terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Boa tarde leitores!!

Segue textinho curto que concluí outro dia e cá venho dividi-lo com vocês... Claro que se eu encontrasse um fardado do naipe desses galãs, mudaria minha opinião mas, como nunca achei, continuo sem me sentir atraída pelos fardados...Em breve, espero ter muitas ideias advindas do carnaval, a maior festa popular do nosso país que tanto muda nossa rotina!!!
Uma excelente semana para todos!!!


Théo (Rodrigo Lombardi, à esq.), Ciro (Sidney Sampaio, centro) e Élcio (Murilo Rosa, à dir.) são admirados por mulheres que assistem a "Salve Jorge". Muitas associam a farda à virilidade, diz terapeuta sexual
 

Eu nunca tive tara por homem fardado, e agora então...

Há um tempo atrás um delegado daqui de Pernambuco (ou cargo maior, que não lembro bem) andou fazendo declarações sobre as mulheres, que elas perdiam a cabeça por um homem fardado e a repercussão dessa fala dele foi péssima, eu inclusive também falei mal do discurso dele...

Pensei um pouco sobre o assunto mas, só agora resolvi escrever sobre o tema, que sinceramente não me traz nem boas lembranças mas, tudo bem, o passado é um coisa que não podemos mudar, isso se chama futuro, né???

Eu já havia falado de outras pessoas que ficam caídas por homens de farda, para alguns é quase uma tara mas, eu sinceramente nunca tive e agora é que não quero mesmo ninguém que use farda!!!

Claro que não posso generalizar que todos os militares são pessoas de difícil convívio, que tem muitos problemas e coisas que não sejam agradáveis para se relacionar, isso seria bem injusto.

A verdade é que namorei um militar por quase 6 meses e não o vi fardado uma única vez, nem pedi para vê-lo nunca. Daí, concluo que não tenho tara por farda, acho que nunca terei...

Conhecer homens bem vestidos e bem cheirosos pode ser considerado uma tara por mim mas, claro que nada disso vale a pena quando o cara abre a boca e só fala besteira, aí não tem beleza certa...

Talvez um militar da marinha, todo de branco e com um corpo bem organizado, chame a minha atenção porém, reconheço que nunca fui de paquerar militares, sempre achei que eram muito cheios de mistérios que não poderia desvendar, sei lá o que é mas, isso é uma lembrança que eu não tenho durante toda a minha vida.

Lembro de já ter deixado um marinheiro interessado em mim, lá na tempo de escola mas, eu não fiquei nada animada com a investida dele, deixei-o sem muita expectativa, acho que ele era muito insosso...

A verdade é que estou convicta que esse lance de farda é muito relativo, talvez faça a cabeça de algumas pessoas e tem realmente um lado de tara que eu não captei bem...

Flávia Guerra (13/02/14)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Prezados leitores, bom dia!!!

Minhas saídas dançantes sempre rendem novos textos, a última rende logo dois... Depois procuro uma foto relacionada ao fato para ilustrar, como sempre faço!!




Conheci um homem que agiu como mulher, isso é inédito!!!

Eu sempre ouço os homens reclamarem que as mulheres são muito ansiosas, pegajosas e que ficam encharcando o juízo deles, por isso que eles se abusam da gente, que “fogem” mesmo desse tipo de comportamento.
Quase nunca os homens fazem isso mas, acreditem: eu achei um homem que agiu assim!!! Ele me conheceu num forró e no fim da noite pediu meu telefone já dizendo: você vai dizer que vou pegar meu número e eu não vou te ligar!!! E eu logo retruquei: se você não ligar, não posso fazer nada!!!
Ele já foi logo fazendo planos de irmos à outro forró e comentei de um que tem perto da casa dele e ele logo sugeriu: podemos ir almoçar no Riomar, depois pegamos um cineminha e de lá vamos para o forró!!! Eu claro, logo questionei: não era um forró? Virou “combo” foi? 
Aí ele me ligou no outro dia, e no outro dia e no outro dia e, nesse último telefonema, passou quase três horas comigo e quando eu disse que ia desligar, ele quase implorou para eu não desligar, que não era todo dia que se encontra uma mulher interessante e ficou numa conversa para boi dormir.
Aí depois dele ter falado horrores comigo, achou pouco e ligou de novo para dizer que já tinha chegado em casa, como se eu estivesse cobrando alguma satisfação de dele!!! Já comecei a ficar cabreira com esse comportamento...
No quarto dia, eu mal entrei no face on line e ele já estava lá, parece que de plantão e logo me escreveu, perguntado se poderia me ligar a noite e eu deixei para ver se ele mesmo se enforcaria com conversas muito bobas pois, é o que os homens tendem a fazer quando falam demais...
Combinamos ao final que no outro dia eu ligaria e assim o fiz. Falei bem rapidinho e disse que estava ocupada e ele disse que também estava e que eu poderia ligar depois então. Disse que não ligaria mais e que no outro dia ia sair com as minhas amigas e, provavelmente não nos falaríamos de novo, tentando deixar que ele sentisse que eu não gostava muito desse controle de quem nem conheço.
E o pior é que nesse quinto telefonema, ele já atendendo e dizendo: Oi coração!!! Eu realmente fiquei bem constrangida com aquele excesso de intimidade e já estava achando bem invasivo esse jeito dele.
Era um tal de minha linda, meu bem, minha isso e minha aquilo que fui me estressando e estava doida para dá um fora, como é de costume quando não gosto de algo, todo mundo que me conhece sabe que faço mesmo...
Mas, ainda teve o ápice, que foi quando entrei no face e ele na mesma hora puxou conversa, perguntando se eu queria ligar para ele, aí eu tive que falar: combinamos que não nos falaríamos hoje e sou uma mulher de palavra, para não ser muito indelicada!
Enfim, conversamos mais um pouco para eu tentar ver se conseguia fazer esse menino ser meu amigo mas, realmente não deu, ele estava insistindo demais, sendo muito mulher, criando expectativa de tudo que eu falava, foi muito constrangedor!!
E aí, eu deixei ele meio de standy by, e da última vez que ele me ligou, disse que estava realmente muito ocupada e ele pediu para eu ligar quando tivesse um tempinho. Claro que não liguei mais, não gostei da forma como ele me cercou, ficou invasivo demais, nunca vi isso antes...
Para completar, ele fez uma grande indelicadeza, no meu ponto de vista. Mesmo que os homens tenham muita certeza da idade que a mulher que eles conheceram (e acharam interessante, pois ficaram ligando muito!!!) tem, nunca devem falar isso, sempre mintam!
Quando eu perguntei: sabe quantos anos eu tenho? Ele disse na lata: 40 anos. Eu disse que era quase isso mas, se eu fosse ele tinha diminuído uns 5 anos pelo menos para tentar fazer uma média, claro!!!
Concluí que quando eu conhecer algum homem que eu ache interessante, jamais vou ficar colando nele, ligando muito, perguntando se ele vai ter tempo para mim, essas coisas que as mulheres fazem mas, que é muito chato, reconheço!!
Só era bom que os homens encontrassem um meio termo, nem agissem de forma pegajosa (Oi meu docinho, meu coração, meu quindim, isso morga!!!), nem fossem tão dementes (ligar a cada 3 dias achando que está bom demais da conta!!) conosco. Será que isso é algo surreal de ser pedido?? Espero que não pois, eu ainda acredito no bom senso...


Flávia Guerra (17/02/14)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Olá diletos leitores!!!

Já estou com novo texto na agulha e, venho logo postar para difundir minha divagações sobre a vida... Quem gosta de arte verdadeira, talvez não me entenda mas, respeito muito o trabalho de toda artista e sei como é difícil fazer nome no mercado!!! A ilustração desses dois quadros "tipo" Romero Brito, enfeitam meu quarto e como gosto de admirá-los, mesmo não sendo verdadeiro... O que importa é gostar de coisas belas e isso eu sei fazer bem, garanto!!!





Posso não ter dinheiro mas, bom gosto, com certeza...


Eu nunca tive dinheiro fácil na minha vida mas, também nunca fui uma pessoa que diz muitas vezes: não posso sair hoje por que estou lisa e liso dorme, graças a Deus!!! Considero-me equilibrada financeiramente.
Desde que comecei a ganhar o dinheiro de meus trabalhos, administro-o com uma certa maestria e como me encho de orgulho disso... Claro que isso é reflexo da forma como meus pais passaram a ideia de dinheiro e gasto consciente do mesmo, não tenho dúvidas e agradeço a eles por isso.
Passei uma época meio apertada do ponto de vista financeiro quando comprei meu apartamento, porém quem não se sacrifica para ter um imóvel nos dias atuais?
O máximo que tinha comprado de caro assim que ganhei minha primeira bolsa de iniciação científica foram minhas próprias roupas e sapatos, depois consegui comprar a minha primeira bicicleta, depois os móveis de meu quarto, depois meu carro e, por fim, o meu tão sonhado imóvel.
Se eu dissesse que foi fácil estaria mentindo mas, foi até menos dolorido do que pensei. Fiquei sem poder viajar na frequência que gosto, parei de comprar roupas e sapatos e comecei a focar em outros bens como geladeira, fogão, sofá, TV, etc, para poder torná-lo “habitável”.
Na montagem de meu apê vi cada móvel lindo mas, de preços exorbitantes, que me faziam voltar atrás rapidinho pois, sempre fui coerente nas minhas compras, nada que não coubesse no meu orçamento ia me encantar.
Ontem, recebi a visita de uma amiga de trabalho e logo fez o comentário: você gosta muito de Romero Brito, né? Realmente tenho uma paixão por peças coloridas e o trabalho dele é de uma beleza ímpar, pena que as peças dele sejam tão cara mas, é a arte dele e não discuto o que é paga por ela.
Bom, como não tenho dinheiro para comprar as peças dele, procurei comprar peças de outros artistas que tem o estilo dele e fiz minha pequena coleção de obras “tipo Romero Brito”, como o quadro da sala, os quadros do quarto, o relógio da cozinha e o porta-chaves.
Não comprei meu sofá em nenhuma loja renomada mas, adorei o produto final e sei que meu queridinho é muito vistoso e não quero pensar em outra peça no lugar dele tão cedo...
Isso tudo me leva a pensar que posso não ter dinheiro para comprar peças de locais muito renomados mas, acredito que o problema não é ter dinheiro, e sim bom gosto e estilo, e isso eu tenho, afinal sei enxergar peças bonitas com uma certa facilidade.
Talvez quando eu tiver muito dinheiro (se é que vou ter) um dia, eu me dê ao luxo de comprar um Romero Brito verdadeiro mas, se não comprar, tudo bem, as minhas réplicas já me deixam feliz e deixam minha casa com o colorido que eu prezo numa casa de um pessoa “colorida” como eu!!!

Flávia Guerra (09/02/14) 

   

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Boa tarde, prezados leitores!!!!

Escrevo excepcionalmente no sábado que é para aproveitar que muitos tem tempo livre para atividades como a leitura e darem uma lida na minha nova aventura literária, que chamam de crônica...



Enfim, fui na minha primeira prévia de carnaval de 2014

Reconheço que ando ficando muita chata, muito mais seletiva nas minhas saídas e isso é uma consequência da mudança das prioridades da vida, nunca tive isso tão claro e pouco traumático na minha vida.
Ainda tenho uma paixão por algumas festas como o São João, por exemplo, para mim, é a melhor festa do ano... Não curto muito carnaval mas, é uma festa de uma grandiosidade e alegria indiscutíveis.
Eu só curti carnaval quando namorei um “alucinado” pela folia momesca, pois era meio complicado deixá-lo ir sozinho para o frejo e ficar em casa esperando um enfeite na minha cabeça, né???
Hoje em dia, brincar carnaval ou ir passar no campo ou na praia, para mim tanto faz, eu nunca tive nenhum “piti” se não for ver a folia, na verdade, prefiro ver as prévias, do que o carnaval propriamente dito...
Fui por uns 3 anos no Baile Municipal, 1 ano no Balmasqué e em alguns eventos antes da folia mas, ainda não tinha ido aos ensaios do Galo da Madrugada na sede do bloco na famosa Rua da Concórdia, apesar de sempre ter tido vontade de ir.
Como minha mãe tem uma amiga que dança no Bloco das Ilusões e está indo todo sábado para esse ensaio, ela ficou motivada a ir olhar e eu já tinha combinado com uma colega que também queria levar a mãe.  
Atrapalhadas no horário de saída a parte, a saída foi muito boa, encontrei de cara uma amiga que não via há anos e depois encontrei uma aluna, como é de praxi sempre que eu saio...
Lá, num ambiente climatizado, super agradável, com música de qualidade, comida e bebidas com preço bem razoáveis, eu me dei ao luxo de frevar como há tempos não fazia, como eu “pinotei” ao som mais genuinamente pernambucano que temos...
Na verdade, não dá para dançar tanto tempo seguido, pois o frevo é um ritmo exageradamente cansativo e depois confesso que fiquei só na “dancinha” de miss (com o dedinho para cima, sabem como é???), já estava exaurida de meus exageros.
Acho que muito tempo sem frevar me deixou meio destreinada, por que eu contabilizei uns três chutes nos garçons que passavam perto de minha mesa, eles já deviam estar estressados comigo!!!
E o mais interessante foi observar a diversidade de idades num mesmo espaço, de vovozinhas com 94, 95 anos até adolescentes e crianças dançando no mesmo salão e com a mesma alegria de curtir o carnaval, isso foi muito legal.
O que vale, no fim das contas, é que fiz um programa muito bom, que pretendo repetir até o carnaval chegar e ainda tenho uma lista de pessoas que quero levar comigo pois, tenho certeza que vão amar como eu amei e passarão a semana cantarolando frevo como eu fiquei.


Flávia Guerra (08/02/14) 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Bom dia leitores!!!!

Lá vai o início da semana novamente chegando e, com ele, meu novo texto... Excelente semana para todos e até breve.



A visão das crianças sobre arte é muito interessante

Já levei muito meus sobrinhos para conhecer museus e parques e, acho engraçado os comentários que saem dessas criaturas, quase me matam de vergonha algumas vezes mas, é tão espontâneo, que não dá para não achar inusitado e engraçado o que eles dizem...

Uns anos atrás eu levei meu sobrinho mais velho no Museu do Estado e depois de ver muitos quadros bonitos, peças lindas eu perguntei para ele o que ele mais tinha gostado e ele soltou a inesperada resposta: o elevador panorâmico (paixão dele até hoje)!!!

Muitas vezes, quase obriguei os pequenos a irem ao museu que eu queria muito e eles não, como foi na ida ao MALBA lá Argentina mas, no final todo mundo curtiu e ninguém reclamou da “obrigação”...

Nessa última viagem ao Rio, fomos em 3 museus e no primeiro, meu sobrinho de 8 anos foi de cara, seduzido com a exposição com luzes em várias dimensões, era realmente interessante, apesar de nos deixar muitas vezes um tanto tonta, por causa da escuridão.

No outro museu, havia uma exposição não muito empolgante mas, como a arquitetura era tão bela, que valeu mais a pena conhecer o espaço, do que admirar as obras em si.

No penúltimo museu que visitamos havia uma instalação que tinha uma TV quebrada, um pedaço de bacia sanitária, um monte de entulhos dispostos de forma organizada mas, era entulho e, naquele contexto, uma obra de arte...

Meu sobrinho olhou para aquilo e lançou a pérola: isso é arte, titia? Então na minha escola está cheia de arte e nem é um museu!!

Realmente é bem abstrato entender o que os artistas querem dizer com algumas obras. Depois, olhando outras peças como quadros, vimos uns que só a misericórdia divina pra entender o que significava, aí eles diziam: Luluca e Lilice (as primas pequenas de 4 e 3 anos) pintavam um quando desses ou melhor até!!!    

No fim de nossa última visita, concluo que visitar museus é muito bom, intrigante, educativo e, indo com crianças, pode ser também engraçado, pelo menos com meus sobrinhos, sempre é...
 

Flávia Guerra (03/02/14)