimento na busca pela felicidade nas pequenas coisas e que nem nos damos conta... Nunca falei tanto num sentimento tão nobre.
Senti o amor por Deus, por meus pais, por meus irmãos, por meus sobrinhos, por meus amigos, por meus colegas de trabalho, por meus trabalhos, por minhas conquistas, por minha saúde e, principalmente, por ter VIDA, que é nosso bem mais precioso.
E o que eu concluo desses pensamentos todos? Que só o fato de sentir vontade de escrever sobre sentimentos me dá uma alegria pois me faz pensar que eu tenho capacidade de ordernar ideias e escrevê-las de forma “organizada”, e isso é um privilégio que às vezes nem me dou conta: tive a oportunidade de ter educação e amor na minha vida!!!
Que possamos ter muito amor e afeto por tudo que nos permeia, não só no final do ano mas, o ano todo, o tempo todo, a cada atitude que tomamos, afinal de contas ter sentimentos nos tempos de superficialidade é algo muito bom, concordam comigo?

Flávia Guerra (17/12/15)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Boa noite leitores e leitoras!!!

Novela não é cultura mas, tem umas cenas que fazem a gente refletir sobre algumas coisas...




Algumas vezes, as novelas fazem cenas bem reais...


Eu não acompanho nenhuma novela faz tempo, mas, confesso que já fiz anos atrás, não vou mentir! Mas, ultimamente elas andam bem imbecis, com conteúdos duvidosos, semeando ódio, traição, inveja, cobiça e muitos temas polêmicos sem muito propósito.
Algumas poucas vezes, vejo uns capítulos da novela das seis, Além do Tempo, que era de época e, isso me seduz por causa do figurino. Ela tem uma proposta diferente, avançou no tempo e os personagens tiveram uma nova fase, foi até ousado e questionável!
Vi nos comerciais sobre a separação do casal protagonista e sabia que isso ia render umas cenas bem polêmicas, o que realmente aconteceu agora. A personagem feminina forja uma gravidez quando vê que está perdendo o marido e solta a bomba para ele e a família.
Isso acontece exatamente na mesma época em que ele decide lutar pelo amor de outra mulher, que ele já se envolveu no passado e está apaixonado e, eles começam a vivem um drama ao saber da gravidez da esposa dele.
A veracidade da cena, ele falando que vai se separar da esposa e que está apaixonado por outra mulher e ela gritando histérica, dizendo que não vai aceitar aquilo, que vai ser um carma na vida dele, chorando de forma bem exagerada foi muito real.
Ele querendo contornar e ela sem escutar nada, me fez imaginar quantos casais não passaram por uma situação igual ou muito similar à essa? E depois, ela chamando o filho dela e fazendo a caveira do cara para o filho, dizendo que ele ia abandoná-los (ela, o filho e o bebê) de forma bem irresponsável, foi muito verídica.
Depois, as cenas do noivo da personagem que ele quer ficar fazendo chantagens com uma amiga da noiva dele, ele dizendo também quer se ela acabar a relação, ele não vai aceitar, fazendo drama, tudo muito facilmente encontrado na vida real.
Todas as cenas foram muito boas e mostram um pouco dessa loucura que está o excesso do sentimento de posse, de pais e mães pelos filhos, dos amigos pelos outros amigos e, principalmente de mulheres pelos homens e vice e versa, uma coisa bizarra de entender!!!
É impressionante como algumas pessoas andam malucas, acham que o outro nunca pode sair daquela relação, que vão se matar ou morrer se o outro não a quiser mais, que não aceitam que os sentimentos podem mudar ao longo do tempo, que as pessoas podem se desgostar do outro, por infinitas razões.
Para quem acompanhou a cena e viveu uma separação nada amigável, duvido que não tenha se identificado com o texto falado, foi muito próximo de tudo que acontece na vida real, esse momento foi bem interessante, diria que foi um dos poucos momentos de ficção que a vida de não-ficção foi sobreposta na cena.
Mentalmente, vi essa situação sendo revivida, contado por alguns amigos e amigas, cada um acreditando na sua verdade e dizendo que sempre estão certos na decisão que tomaram e que o outro é que não quer ceder e ajudar na tomada da decisão...
Depois, teve uma cena também bem real, a amiga contando para a outra de como tinha sido mágica a noite com o cara que estava paquerando-a fazia tempo e ele nunca queria ceder. Ela dizendo quanto ele era romântico sem ser piegas, engraçado, interessante mas, que não queria se apaixonar, que o amor só levava ao sofrimento.
E a outra personagem dizendo que não, que apesar de tudo, o amor devia sim ser vivido, que era muito bom poder amar alguém. Isso é uma análise que todo mundo faz, a gente (quase) sempre sofre e promete que não vai se apaixonar de novo e quando vê, está empolgada de novo por um novo amor, até que ele te decepcione e assim siga o ciclo (ou não, em alguns finais felizes, claro!)...
E hoje, eu vivenciei que a vida real está muito envolvida com a ficção, que muito do que se passa na telinha é extraído com muita proximidade da vida de nós, meros mortais, de forma tão intensa que nem nos damos conta, afinal, na novela é “de mentirinha”, né?

Flávia Guerra (02/12/15)